Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, agosto 17
agosto - dia 17
Último dia de férias de verão, sempre um regresso à terra, visitando toda a largura do sotavento junto ao mar, da fronteira a Vila Moura com epicentro em Faro - berço meu. Visitações familiares desde a minha tia Lucília, decana da família, nos seus 97 anos, um belo rosto que se mantém luminoso, até aos mais jovens sobrinhos netos, campeões nacionais de ténis nas respetivas categorias. Sucessivas gerações mantendo, no essencial, os mesmos traços físicos, bronzeados do sul e longilíneos porque sim, em suas tarefas e misteres, juntos à terra que os viu nascer. O futuro desenha-se, para todos e cada um, com uma enorme interrogação. Mas não foi sempre assim? Praticando a arte de sobreviver a toda procela.
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