Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, julho 20
AMÉRICA - 20 DE JULHO
O campo republicano, no sistema bipartidário nos USA, foi assaltado por uma turba populista que se prepara para disputar ao milímetro, quiçá ganhar, as presidenciais de novembro próximo. Pelos excertos de debates e intervenções a que acedemos, à distância, o campo dos apoiantes do candidato republicano eleito na convenção é uma lixeira a céu aberto. Não se trata de um ou outro dislate, ou da liberdade de linguagem, que a refrega politica sempre suscita. Trata-se de transpor para o campo da politica, para o espaço público, ultra mediatizado, a conversa de rua, o insulto gratuito, o culto da violência banalizando-a nas próprias instituições do poder democrático. A democracia na América resistirá às investidas da boçalidade do candidato presidencial republicano. Mas o espetáculo degradante que se instalou nas eleições presidenciais americanos, e irradia pelo mundo, anuncia duras batalhas na defesa da democracia, da liberdade e da decência.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário