terça-feira, fevereiro 23

CONTRA FACTOS, A NARRATIVA


Marina Edith Calvo

Acho, tenho a firme convicção, que a maioria dos políticos, gestores, dirigentes, cidadãos activos, em todos os campos ideológicos, partidários ou profissionais, são pessoas normais que, no contexto em que lhes é dado trabalhar, dão o melhor que podem e sabem para cumprir com o seu dever. Para além das notícias do dia (as notícias do dia nascem onde?) no quotidiano das nossas sociedades circulam milhões de mensagens, trocam-se milhões de palavras, admiram-se milhões de imagens, iluminam-se rostos, abrem-se sorrisos, sofrem-se dores, movem-se corpos, ardem os desejos, saram as feridas, trabalha-se, estuda-se, reflecte-se, decide-se, ganha-se e perde-se, um novelo complexo de relações e, no entanto, as notícias do dia continuam a obedecer a critérios editoriais, fontes, mãos, ouvidos e recados. Os factos deveriam contar mais do que tudo o resto, situados no seu contexto, contribuindo para valorizar ou desvalorizar os seus protagonistas. Mas Contra factos, a narrativa
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2 comentários:

Galeota disse...

Quarto PODER:verdade,lobbies,ética,fontes e arrogância.

atento disse...

Donde se "prova" que as narrativas não passam da cabalas...