Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
terça-feira, dezembro 15
Presidenciais - take 2
Tudo na mesma, sem réstia de vibração. Estas eleições presidenciais não atraem mais do que os círculos restritos dos indefetíveis apoiantes dos candidatos. Os cidadãos eleitores estão mais do nunca afastados da campanha, e parecem não reconhecer nela mais do que um pró forma. Está a assistir-se - espero estar enganado - a uma formalidade exigida pelas regras do jogo do nosso sistema politico democrático. Não se vislumbra entusiasmo, e mobilização, em torno das candidaturas, restando esperar pelos debates nas TV s que, ao que parece, serão muitos, a ver se bons. O que está em curso é um processo eleitoral que deverá acabar com uma abstenção mais elevado do que nunca. Salvo qualquer acontecimento inesperado reinará o conformismo, mais ou menos disfarçado pela pluralidade das escolhas, no sentido da vitória da "evolução na continuidade" presidencial.
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