Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, agosto 31
segunda-feira, agosto 27
domingo, agosto 26
sábado, agosto 25
sexta-feira, agosto 24
quinta-feira, agosto 23
quarta-feira, agosto 22
terça-feira, agosto 21
segunda-feira, agosto 20
domingo, agosto 19
sábado, agosto 18
sexta-feira, agosto 17
quinta-feira, agosto 16
A Música, segundo Camus
A Música é a mais perfeita das artes. (…) A Música, que não
tem que dominar a matéria, e sobretudo porque a sua origem é inteiramente espiritual,
um substrato matemático, alcançou a perfeição e fez da harmonia a sua própria essência.
Albert Camus, “Tentativa de Definição” in “escritos de
juventude” (para que se entenda melhor a razão da mistura, neste blogue, da Música
com Camus.)
quarta-feira, agosto 15
A pobreza segundo Camus
A pobreza nunca foi para mim uma infelicidade – a luz do Sol
vertia nela as suas riquezas. O magnífico calor que reinava na minha infância
não me deixou o mínimo ressentimento. Vivia na incomodidade, mas, ao mesmo
tempo, numa espécie de gozo da alma.
Albert Camus, citação do prefácio a O Avesso e o Direito, edição de 1957, no ensaio de Paul Viallaneix aos “escritos de juventude”.
terça-feira, agosto 14
D. AFONSO HENRIQUES - REI DE PORTUGAL
Na véspera de um feriado - 15 de agosto - e para que se entenda a importância dos feriados, e deste em particular, como marcos simbólicos na história de Portugal. [Repetindo uma posta antiga.]
Na verdade, o título de rei aparece pela primeira vez num documento autêntico em 10 de Abril de 1140, por sinal o primeiro dos que hoje se conhecem entre os bem datados produzidos pela chancelaria régia depois da batalha de Ourique. (...)
Os cronistas do século XVII puderam ainda consultar uma memória, hoje perdida, procedente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, na qual se descreve a celebração de grandes festas em Coimbra no dia da Assunção da Virgem Maria ao céu, a 15 de Agosto de 1139, e nos dias seguintes. A solene missa desse dia foi celebrada por D. Bernardo, bispo da dioceses, e o sermão pregado por D. João Peculiar. Os eruditos modernos, como Rui de Azevedo e A. de J. da Costa, fiados na autoridade de Frei António Brandão, que menciona a referida memória, admitem a autenticidade desta informação. Depois de termos examinados os vários indícios que apontámos acerca das celebrações feitas em Coimbra por ocasião do regresso de Ourique, essa notícia só vem confirmar os elementos que descobrimos por via dedutiva. Tivesse ou não havido aclamação no campo de batalha, é lógico admitir que o povo de Coimbra quisesse também aclamar o vencedor e passasse a chamar-lhe rei. Não faltavam os motivos para isso.
In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”12 – Rei de Portugal”, pgs 120 e 126/127.
Na verdade, o título de rei aparece pela primeira vez num documento autêntico em 10 de Abril de 1140, por sinal o primeiro dos que hoje se conhecem entre os bem datados produzidos pela chancelaria régia depois da batalha de Ourique. (...)
Os cronistas do século XVII puderam ainda consultar uma memória, hoje perdida, procedente do Mosteiro de Santa Cruz de Coimbra, na qual se descreve a celebração de grandes festas em Coimbra no dia da Assunção da Virgem Maria ao céu, a 15 de Agosto de 1139, e nos dias seguintes. A solene missa desse dia foi celebrada por D. Bernardo, bispo da dioceses, e o sermão pregado por D. João Peculiar. Os eruditos modernos, como Rui de Azevedo e A. de J. da Costa, fiados na autoridade de Frei António Brandão, que menciona a referida memória, admitem a autenticidade desta informação. Depois de termos examinados os vários indícios que apontámos acerca das celebrações feitas em Coimbra por ocasião do regresso de Ourique, essa notícia só vem confirmar os elementos que descobrimos por via dedutiva. Tivesse ou não havido aclamação no campo de batalha, é lógico admitir que o povo de Coimbra quisesse também aclamar o vencedor e passasse a chamar-lhe rei. Não faltavam os motivos para isso.
In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”12 – Rei de Portugal”, pgs 120 e 126/127.
segunda-feira, agosto 13
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