Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, agosto 21
agosto - dia 21
Escrevo hoje na hora de almoço, coisa rara, pois me deu uma vontade irreprimível de deixar uma palavra acerca da guerra. Chovem as notícias de assassinatos, tantas e tão frequentes, que se banalizam. A normalidade, no espaço mediático, o que vende e se torna omnipresente no imaginário da maioria dos cidadãos, é a violência, o crime, o assassinato, a retaliação, a conquista, a guerra. Na verdade mesmo aqueles que vivem em paz beneficiam, afinal, de uma ilusão. Não sei nada acerca dos meandros da guerra, a não ser a intuição de que medram os negócios de venda de armas, os negócios da morte, só sei, ao contrário de todas as ilusões que alimentávamos, que estamos em guerra.
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