Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, maio 23
VOTAR - DE NOVO
Tenho escrito sempre na véspera de eleições desde que frequento estes espaços de comunicação - vulgo redes sociais - por dever de consciência. Faço parte daquele grupo de eleitores, que os especialistas na matéria devem qualificar de uma forma qualquer, fiéis a um ideário. Nada que me incomode ou associe, de mim para comigo, a um qualquer imobilismo ou letargia acrítica. A propósito destas eleições europeias tenho-me lembrado, com frequência, da experiência de candidato, independente nas listas do PS, às eleições legislativas de 1985. Ainda no decurso de um período de dura politica de austeridade, dirigida por um governo PS, nas vésperas da adesão à CEE, ser candidato foi mais do que uma maçada, foi um risco físico, à beira de apanhar pancada vinda de enfurecidos, mas pacatos, cidadãos que anunciavam a pior votação de sempre no PS. É como em tudo na vida, umas vezes em baixo outras em cima. Para dizer que, desde que o misterioso e distinto MES, acabou para as lides eleitorais, sempre votei no PS. Para ganhar ou perder é uma manifestação de fidelidade que acalento desde a adolescência. Assim seja!
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