quinta-feira, janeiro 17

MINISTÉRIO DO TURISMO: POBRE PROMESSA


O PSD não aprende nada com a experiência própria nem estuda as experiências alheias. O seu arrojo político resume-se a reivindicar lugares e a prometer lugares, engodando as clientelas com promessas irrisórias ou calamitosas.

Nos tempos dos governos da coligação PSD/PP foi criado um Ministério do Turismo, entregue ao PP, e uma Secretaria de Estado, entregue ao PSD, deslocalizada para Faro logo, por azar, a minha terra.

Mas a criação do Ministério do Turismo não acrescentou rigorosamente nada ao turismo nacional, a não ser criar mais despesa pública. Não é por acaso que, pelo menos em 2004, no âmbito da UE, só existia Ministério do Turismo em Malta.
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BURAQUINHOS


Acabo de regressar de um raide à Loja do Cidadão das Laranjeiras, em Lisboa. Assinalo, como anteriormente fiz em relação aos CTT s, que a EDP não dispõe de terminal multibanco (disseram-me que era política nacional da empresa) só aceitando pagamentos em cheque e numerário. A Lisboa Gás tem terminal multibanco mas a EPAL, pelo menos nesta Loja do Cidadão, não. Tive que me socorrer das caixas multibanco para levantar dinheiro mas estavam todas secas do dito e … acabei no Pingo Doce.
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REGRAS

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quarta-feira, janeiro 16

CO-INCINERAÇÃO

Posted by PicasaDebe Hale

A Quercus considerou hoje "estranhíssimo" que o Supremo Tribunal Administrativo tenha dado luz verde à co-incineração na cimenteira da Arrábida, alegando tratar-se de um processo que está marcado por uma "total falta de transparência".

A presidente da Câmara de Palmela, Ana Teresa Vicente, considerou hoje "negativa" a decisão do Supremo Tribunal Administrativo (STA) de viabilizar a co-incineração no Outão, sublinhando que a autarquia admite a possibilidade de interpor recurso contra a decisão.

Desculpem o desabrimento: a Quercus, organização ambientalista, está a insinuar que o Supremo Tribunal Administrativo produz acórdãos por encomenda do poder político ou, para ser mais preciso, do governo? E caso o acórdão fosse de sentido contrário? Não seria melhor respeitar a independência dos tribunais mesmo discordando das suas decisões?

E a Sra. Presidente da CMP vai recorrer para que instância judicial? Para o Tribunal Constitucional? Para as instâncias europeias? Conclusão pura e dura: o governo, ao que tudo indica, ganhou a longa batalha da co-incineração!

Ao mesmo tempo um juiz português é eleito Presidente do Tribunal de Contas Europeu.
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INFLAÇÕES

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terça-feira, janeiro 15

MANOEL DE OLIVEIRA

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BCP - 2ª parte

A lista encabeçada por Carlos Santos Ferreira acaba de ser eleita para o conselho de administração executivo do BCP, tendo recebido 97,76 por cento dos votos dos accionistas presentes na assembleia-geral, que se realizou no Porto.

Depois de tudo o que se disse e escreveu acerca da influência do governo na escolha da nova administração do BCP o menos que se pode concluir, depois do resultado final, é que o governo tem muita força…. ou que a campanha foi conduzida de uma forma muito estúpida por parte do PSD … ou que os accionistas precisavam absolutamente de pôr fim ao descrédito do banco … talvez mais esta …

LULA VISITA CUBA

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VERDADES

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ESTAMOS SEMPRE A APRENDER

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sábado, janeiro 12

ASAE


É uma das instituições mais discutidas no nosso país. O escândalo transferiu-se da inexistência, ou ineficiência, de fiscalização nesta área para um eventual excesso de intervenção ou de protagonismo público da ASAE. Mas convém saber que a ASAE é um Órgão de Polícia Criminal. Não é de admirar que os seus agentes sejam treinados para a luta contra o crime. Não se trata de um devaneio autoritário do governo como diria o estimável Bastos mas de um singelo, e difícil, exercício da autoridade democrática. Também na repressão do crime é preciso conta, peso e medida. A justa medida. A capacidade de agir de forma proporcional. Mas se as democracias não lutarem contra o crime, o crime acaba com as democracias. É fácil de entender. [Aqui podem ler um texto de um especialista, no caso, aplicado ao Algarve.]
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O PACHECO, OUTRA VEZ

Acabei de ler a versão integral daquela que deve ser a última entrevista do Luiz Pacheco (com ele nunca se sabe!) depois de ter lido, ao pequeno-almoço, no café, a versão “censurada” dada à estampa na versão em papel do “Sol”. Até me ri sozinho, fazendo “figura triste”, pois já não me lembrava do “Cabeça de Vaca”. Só não entendo a razão pela qual, num país livre, o dito Semanário censurou a entrevista publicada na versão em papel. O Pacheco já foi a enterrar e mesmo se fosse vivo nem queria saber. Se foram fazer a entrevista, e fizeram as perguntas que fizeram, que respostas queriam ouvir? Falsos moralismos do Arquitecto e Cª!
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FIM DE SEMANA ALUCINANTE

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