Para o meu filho Manuel Maria no dia do seu 18º aniversário
Há um momento em que a juventude se perde. É o
momento em que os seres se perdem. E é preciso saber aceitar. Mas esse momento é duro.
Para ti um dia nascerá a luz e sem mim irás correr
atrás da tua memória e nunca me encontrarás nela
com os traços iguais aos do dia de hoje tão nítidos
presentes
Ausente deixarei de te olhar. O teu corpo ficará
sempre igual ao meu corpo que se transformará
num eco longínquo ressoando em ti comigo lá
dentro
Gostava de te ver sempre mas não posso. Um dia
todos os corpos se retiram e as viagens parecem
mais pequenas na cidade percorrida em círculos
concêntricos
Sei que nos encontrarmos agora é natural para ti.
Que me olhas e me interrogas silenciando o teu
medo de enfrentar o desconhecido numa espera
ausente
Para ti um dia nascerá a dúvida se afinal amaste
o suficiente. Se iluminaste a vida com a tua luz
própria ou se a roubaste aos outros sem sombra
de perdão
É esse o momento em que a juventude se perde
e com ela se esvai a inocência. É preciso saber
aceitar. Esse momento é duro e estarás só, sem
ninguém.
Há um momento em que a juventude se perde. É o
momento em que os seres se perdem. E é preciso saber aceitar. Mas esse momento é duro.
Para ti um dia nascerá a luz e sem mim irás correr
atrás da tua memória e nunca me encontrarás nela
com os traços iguais aos do dia de hoje tão nítidos
presentes
Ausente deixarei de te olhar. O teu corpo ficará
sempre igual ao meu corpo que se transformará
num eco longínquo ressoando em ti comigo lá
dentro
Gostava de te ver sempre mas não posso. Um dia
todos os corpos se retiram e as viagens parecem
mais pequenas na cidade percorrida em círculos
concêntricos
Sei que nos encontrarmos agora é natural para ti.
Que me olhas e me interrogas silenciando o teu
medo de enfrentar o desconhecido numa espera
ausente
Para ti um dia nascerá a dúvida se afinal amaste
o suficiente. Se iluminaste a vida com a tua luz
própria ou se a roubaste aos outros sem sombra
de perdão
É esse o momento em que a juventude se perde
e com ela se esvai a inocência. É preciso saber
aceitar. Esse momento é duro e estarás só, sem
ninguém.
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9 comentários:
Parabéns ao pai e ao filho pelos anos e pela maioridade
Se eu tivesse recebido alguma coisa de parecido....
Ah! os pais de hoje!
Uma maravilha!
Que bonito!
~CC~
Esperei este post durante o dia de hoje. Já cá tinha vindo, mas ainda não estava cá. Procurava um espaço onde pudesse deixar os parabéns ao Manel. Parabéns!
Beijos
MM
Parabéns ao Manuel Maria e ao seu Pai e sua Mãe que deram os tijolos, e o cimento - e alguma da mão-de-obra!
Ser PAI.
Depois destas palavras reais e sentidas só posso deixar os parabéns aos 3.
Um grande abraço ao Manuel directamente do Porto,
Tó
Parabéns ao grandioso Manel e aos seus papás.Bonita idade! Este belo poema vai acompanhar-te pela tua vida fora.
Tia e Primos de Moncarapacho
Obrigada.
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