Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, setembro 26
IMPASSE
Talks Implode During a Day of Chaos
A pouco mais de um mês das presidenciais os Estado Unidos da América estão à beira de uma crise de resultados imprevisíveis para si próprios e para o mundo. Não se pode antecipar o acto eleitoral? Não! Não se pode adiar a crise? Não! É daquelas situações que mereciam uma cimeira nos Açores! Já se esqueceram?
A pouco mais de um mês das presidenciais os Estado Unidos da América estão à beira de uma crise de resultados imprevisíveis para si próprios e para o mundo. Não se pode antecipar o acto eleitoral? Não! Não se pode adiar a crise? Não! É daquelas situações que mereciam uma cimeira nos Açores! Já se esqueceram?
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MES – Os dirigentes eleitos no I Congresso (IV)
21 e 22 de Dezembro de 1974 - Aula Magna da Cidade Universitária
Retornando ao objectivo inicial deste conjunto de crónicas é evidente que nenhum dos subscritores do documento referido no post «MES - O DOCUMENTO DA RUPTURA DO GRUPO DE JORGE SAMPAIO NO I CONGRESSO (III)» integrou os órgãos dirigentes saídos do I Congresso por terem abandonado o Movimento ou, numa versão politicamente mais distanciada, o Movimento os ter abandonado a eles. Mas nem por isso deixaram de ficar para a história como dirigentes do MES pois, na realidade, o foram, em plenitude, no período que antecedeu o I Congresso.
Finalmente os dirigentes que foram eleitos pelo I Congresso para a «Comissão Política Nacional», «o organismo dirigente máximo do MES entre Congressos», podem ser vistos, sentados, na mesa da sessão de encerramento do Congresso: Jerónimo Franco, Fernando Ribeiro Mendes (*), Afonso de Barros (*), Carlos Pratas, Augusto Mateus (*), José Dias, Nuno Teotónio Pereira (*), Rogério de Jesus (*), Francisco Farrica (*) e António Machado.
Foram também eleitos para a CPN outro grupo de dirigentes, que também tomaram lugar na mesa, embora não surjam nesta fotografia: Edilberto Moço (*), Paulo Bárcia (Didas), Vítor Wengorovius (*), Marcolino Abrantes (*), Luís Martins (*), Vítor Silva (*) e Celso Cruzeiro (*) [1] [2].
E, finalmente, foram eleitos para a CPN outro grupo de dirigentes, cujos nomes, não foram tornados públicos: João Mário Anjos (*), Eduardo Graça (*) e Eduardo Ferro Rodrigues (*), no meu caso e no do João Mário, por termos cessado o cumprimento do serviço militar, havia poucas semanas, e no caso do Ferro Rodrigues por estar, à data do Congresso, a cumprir serviço militar.
Julgo ainda interessante fazer uma referência ao pano de fundo do I Congresso que foi desenhado, em parte, com os pés. Queríamos fazer transbordar o símbolo do seu círculo fechado, subvertê-lo, criar uma imagem de movimento, mostrar um partido como lugar de caminhada e de encontro, um lugar de todas as utopias.
A Luísa Ivo que, amavelmente, me enviou a fotografia acrescentou alguns detalhes: «o congresso iniciou-se sem o pano; estive com o Tolas, durante essa manhã, a continuar ou a terminar a pintura. A Mafalda controlava o processo. A uma certa altura eu e ele decidimos que deveriam aparecer mais marcas de pés a entrar para o círculo do que a sair. Então ele molhou os pés na tinta, foi até ao centro, fez o pino e saiu a caminhar com as mãos no chão e os pés para cima… Só nessa altura soube que ele praticava ginástica a um nível muito avançado!».
A fotografia fixa um momento da sessão de encerramento, no dia 22 de Dezembro de 1974, no qual está em palco Rossana Rossanda, consagrada dirigente da esquerda italiana, representante do movimento IL Manifesto, acompanhada, ao que me parece, por Manuel Braga da Cruz que traduzia o seu discurso para português.
Rossana, tal como Luciana Castellina, visitaram Portugal, mais do que uma vez no período da revolução, ao contrário de Lúcio Magri e de Luigi Pintor, todos do mesmo grupo de dissidentes do PCI, fundadores do IL Manifesto.
[1] Esta lista de membros da CPN foi fixada após ter sido, por mim, cotejada com outras fontes. O facto de integrar 20 elementos faz crer que corresponde a uma das alternativas que constam da «proposta de bases estatutárias» apresentada ao Congresso.
[2] Assinalo com (*) os nomes que tendo pertencido à CPN, eleita no I Congresso, transitaram para o Comité Central eleito no II Congresso, realizado em Fevereiro de 1976.
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quinta-feira, setembro 25
PRESIDENCIAIS AMERICANAS AO RUBRO
Os dias da política americana estão ao rubro. No centro da crise as eleições presidenciais marcam o ritmo: parece que os republicanos vão sair a perder.
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quarta-feira, setembro 24
A TRAGÉDIA DO SILÊNCIO
Mark Power – FINLAND
Matti Saari foi interrogado pela polícia mas não lhe foi tirada a arma - Massacre na Finlândia foi anunciado num vídeo colocado no YouTube
Desde que tomei conhecimento deste massacre e no rumorejar dos ecos que todas as tragédias provocam, em particular, quando passadas longe, apeteceu-me tecer um comentário. O assunto é delicado!
A Finlândia é um país sempre apresentado como um modelo em muitas áreas incluindo a da educação. Afinal reparem nos detalhes da notícia. Que lições se podem retirar dela para a nossa realidade? E que conclusões? E que comparações? As autoridades, formais e mediáticas, que sempre peroram acerca da matéria da segurança nas escolas, que eu tenha reparado, estão caladas quem nem ratos!
Faz-me citar uma frase de Camus, tomada como epígrafe de uma tese que descobri e ando a ler: “Se a revolta pudesse fundar uma filosofia seria uma filosofia dos limites, da ignorância calculada e do risco. Aquele que não pode tudo saber não pode tudo matar.” (CAMUS, A. - L´Homme Révolté. Essais.)
Matti Saari foi interrogado pela polícia mas não lhe foi tirada a arma - Massacre na Finlândia foi anunciado num vídeo colocado no YouTube
Desde que tomei conhecimento deste massacre e no rumorejar dos ecos que todas as tragédias provocam, em particular, quando passadas longe, apeteceu-me tecer um comentário. O assunto é delicado!
A Finlândia é um país sempre apresentado como um modelo em muitas áreas incluindo a da educação. Afinal reparem nos detalhes da notícia. Que lições se podem retirar dela para a nossa realidade? E que conclusões? E que comparações? As autoridades, formais e mediáticas, que sempre peroram acerca da matéria da segurança nas escolas, que eu tenha reparado, estão caladas quem nem ratos!
Faz-me citar uma frase de Camus, tomada como epígrafe de uma tese que descobri e ando a ler: “Se a revolta pudesse fundar uma filosofia seria uma filosofia dos limites, da ignorância calculada e do risco. Aquele que não pode tudo saber não pode tudo matar.” (CAMUS, A. - L´Homme Révolté. Essais.)
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Há uma questão importante a assinalar. Na Finlândia, devido à tradição da caça, a licença de porte de arma é bastante comum (a percentagem da população com licença de porte de arma é a mais alta da Europa) (depois do primeiro massacre numa escola - em Novembro de 2007 -, foi proposta uma lei que limitava a licença a maiores de 15 anos, mas esta não foi aprovada na assembleia nacional!) Nos EUA, os argumentos são distintos. Mas o resultado é o mesmo. Em comum, a motivação: depressão, isolamento, atracção por rituais satânicos celebrados por bandas neo-góticas e esquizóides. De qualquer forma, a elevada qualidade de vida dos países nórdicos sempre teve esse trágico efeito perverso: uma das mais altas taxas de suicídio juvenil.Mais uma vez, Camus (O Mito de Sisifo): «Mas só há um mundo. A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra. São inseparáveis. O erro seria dizer que a felicidade nasce forçosamente da descoberta absurda. Acontece também que o sentimento do absurdo nasça da felicidade.» MRF
Há uma questão importante a assinalar. Na Finlândia, devido à tradição da caça, a licença de porte de arma é bastante comum (a percentagem da população com licença de porte de arma é a mais alta da Europa) (depois do primeiro massacre numa escola - em Novembro de 2007 -, foi proposta uma lei que limitava a licença a maiores de 15 anos, mas esta não foi aprovada na assembleia nacional!) Nos EUA, os argumentos são distintos. Mas o resultado é o mesmo. Em comum, a motivação: depressão, isolamento, atracção por rituais satânicos celebrados por bandas neo-góticas e esquizóides. De qualquer forma, a elevada qualidade de vida dos países nórdicos sempre teve esse trágico efeito perverso: uma das mais altas taxas de suicídio juvenil.Mais uma vez, Camus (O Mito de Sisifo): «Mas só há um mundo. A felicidade e o absurdo são dois filhos da mesma terra. São inseparáveis. O erro seria dizer que a felicidade nasce forçosamente da descoberta absurda. Acontece também que o sentimento do absurdo nasça da felicidade.» MRF
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Aconselho a socióloga MRF a consultar as estatísticas de suicídio que, de há muito tempo a esta parte, indicam os países centrais da Europa como aqueles que têm maior taxa de suicídio. Essa da elevada qualidade de vida dos países nórdicos ter um efeito perverso é, como deve saber, um "cliché".
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escandinavo, não é "cliché". O fenómeno é complexo, não existem leis gerais, mas há de facto tendência para elevadas taxas de suicídio em países desenvolvidos e que, aparentemente, são bem sucedidos na integração social dos jovens. Na Finlândia, mais de 90%dos jovens termina a escolaridade obrigatória, mas a taxa de suicídio por 100000 habitantes é de 23.4 (valor para o total da população). Devolvo pois a sugestão de consulta a alguns dados estatísticos:1. http://www.tu-importas.com/geral/DadosEstatisticos.asp2. http://www.mat.uc.pt/~guy/psiedu1/Suicidio.pdf (página 25)Sendo que, como é óbvio, o suicídio é um fenómeno que exige uma análise multifactorial: os factores socio-económicos são relevantes, mas os culturais e religiosos participam fortemente nas representações colectivas do suicídio, condicionando por isso os comportamentos. (E) Não estou a considerar factores de natureza distinta: clima, nº de horas do dia com luz, etc.. - nem o factor biológico (propensão genética ou hereditária, género, etc.) MRF
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terça-feira, setembro 23
A MINHA ESCOLA
Fotografia “A Defesa de Faro”
Esta é a Escola que, antigamente, se chamava “Escola Primária de S. Luís”, em Faro, a qual frequentei entre a 1ª e a 4ª classes. Salvo no primeiro dia de aulas fazia, quase sempre, sozinho o caminho a pé, de ida e regresso, entre a minha casa, na Rua Coelho de Melo, e a escola. Desenho na memória as ruas de terra batida, as paredes brancas e o rosto das gentes que comigo se cruzavam. Às vezes, ao longo da caminhada, falava comigo próprio, em voz alta, e preocupava-me quando me apercebia que alguém dava por isso. O que haviam de pensar? A nostalgia do passado não colide, obrigatoriamente, com os desejos do futuro. Passados muitos anos aquela continua a ser a minha escola mas, ao que parece, transformou-se numa escola nova. No mesmo espaço, mas noutro tempo que é o nosso.
Esta é a Escola que, antigamente, se chamava “Escola Primária de S. Luís”, em Faro, a qual frequentei entre a 1ª e a 4ª classes. Salvo no primeiro dia de aulas fazia, quase sempre, sozinho o caminho a pé, de ida e regresso, entre a minha casa, na Rua Coelho de Melo, e a escola. Desenho na memória as ruas de terra batida, as paredes brancas e o rosto das gentes que comigo se cruzavam. Às vezes, ao longo da caminhada, falava comigo próprio, em voz alta, e preocupava-me quando me apercebia que alguém dava por isso. O que haviam de pensar? A nostalgia do passado não colide, obrigatoriamente, com os desejos do futuro. Passados muitos anos aquela continua a ser a minha escola mas, ao que parece, transformou-se numa escola nova. No mesmo espaço, mas noutro tempo que é o nosso.
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segunda-feira, setembro 22
domingo, setembro 21
sábado, setembro 20
GESTOS E CONTRADIÇÕES
Não sei o que move a senhora. Desconheço as profundezas das suas amizades, fortuna e arte. Este gesto de apoio ao partido Trabalhista, numa época em que este passa por grandes dificuldades, tem a grandeza do desprendimento. Ela deve saber que existem 99% de probabilidades dos Trabalhistas perderem as próximas eleições. Mas a defesa das suas convicções fala mais alto. E a sua fortuna, para a qual eu também contribuí, permite-lhe antecipar o voto com um cheque. Não está, afinal, o capitalismo em vias de ser salvo pelos princípios do socialismo?
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AS ESCOLHAS DE 2009
Para aqueles que, na direita e na esquerda, ainda se mantêm fiéis à exigência ética na política é interessante acompanhar as escolhas dos candidatos para as próximas eleições de 2009 – europeias, autárquicas e legislativas. Os casos das Câmaras de Lisboa e Porto, e as escolhas dos respectivos candidatos (ou candidatas), em particular, por parte do PS e PSD, são o melhor indicador para avaliar da qualidade da nossa democracia.
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sexta-feira, setembro 19
MES - O documento da ruptura do grupo de Jorge Sampaio no I Congresso (III)
I Congresso do MES – 21 e 22 de Dezembro de 1974 – Aula Magna da Cidade Universitária
(Publicado originalmente nos Caminhos da Memória)
Pretendia abordar, tão só, a temática dos dirigentes fundadores do MES, neste caso os que foram eleitos no I Congresso, realizado nos dias 21 e 22 de Dezembro de 1974, na Aula Magna da Cidade Universitária, de Lisboa. Mas, neste caso, terei que ser um pouco mais extenso já que o I Congresso, como é do conhecimento geral, foi marcado pela cisão protagonizada pelo grupo que viria a dar origem ao GIS (“Grupo de Intervenção Socialista”).
Esse conjunto de activistas do MES apresentaram ao Congresso um longo, e muito bem estruturado, documento intitulado: “O MES E A ACTUAL FASE DA LUTA REVOLUCIONÁRIA – AS TAREFAS IMEDIATAS DO MOVIMENTO”, datado de 30 Novembro de 1974, subscrito por Armando Trigo e Abreu, César Oliveira, Francisco Soares, Joaquim Mestre, João Benard da Costa, João Cravinho, Jorge Sampaio, José Manuel Galvão Teles e Nuno Brederode Santos.
Reli, quase 34 anos depois, com os olhos de hoje, as 39 páginas (3 delas quase ilegíveis) do documento em apreço e senti uma inesperada sensação de espanto e perplexidade acerca das razões dessa ruptura protagonizada por algumas das personalidades mais proeminentes da esquerda portuguesa.
Serei o mais breve possível, atendendo, em particular, à natureza deste meio, tomando como base desta reflexão o reencontro tardio com um documento que pairava na minha memória e que logo na apresentação toma todos os cuidados sendo apresentado, pelos seus autores, como base de uma iniciativa destinada a “contribuir para o debate interno com vista à preparação do Congresso”.
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quinta-feira, setembro 18
"RISCO MORAL"
Bill Kane
De uma série de posts curtos de Vital Moreira acerca da crise financeira – e o mais que ela esconde – sublinho "Risco moral" : O que revolta nestas operações de "resgate" público de companhias privadas em dificuldades é o prémio aos prevaricadores que elas envolvem, salvando da ruína quem deliberadamente correu riscos excessivos e daí retirou pingues lucros, enquanto duraram, e que agora é salvo dos efeitos nefastos da crise por uma intervenção providencial do Estado. Benefícios para os privados, perdas para o público (…) não posso estar mais de acordo!
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quarta-feira, setembro 17
Jornada de protesto contra aumento combustíveis - vamos a isso!
DECO estuda jornada de protesto contra aumento combustíveis
A associação de defesa do Consumidor DECO está a estudar a convocação de uma jornada nacional de protesto contra os aumentos de preços dos combustíveis, apesar do preço do petróleo estar em queda nos mercados internacionais.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da associação, Jorge Morgado, revelou que a DECO tem recebido «largas centenas de queixas» de consumidores sobre esta situação, «especialmente ao longo do dia de hoje».
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A associação de defesa do Consumidor DECO está a estudar a convocação de uma jornada nacional de protesto contra os aumentos de preços dos combustíveis, apesar do preço do petróleo estar em queda nos mercados internacionais.
Em declarações à agência Lusa, o secretário-geral da associação, Jorge Morgado, revelou que a DECO tem recebido «largas centenas de queixas» de consumidores sobre esta situação, «especialmente ao longo do dia de hoje».
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"RISCO MORAL"
De uma série de posts curtos de Vital Moreira acerca da crise financeira – e o mais que ela esconde – sublinho "Risco moral": O que revolta nestas operações de "resgate" público de companhias privadas em dificuldades é o prémio aos prevaricadores que elas envolvem, salvando da ruína quem deliberadamente correu riscos excessivos e daí retirou pingues lucros, enquanto duraram, e que agora é salvo dos efeitos nefastos da crise por uma intervenção providencial do Estado. Benefícios para os privados, perdas para o público (…) não posso estar mais de acordo!
"RISCO MORAL"
De uma série de posts curtos de Vital Moreira acerca da crise financeira – e o mais que ela esconde – sublinho "Risco moral": O que revolta nestas operações de "resgate" público de companhias privadas em dificuldades é o prémio aos prevaricadores que elas envolvem, salvando da ruína quem deliberadamente correu riscos excessivos e daí retirou pingues lucros, enquanto duraram, e que agora é salvo dos efeitos nefastos da crise por uma intervenção providencial do Estado. Benefícios para os privados, perdas para o público (…) não posso estar mais de acordo!
AS GASOLINEIRAS BRINCAM COM O FOGO
Combustíveis:Tendência de preços tem de ser de descida com quebra no petróleo - Manuel Pinho
Hoje fui obrigado a abastecer, por acaso, na Repsol que ficava em caminho. Gasóleo: € 1,308/litro. Tudo na mesma. Acompanhando as preocupações do Senhor ministro Pinho: a paciência tem limites para o absurdo deste filme, fora da ficção.
Hoje fui obrigado a abastecer, por acaso, na Repsol que ficava em caminho. Gasóleo: € 1,308/litro. Tudo na mesma. Acompanhando as preocupações do Senhor ministro Pinho: a paciência tem limites para o absurdo deste filme, fora da ficção.
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