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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, fevereiro 15
quinta-feira, fevereiro 14
quarta-feira, fevereiro 13
segunda-feira, fevereiro 11
MÉDICOS
Universidade do Algarve pronta para arrancar com Medicina em 2010/2011
Ora aqui está uma boa causa pela qual vale a pena lutar não só para benefício de uma região, o Algarve, como do país. O governo deveria investir mais – como diz o seu programa - na qualificação dos recursos humanos. Mas quando digo investir mais digo investir a sério. Para que tal seja possível, na área da saúde, é preciso afrontar a corporação dos médicos que capturaram em seu benefício particular o interesse geral. Só essa realidade explica a situação caricatural – senão ridícula - de Portugal importar médicos e exportar alunos de medicina – em massa - fenómeno que inclui essa aberração das notas de ingresso nos cursos de medicina rondarem os 19 valores. É caro formar médicos! É mais barato importá-los? Todas as opções são possíveis e conciliáveis. Mas é preciso pôr cobro a esta espécie de política de condicionamento, de décadas, na formação de médicos. Já toda a gente percebeu que há recursos financeiros para as grandes infra-estruturas físicas. E para as grandes infra-estruturas humanas? Não abusem da nossa paciência!
Ora aqui está uma boa causa pela qual vale a pena lutar não só para benefício de uma região, o Algarve, como do país. O governo deveria investir mais – como diz o seu programa - na qualificação dos recursos humanos. Mas quando digo investir mais digo investir a sério. Para que tal seja possível, na área da saúde, é preciso afrontar a corporação dos médicos que capturaram em seu benefício particular o interesse geral. Só essa realidade explica a situação caricatural – senão ridícula - de Portugal importar médicos e exportar alunos de medicina – em massa - fenómeno que inclui essa aberração das notas de ingresso nos cursos de medicina rondarem os 19 valores. É caro formar médicos! É mais barato importá-los? Todas as opções são possíveis e conciliáveis. Mas é preciso pôr cobro a esta espécie de política de condicionamento, de décadas, na formação de médicos. Já toda a gente percebeu que há recursos financeiros para as grandes infra-estruturas físicas. E para as grandes infra-estruturas humanas? Não abusem da nossa paciência!
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Poema Pacto de Sangue
Nobres há muitos. É verdade.
Verdade. Homens muitos. É muito verdade.
Verdade que com um lenço velho
As nossas mãos foram enlaçadas.
Nós, como aliados eu digo.
Panos, só um, tal qual afirmo.
A lua ilumina o meu feitio.
O sol ilumina o aliado.
Água de Héler! Pelo vaso sagrado!
Nunca esqueça isto o aliado.
Juntos, combater, eu quero!
Com o aliado, derrotar, eu quero!
A lua ilumina o meu feitio.
O sol ilumina o aliado.
Poderemos, talvez, ser derrotados
Ou combatidos, mas somente unidos.
Poema tradicional traduzido por Ruy Cinatti
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JARDIM DE SÃO PEDRO DE ALCÂNTARA
Jardim de São Pedro de Alcântara
Passei por lá ontem ao princípio de uma tarde luminosa de inverno. Podemos voltar a sentir orgulho por aquele belíssimo espaço de Lisboa. A vista é, como sempre, esplendorosa, mas o espaço cresceu, em área disponível e qualidade. Só por isto já valeu a pena o meu voto em António Costa.
Passei por lá ontem ao princípio de uma tarde luminosa de inverno. Podemos voltar a sentir orgulho por aquele belíssimo espaço de Lisboa. A vista é, como sempre, esplendorosa, mas o espaço cresceu, em área disponível e qualidade. Só por isto já valeu a pena o meu voto em António Costa.
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domingo, fevereiro 10
CAMUS - ESPRIT (JANEIRO 2008)
Albert Camus
Mão amiga fez-me chegar dois artigos da Revista ESPRIT, edição de Janeiro de 2008, versando acerca de Camus e da sua obra. Obrigada. São eles:
Albert Camus, prix Nobel au cœur de la tourmente algérienne
STORA Benjamin
Mão amiga fez-me chegar dois artigos da Revista ESPRIT, edição de Janeiro de 2008, versando acerca de Camus e da sua obra. Obrigada. São eles:
Albert Camus, prix Nobel au cœur de la tourmente algérienne
STORA Benjamin
Albert Camus : un équilibre des contraires
SAMAMA Guya
Leitura feita refiro, em particular, o segundo artigo em que o autor dedica umas boas páginas à velha questão da “disputa” entre Sartre e Camus. Para citar só uma oposição entre ambos que origina o título do artigo: “D´un côté, une dialectique des opposés, par où ils se dépassent (Sartre); de l´autre, un équilibre des contraires, par où ils se composent (Camus).”
Sob o sub-título : “L´art est revolte”, uma síntese do pensamento de Camus – do seu discurso da Suécia, de 10 de Dezembro de 1957 - acerca da arte que ele considerava o seu trabalho:
1. L´art est un travail, nom un amusement.
2. C´est un travail collectif, et non individuel …
3. Les valeurs priment les idées … l´artiste doit servir en même temps la douleur et la beauté.
2. C´est un travail collectif, et non individuel …
3. Les valeurs priment les idées … l´artiste doit servir en même temps la douleur et la beauté.
4. L´art est un combat …
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sábado, fevereiro 9
EPIGRAMA (IX)
sexta-feira, fevereiro 8
quinta-feira, fevereiro 7
A VOZ DO OPERÁRIO - 125 ANOS
Desta forma o Expresso, numa notícia repleta de erros, dá voz ao protesto da Voz do Operário contra o Ministério da Educação. Mas, surpresa das surpresas, no jornal da Voz do Operário, fica a saber-se que a suspensão dos contratos, celebrados com o Ministério da Educação, é do ano de 2003/04:
A notícia consegue a proeza de esconder o essencial: ainda se lembram de quem, em 2003/2004, estava no governo?
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CINCO ANOS ARDENDO EM LUME BRANDO (III)
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A hfm deixou, no Caderno de Poesia, um curioso comentário a propósito daquele (este) post: Palimpsesto. Uma só palavra que acerta no alvo. Tanto os hipertextos como os palimpsestos são formados por várias camadas de informação que se sobrepõem e interagem na leitura do documento, na construção do sentido. A existência dos palimpsestos aponta, ainda, para a existência de outras relações com a escrita e a leitura diferentes daquelas estabelecidas pela cultura do livro impresso.
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quarta-feira, fevereiro 6
HAJA SAÚDE!
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Faço minhas as palavras de Daniel Bessa. É espantoso, e verificável, o facto de ter cessado o barulho em torno do serviço nacional de saúde. Nem mais um ai de autarca ou socialista de patente registada. Nem entropia nas comunicações entre o INEM e os Bombeiros (dinheiros!), nem "manifestações espontâneas", nem idosos doentes abandonados à sua sorte, nem crianças amortalhadas em páginas de jornais, nem directos com gente soerguida da enxerga, nem morras ao ministro e a quem o apoiar, deixem-se ficar. Haja saúde!
Faço minhas as palavras de Daniel Bessa. É espantoso, e verificável, o facto de ter cessado o barulho em torno do serviço nacional de saúde. Nem mais um ai de autarca ou socialista de patente registada. Nem entropia nas comunicações entre o INEM e os Bombeiros (dinheiros!), nem "manifestações espontâneas", nem idosos doentes abandonados à sua sorte, nem crianças amortalhadas em páginas de jornais, nem directos com gente soerguida da enxerga, nem morras ao ministro e a quem o apoiar, deixem-se ficar. Haja saúde!
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