domingo, outubro 14

BLOG DO MENEZES

Posted by PicasaGÊNIO #2

“Um filho é a idéia de um filho: uma mulher é a idéia de uma mulher. Às vezes as coisas coincidem com a idéia que fazemos delas; às vezes não. Quase sempre não, mas aí o tempo já passou, e então nos ocupamos de coisas novas, que se encaixam em outra família de idéias.”
.

MENEZES EM MINORIA


Para que Menezes perca tudo só falta Lopes ser eleito líder do grupo parlamentar. A divisão no PSD ganha contornos institucionais. Temos mais barafunda à vista.
.

AL GORE


Al Gore tem dedicado toda a sua vida à luta pelas causas ambientais. Este galardão é um sinal de reconhecimento pelo seu empenho nessa luta que muito ajudou a tornar-se popular. E um sinal de alerta para a ligação intima entre o ambiente e a paz. Pois não vai ser, por exemplo, a disputa pela água potável um dos principais focos de tensões internacionais?
Mas, mais interessante, é verificar como Al Gore ainda suscita um movimento de apoio à sua nomeação como candidato democrata às próximas eleições presidenciais: If you want Gore to run, sign the petition
.

sábado, outubro 13

CATÓLICOS FELIZES


“Ao menos os católicos são felizes: fizeram uma patifaria grave, dizem ao padre que pisaram o rabo ao gato, rezam dois padre-nossos, e voltam para casa, para repetir, tranquilos, a patifaria.”

In “ISTO TUDO QUE NOS RODEIA (Cartas de Amor)” – Mécia de Sena/Jorge de Sena –IN/Casa da Moeda – Excerto da carta de Jorge a Mécia, 26/1/47. [Sublinhados de leitura que publicarei aqui a partir de hoje.]
.

CATILINA

.
.

sexta-feira, outubro 12

COLABORAÇÃO ESTRATÉGICA

.

TÃO TARDE

Posted by PicasaKerry Skarbakka

Escrevo tão tarde sem antes
me ter dado conta de quão tardia
era a minha vontade de dar forma
de versos ao que do passado havia
feito o labirinto que me habita.

24/7/2007

[“Vinte Poemas de Cuba” (8). Escritos a lápis nas páginas do livro “Poesia III”, de Jorge de Sena, nos dias de uma visita a Cuba. Editado, em simultâneo, no caderno de poesia.]
.

ANTÓNIO CHAMPALIMAUD

Posted by PicasaFotografia daqui

"Fundação Champalimaud " cria hospital de dia e um centro de investigação contra o cancro

Ouvem-se ainda as palavras de ordem contra Champalimaud um símbolo do poder económico que sustentava o “antigo regime”. Quantas vezes a sua palavra foi pronunciada e escrita nas sebentas da oposição e, em particular, no catecismo do PCP. Ele era, para toda a esquerda, um ódio de estimação.

Hoje a Fundação que ostenta o seu nome, e foi criada com o seu dinheiro, é um exemplo de progresso e modernidade. Pelos fins que prossegue, pela excelência que promete, pelos métodos que adopta. Podem os demónios transformar-se em santos? Cuidado, pois, com a propaganda!
.

quinta-feira, outubro 11

Charlize Theron

.

UM PAR DE BANDARILHAS

Posted by PicasaIlustração daqui

2007: défice orçamental de 3%

Sócrates crava um par de bandarilhas no cachaço de Menezes. Antecipa objectivos e abre o espaço para inflectir a política fiscal e moderar o “aperto do cinto”. Política, a sério, na véspera do Congresso do PSD!
.

DORIS LESSING - NOBEL DA LITERATURA 2007


Ora aqui está a notícia de um prémio que, em mim, despertou uma enorme vontade de ler uma autora que nunca li. É raro acontecer-me.
.

A SANTA ZITA

.

quarta-feira, outubro 10

O REGRESSO AO PASSADO

.

LOBO ANTUNES (ANTÓNIO)

Posted by PicasaFotografia daqui

António Lobo Antunes: «Estou aqui diante de vós, nu e desfigurado»

Uma dor, um hospital, um exame, um diagnóstico. Uma palavra dita sem eufemismos: cancro. Aconteceu com António Lobo Antunes que, ao publicar o seu novo livro, fala pela primeira vez da doença que aproximou da morte: «Palavra de honra que é muito mais fácil do que se imagina»

A partir de umaetrintaesete mais António Lobo Antunes que vale a pena.
.

AJUSTE DE CONTAS

Posted by PicasaJosé Rodrigues dos Santos

Este caso, como muitos outros casos, remonta a 2004. Eu também tenho um caso que remonta a 2003/2004. Um dia destes também me vou sujeitar a que passe para a opinião pública a ideia que fui perseguido por este governo. Não devia ser necessário dizer isto: os governos da República, entre os inícios de 2002 e 2005, foram formados com base numa maioria de direita, uma coligação PSD/CDS-PP. Os seus chefes foram José Manuel Durão Barroso e Pedro Santana Lopes com o apoio de Paulo Portas. E já agora: quem nomeou esta administração da RTP? Com respeito a perseguições, julgamentos sumários e linchamentos políticos, entorses ao funcionamento de um Estado de Direito, e tudo o mais que, um dia, a história desvendará, a direita, e os seus líderes, não deixam os seus créditos por mãos alheias e … estão todos no activo.
.

FAUSTO CORREIA


Escrevo tarde acerca da morte de Fausto Correia. A razão, por ironia, é que escrevo num programa novo que acabou de ser instalado. Tacteio e hesito tal como no epidódio que vou contar.

É que Fausto Correia foi um dos poucos dirigentes socialistas ao qual, um dia, pedi qualquer coisa. Estava para ser assinado um protocolo entre o INATEL, a que presidia, e a Câmara Municipal de Aguiar da Beira, de maioria PSD, tendo em vista preparar as condições para a reabilitação do balneário termal das Caldas da Cavaca e a criação de um estabelecimento hoteleiro que lhe serviria de apoio. Projectos difíceis …

O governo era socialista, a Câmara era PSD, tendo como presidente da Assembleia Municipal Dias Loureiro e vivia-se em véspera de eleições autárquicas. A ideia daquele investimento era antiga e o concelho de Aguiar da Beira, rural e desertificado, mais que justitificava o apoio à reabilitação da sua única infraestrutura que poderia dar origem ao mais importante polo de desenvolvimento socio económico no concelho.

Do lado dos dirigentes socialistas locais, e regionais, a assinatura do protocolo era vista como inoportuna, do lado institucional correspondia a um compromisso assumido que, entre muitas hesitações, julguei dever honrar. Alguém me aconselhou a telefonar ao Fausto Correia – conhecedor dos meandros partidários da região - para ouvir a sua avisada opinião. A resposta, embora afável, foi fulminante, mais ou menos no seguinte tom: “São umas bestas, avança, não tenhas problemas”.

Tomei os meus cuidados e as assinaturas foram apostas no protocolo na sede do INATEL, em Lisboa, na certeza de que a Câmara de Aguiar da Beira havia de ser ganha, de qualquer maneira, naquelas eleições, pelo PSD que se confrontou, imaginem, com uma coligação PS/CDS-PP. ... Nunca mais esqueci o Fausto Correia que, ontem, infelizmente, nos deixou. Honra à sua memória.
.

terça-feira, outubro 9

AMIGO, COMPANHEIRO, DEMOCRATA!

.

A conduta rebentou

Posted by PicasaIlustração daqui

Pelo vidro entreaberto dizem-me que rebentou uma conduta na Avenida da Índia. Longe, em volta de uma enorme coroa urbana, milhares de horas perdidas. Na Avenida de Ceuta rodou-se a uma média entre os 0 e os 5 km/h. Mas o placar do controle de velocidade marcava, impávido e sereno, o limite máximo de 50. A cidade não resiste ao rebentar de uma borbulha, o caos aflora brutal mal uma conduta adoece, a cidade apresenta sintomas de não estar preparada para uma pequena catástrofe quanto mais para uma grande. Mas o sistema de controlo de velocidade, na Av. de Ceuta, impávido e sereno, prossegue a sua vigilância perante o cortejo dos silêncios e dos atrasos. Oh Costa, por favor, aprende as lições!
.

segunda-feira, outubro 8

LOPES, SEMPRE PRONTO!...

Posted by PicasaIlustração daqui

Lopes: “Sou um soldado que está sempre pronto para o combate”

Devo confessar que Lopes, mesmo considerando o seu estado, ainda vigente, de “ando por aí”, é um encanto. O melhor que poderia acontecer ao PS, e ao seu Governo, era ele candidatar-se a líder da bancada parlamentar do PSD.

É que ela (a bancada) foi obra sua e dificilmente lhe negaria a maioria dos votos que o faria vencedor, com a aquiescência de Menezes, ou contra Menezes, neste último caso tornando o PSD um partido com a originalidade de ostentar uma liderança bicéfala.

A viabilidade da solução em apreço parece muito afastada da realidade mas quem conheça o PSD, e a ambição dos personagens que ocupam a cena mediática, compreenderá que todos os cenários são possíveis.

Com Lopes, ou sem Lopes, à frente da bancada parlamentar do PSD, a verdade é que, como escreveu Miguel Sousa Tavares na última edição do Expresso: (…) [Menezes] traz consigo alguma da pior gente que alguma vez habitou na nossa política, do género que faz querer gritar: 'Socorro, que eles vão voltar! ‘. Como também não disse ao que vinha e se limitou a contar votos e espingardas e a alimentar uma guerra suja que as directas consentem, apresenta-se ao país (Gaia à parte) com o pior cartão de visita possível.

Como se diz lá na minha terra: “Agachem-se ...”
.

ASSOCIATIVISMO POPULAR

Posted by PicasaDivas & Contrabaixos

Que bela réplica a de MRF ao meu escrito acerca do futebol. Fiquei contente, pá! Por experiência sei que “os maiores resistentes são os clubes não futebolísticos.” Ao contrário do que a cortina de silêncio mediático possa fazer crer os “clubes não futebolísticos”, formais e informais, ancorados no associativismo popular, têm, em Portugal, uma enorme dimensão.

O reconhecimento social do papel do associativismo popular é inquestionável; os benefícios para a sociedade da sua acção, nas áreas a que mete mãos, não têm paralelo no cotejo com muitas, e subsidiadas, instituições profissionais que se dedicam às mesmas actividades; o poder político, em Portugal, não prestigia, nem protege, suficientemente o associativismo popular por razões, entre outras, de natureza histórica; do meu ponto de vista, têm a ver com a herança do duplo controle político a que o associativo popular foi sujeito, primeiro pelo “antigo regime” – temeroso do seu papel na resistência – depois pelo PCP – voraz na tentativa de tomada do dito.

Este tema do associativismo popular merece mais atenção, e mais detida análise, nas antípodas do esquecimento a que os poderes formais, reiteradamente, o têm votado; não falo em subsídios, que também contam, mas na necessidade de um novo enquadramento legislativo e na elevação institucional do seu papel na hierarquia da “coisa pública” (vide o exemplo de França).

Nos meus 7 anos de INATEL (1996-2003) dediquei-me, com muitos outros, com entusiasmo e persistência, ao estudo e dinamização do associativismo popular. Nem tudo se perdeu mas dessa experiência retirei a lição que, no nosso Portugal democrático, infelizmente, as penas sofridas pelas “boas acções” são pesadas ao contrário dos benefícios da inacção ou do prosaico, portuguesmente falando, “deixa andar”.
.