domingo, julho 26

CAMPUS DA JUSTIÇA

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Para aqueles que reclamam do PS que demonstre as obras do seu governo aqui deixo uma breve reflexão, bem informada, acerca do recentemente inaugurado Campus da Justiça.
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sexta-feira, julho 24

DESPOJOS DE UM JANTAR ESTIMULANTE


Fotografia dos despojos do jantar de (quase) todos os participantes do blogue SIMPLEX. O programa do blogue é simples e resume-se numa palavra: Liberdade. O objectivo imediato do blogue é mais complexo: assumindo todas as diferenças juntamo-nos para apoiar o PS nas próximas eleições legislativas. Para alguns foi surpreendente … isso é que me surpreende!
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quinta-feira, julho 23

PSD: PROGRAMA DE VÉSPERA


Para mim a melhor ideia para celebrar a liberdade é, simplesmente, praticá-la. As eleições, tal qual o nosso sistema político constitucional consagra, são um momento de exercício da liberdade. Muitas gerações de portugueses lutaram, sofreram, morreram ou, simplesmente, ansiaram pela chegada do dia em que pudessem votar em liberdade. Um dos apelos mais banais e, ao mesmo tempo, mais transcendentes, em democracia, é o apelo ao voto. O voto é uma obrigação dos que prezam a liberdade e a democracia.

A melhor estratégia para mobilizar os cidadãos a ir às urnas reside na capacidade dos partidos em criarem ideias novas que possam ser postas em prática no sentido da melhoria da qualidade da vida de cada um, e de todos, e da própria democracia. Elementar! Mas é o mais difícil desde o princípio: a elaboração dos programas eleitorais é suficientemente participada, ao menos, pelos militantes e simpatizantes dos respectivos partidos? Não! Que não passe em claro a fraqueza da componente participativa da democracia representativa!

No caso das presentes eleições legislativas o PS, tal como os restantes partidos de esquerda, e o CDS/PP, têm apresentado fragmentos relevantes dos respectivos programas que são inteligíveis pela maioria dos cidadãos. Além do mais todos os principais partidos, com excepção do PSD, mantêm as respectivas lideranças partidárias o que, atendendo à forte tendência para a personalização das escolhas dos eleitores, atenuam o deficit do debate programático.

O mesmo não acontece com o PSD de cujo programa, a dois meses do escrutínio, não se conhecem mais do que ideias que ziguezagueiam entre a negação, o vazio e a omissão. O que pensa o PSD fazer, se acaso aceder ao governo, é um enigma insuportável em democracia de que não serve de desculpa a escassez do tempo que, aliás, foi de sobra.

Talvez o PSD, e a sua nova liderança, pensem que o melhor programa seja a ausência de programa. Compreendo o topete: a memória atrapalha quem tem medo do futuro e o futuro atrapalha quem vive de mal com a memória do passado.
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CACARÁ KÁKÁ ...

Fotografia daqui

Ainda se lembram? No dia 23 de Julho de 2004 escrevi na Abébia Vadia:

Hoje José Manuel Barroso foi eleito "Presidente da EU". Os Europeus que se cuidem. A experiência imediatamente anterior de Barroso é de infidelidade aos compromissos.

Deixou o governo de Portugal a Santana que, por sua vez, deixou a Câmara Municipal de Lisboa a Carmona. Na hora de fazer as contas, pela pequena amostra da CML, já se percebeu que, afinal, temos "buraco".

Os incautos ficam espantados. Quem havia de dizer! Vamos esperar, preocupados, pelo resultado final desta operação nacional de "branqueamento de responsabilidades". Entretanto vejam se conseguem encaixar estas duas citações no contexto.

"C. que procura seduzir, que dá demais a toda a gente e nunca cumpre. Que tem necessidade de adquirir, de conquistar o amor e a amizade e que é incapaz de uma coisa e outra. Bela figura de romance e lamentável imagem de amigo."

"A respeito de um mesmo assunto, não pensamos pela manhã da mesma forma que à noite. Mas onde está a verdade, no pensamento nocturno ou no espírito do meio dia? Duas respostas, duas raças de homens."
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Albert Camus, in Cadernos, "Caderno n.º 2 (Setembro de 1937/Abril de 1939) - Edição Livros do Brasil
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terça-feira, julho 21

ALERTA LARANJA

Não pouparei energias no combate político que antecede as legislativas de 27 de Setembro. O objectivo é lutar por uma vitória do PS. Talvez muitas vozes livres, e descomprometidas com a alquimia do poder, possam contribuir para esclarecer as vantagens do voto no PS. É disso que se trata. Esta vai ser uma batalha política eleitoral de tipo novo. Mais próxima do modelo do confronto entre políticas e personalidades que mutuamente se excluem: entre o socialismo democrático e o liberalismo disfarçado de social-democracia, entre José Sócrates e Manuela Ferreira Leite. O eleitorado vai escolher entre o PS e o PSD cujos projectos políticos são, mais do que nunca, personalizados por Sócrates e Manuela. Não é por acaso que todas as baterias da oposição, dos poderes cinzentos das corporações aos poderes fácticos, estão, desde há muito, apontadas contra Sócrates. Eles sabem que, hoje, como sempre, os programas são importantes mas os lideres que os interpretam são determinantes nas escolhas do eleitorado. Aqueles que têm dúvidas acerca de Sócrates o que têm a fazer é votar na mãozinha do PS. Aqueles que têm dúvidas acerca do PS o que têm a fazer é votar em Sócrates. É preciso não ter medo de assumir que só a vitória do PS evitará o caos social, a ingovernabilidade política e, quiçá, o emergir da violência. Estou a dramatizar? É verdade. Mas a realidade é que, com uma derrota do PS, se juntarão ingovernabilidade política, recessão (ou depressão) económica e crise social. É uma “caldeirada” perigosa e que estamos a tempo de evitar. Por isso participei na ideia da criação e dinamização do SIMPLEX. Apoiar a Mudança, Sem Mudar de Ideia!
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segunda-feira, julho 20

O GRANDE SALTO EM FRENTE DO ENSINO PROFISSIONAL


Foi anunciado, recentemente, pelo 1º ministro que no próximo ano lectivo a oferta de “cursos profissionais” alcançará o número recorde de 125 mil vagas. Trata-se, certamente, da oferta conjunta - sistema público e privado - de ensino profissional a partir do 10º ano de escolaridade representando cerca de 50% do total de vagas do secundário.

A notícia passou mais ou menos despercebida mas é da maior relevância na estratégia do desenvolvimento da educação em Portugal. Eu próprio estive associado, em funções técnicas - nos idos de 1989 - ao relançamento do “ensino profissional” em Portugal, quase a partir do zero.

Trabalhei e reflecti acerca do tema que, apesar de complexo, na sua essência, não dá margem para grandes especulações. O que aconteceu de novo, nos últimos 4 anos, permitindo este grande salto em frente? A resposta é simples: a abertura em força de cursos profissionais na escola pública.

Com mais ou menos dificuldades, mais ou menos resistências, a escola pública, por decisão política do governo socialista, reassumiu a oferta do ensino profissional. Em boa hora decidiu o governo romper com uma espécie de inércia que dava asas àquele tipo de discurso saudosista: “no tempo das escolas técnicas é que era bom!”

A nova oferta de cursos profissionais foi crescendo gradualmente aproximando-se da meta estabelecida pela União Europeia: 50% dos alunos do ensino secundário em cursos profissionais. Alcançar esta meta representa um grande sucesso para o país por diversas razões:

1- Permite maior liberdade de escolha para os alunos;

2- Fomenta a efectiva aproximação da formação escolar ao mundo do trabalho;

3- Contribui para combater, de forma eficaz, o abandono e insucesso escolares;
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4- Dá satisfação a uma aspiração profunda, e antiga, das famílias e da comunidade.

O governo cumpriu, no essencial, um dos compromissos mais importantes da reforma da educação a que se tinha proposto. Este é um dos muitos casos em que a obra feita não é notícia!
Acerca do tema escrevi aqui, aqui e aqui.
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SIMPLEX

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TRANSPLANTES


Somos um povo que se relaciona mal com o progresso, maledicente, desconfiado com o lado positivo da vida, capaz de esconder os benefícios para expor os malefícios. Ora vejam só que somos dos países mais avançados nos transplantes do rim e do fígado, mas ainda estamos atrasados no transplante do pulmão. Queriam portanto, no nosso tão mal amado sistema de saúde, que fossemos os primeiros em todo o tipo de transplantes? Mas depois havemos de falar mal do sistema remuneratório dos médicos especialistas? Há poucos? São competentes? Ao nível dos melhores do mundo? É política para rasgar? Ou para avançar?
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domingo, julho 19

Caritas in Veritate


Acabei, finalmente, a leitura da Carta Encíclica CARITAS IN VERITATE do Papa Bento XVI. Para aqueles que me conhecem mais de perto não é novidade o meu interesse pela doutrina social da Igreja que em nada obnubila a minha discordância, mesmo radical, a respeito de muitas das suas posições.

No caso deste Encíclica impressionou-me, no essencial, o que me parece ser uma genuína, forte e fecunda preocupação do Papa com as questões do “Desenvolvimento humano no nosso tempo” [título de um dos capítulos].

Aqui deixo algumas citações colhidas tão-somente com o objectivo de chamar a atenção para a oportunidade da leitura atenta desta Encíclica, em particular, pelo “povo de esquerda”, seus ideólogos e dirigentes políticos:

Afirma-se, por exemplo, no ponto 25: “Queria recordar a todos, sobretudo aos governantes que estão empenhados em dar um perfil renovado aos sistemas económicos e sociais do mundo, que o primeiro capital a preservar e valorizar é o homem, a pessoa, na sua integridade: `com efeito, o homem é o protagonista, o centro e o fim de toda a vida económico-social´.

E mais adiante, no ponto 32: “O aumento sistemático das desigualdades entre grupos socais no interior de um mesmo país e entre as populações dos diversos países, ou seja, o aumento maciço da pobreza em sentido relativo, tende não só a minar a coesão social – e, por este caminho, põe em risco a democracia -, mas tem também um impacto negativo no plano económico com a progressiva corrosão do “capital social”, isto é, daquele conjunto de relações de confiança, de credibilidade, de respeito das regras, indispensáveis em qualquer convivência civil.”

E, no ponto 36: “A actividade económica não pode resolver todos os problemas sociais através da simples extensão da lógica mercantil. Esta há-de ter como finalidade a prossecução do bem comum, do qual se deve ocupar também e sobretudo a comunidade política. Por isso, tenha-se presente que é causa de graves desequilíbrios separar o agir económico – ao qual competiria apenas produzir riqueza – do agir político, cuja função seria buscar a justiça através da redistribuição”.

E ainda, no ponto 38, abordando um tema que me tem ocupado nos últimos tempos, nos planos pessoal e profissional: “Assim, temos necessidade de um mercado, no qual possam operar, livremente e em condições de igual oportunidade, empresas que prossigam fins institucionais diversos. Ao lado da empresa privada orientada para o lucro e dos vários tipos de empresa pública, devem poder-se radicar e exprimir as organizações produtivas que perseguem fins mutualistas e sociais. Do seu recíproco confronto no mercado, pode-se esperar uma espécie de hibridização dos comportamentos de empresa, consequentemente, uma atenção sensível à civilização da economia.”
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sexta-feira, julho 17

GRIPE A

DOSSIER SOBRE GRIPE A (clique em cada link para aceder aos conteúdos)

Formas de contágio

Os principais locais de contágio

Em Portugal ou no estrangeiro, deve ficar atento a sintomas gripais. A febre é um dos mais fortes indicadores de perigo - uma vulgar constipação não surge associada a temperaturas altas. Em caso de dúvida, ligue para as linhas de emergência da gripe A, solicitando apoio para os passos que deve dar. Pode também optar por uma quarentena voluntária, de 24 ou 48 horas, aguardando o evoluir dos sintomas e tomando as devidas precauções para não contagiar outros elementos da família.
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CONFRONTO ELEITORAL


O Dr. Alberto João Jardim habituou o país – a partir de uma espécie de mandato vitalício que lhe tem sido atribuído, por via democrática, para governar a Região Autónoma da Madeira - a todo o tipo de afirmações, tomadas de posição, propostas, graças, festividades e dislates. É a política e não devemos tomar a política à laia de burocracia da qual está apartada a polémica, a contundência, o excesso verbal e por aí fora. Acho, aliás, que está em curso uma mudança de fundo do modo de fazer política em Portugal que se aproximará, a partir do próximo ciclo eleitoral, do modelo espanhol ou norte-americano. Só quem nunca viu um debate eleitoral nesses países não entenderá o que afirmo. O debate político vai extremar-se o que quer dizer que será mais agressivo, assente em demarcações ideológicas mais vincadas o que conduzirá a que as diferenças entre os diversos programas políticos de governo, em confronto, sejam mais perceptíveis. Acho que é preferível a clarificação resultante do confronto de ideias à confusão resultante da omissão de divergências. O PS, no campo da esquerda democrática, só terá a ganhar com o confronto. O PSD, no campo da direita democrática, nada terá a perder. Depois de uma boa refrega política eleitoral, estou em crer, todos sairemos mais esclarecidos e, como consequência, mais forte sairá a democracia. Se assim for, como espero, Alberto João Jardim ficará reduzido à sua verdadeira dimensão: insignificante!
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quinta-feira, julho 16

JARDIM - SEMPRE OPORTUNO ...

Martine Franck [Itália – Veneza]

A ideia de proibir as organizações de ideologia comunista não tem nada de original. Alberto João Jardim é um destacado dirigente do PSD. É anti-comunista. A sua posição é um clássico, com barbas, e deve ter muitos seguidores. Manuela Ferreira Leite, líder do partido de Jardim, tem que tomar posição. É a favor, ou contra a proibição de organizações de ideologia comunista? O PS devia reclamar, a partir de agora, todos os dias, uma tomada de posição de Manuela Ferreira Leite. O PCP, por seu lado, devia agradecer – na véspera da Festa do Avante e de eleições - esta ajuda de Jardim.
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Não há qualquer dúvida acerca do teor da “Proposta de Lei de Revisão Constitucional” do PSD que, hoje, o DN divulga na íntegra. No que respeita à questão do comunismo, para que não restem dúvidas, a referência é a seguinte:
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[Post nº 4502 publicado neste blogue.]
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quarta-feira, julho 15

LISBOA: JOGO FECHADO


O jogo para a disputa de Lisboa está fechado. Com o apoio de Helena Roseta (10,26%, em 2007), o PS e António Costa (29,49%, em 2007) têm o caminho aberto para uma vitória expressiva nas eleições autárquicas em Lisboa. Carmona Rodrigues (16,65%) não vai a jogo. Basta fazer as contas. Adivinha-se, sem optimismos bacocos, uma derrota de Santana o que representará, apesar do cinismo do PSD, uma significativa derrota para Ferreira Leite. E também para o PCP e BE. Subitamente criou-se, mesmo sem coligações, a imagem de um PS federador da esquerda … contra uma coligação de direita. A lógica federadora do PS, com uma liderança credível, é mais forte do que a lógica da coligação de direita, com uma liderança fraca. Mas falta tempo e muito pode acontecer … prudência, amiga minha …
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PALMA INÁCIO (Com mais detalhe ...)

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terça-feira, julho 14

PALMA INÁCIO E JOSÉ MARCELINO - SEQUESTRADOR E SEQUESTRADO (Os erros imperdoáveis de certa comunicação social.)

O Público, e outros órgãos de comunicação social, dão-se ao luxo de apresentar uma biografia de Palma Inácio com erros de palmatória. A esta hora já deviam ter reparado, por exemplo, no erro grosseiro na identificação da data do desvio pioneiro do avião da TAP que ocorreu em 1961 e não em 1956. Aqui fica a descrição pormenorizada dessa acção do comando dirigido por Palma Inácio:
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PALMA INÁCIO

Morreu Palma Inácio. Palma Inácio desempenhou um papel importante na luta anti-fascista. Controverso, e pioneiro, pelas acções que planeou, e executou, convicto de que o regime fascista nunca seria derrubado senão pela via da luta armada. Não era o único a pensar desse modo. Humberto Delgado – militar do mais alto gabarito – pensava, pelo menos desde o esbulho das eleições presidenciais de 1958, que só uma acção militar derrubaria o antigo regime. Palma Inácio foi uma figura extraordinária de coragem física e simpatia pessoal. No dia 10 de Novembro de 1961 estava eu jogar à bola, certamente aproveitando um “furo”, no campo dos “blocos”, perto do Liceu em Faro, quando surgiu um avião a baixa altitude por cima das nossas cabeças. Estranhamos, e ainda mais, quando reparamos que cintilavam no ar uns flocos luminosos que caíram uma centena de metros ao nosso lado. Corremos na sua direcção mas, entretanto, apareceu a polícia e, pelo menos eu, não cheguei a tomar posse de nenhum dos panfletos lançados. Encontrei-o muitas vezes, quer em reuniões nas quais ele participava em nome da LUAR, quer em encontros ocasionais de natureza social. Dava-me prazer a sua presença. Sentia que Palma Inácio, com seus vícios e virtudes, era um verdadeiro herói da resistência portuguesa à ditadura. Honra à sua memória.
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AS POLÍTICAS SOCIAIS DO GOVERNO SEGUNDO MFL


Isto quer dizer, para infelicidade do nosso sistema democrático, que o principal partido da oposição não tem alternativas a apresentar numa área crucial da governação ainda para mais em tempos de crise. Quer dizer, de forma nua e crua, que o PSD de MFL não tem novas políticas sociais para apresentar aos portugueses. Somente mudanças de métodos e de processos o que na linguagem politico/administrativa quer dizer mudança de dirigentes. Mas pergunto eu na minha infinita ingenuidade: estes “bons instrumentos de apoio social”, ou seja, estas políticas sociais, são obra dos socialistas? E são boas e são bons os intrumentos? Então para quê mudar de governo sabendo-se que a grande maioria destas politicas sociais são aplicadas por entidades da sociedade civil com as quais o governo estabelece convenções? Para fazer ajustamentos na aplicação de boas políticas não é preciso mudar de governo. Só se fosse para pôr fim a más políticas e trocá-las por outras boas!
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Scarlett Johansson

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