Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, junho 16
terça-feira, junho 15
MUNDIAL (XI)
The goalkeeper is a man apart. He stands alone. "All that I know most surely about morality and obligations," wrote Albert Camus, "I owe to football." Camus was a goalkeeper himself and knew a thing or two about the existential anguish that is the goalie's lot in life and football. As the last line of defense, the goalkeeper is also first in the firing line when blame and retribution are meted out.
.
domingo, junho 13
MUNDIAL (X)
British GQ. A imagem de um futebolista que corre muito, tornada imagem de um modelo que corre mundo. Com Figo já havia sido assim, mas numa fase tardia da sua carreira. Com esta imagem, que corre mundo, ganha o próprio, que não é amador de coisa nenhuma, mas ganha também o país de que é natural. Um fenómeno que exaspera o provincianismo e a inveja nacionais. Em frente Ronaldo! Quantas mais e melhores imagens tuas forem produzidas, e expostas, nos mais prestigiados meios, mais ganhamos todos. Espero que o teu contributo para os jogos da selecção faça justiça à tua imagem na qual todo o mundo verá a imagem de Portugal.
. sexta-feira, junho 11
EM BUSCA DA VERDADE ...
Jane Alden Stevens
No Expresso: Relatório não prova mentira de Sócrates; No Público: Primeiro-ministro mentiu ao Parlamento. A diferença entre uma notícia e um auto de fé.
.quinta-feira, junho 10
CRESPO POR CRESPO ...
Jane Alden Stevens
Há pouco vi, e ouvi, na SIC Notícias Mário Crespo, no papel de jornalista, dar uma notícia acerca de si próprio acerca de um processo em que se envolveu enquanto jornalista. Revolvo a memória e não me ocorre ter presenciado nada de semelhante. Crespo foi, de forma descarada, juiz em causa própria em directo e ao vivo. A isto chama-se o quê?
.
quarta-feira, junho 9
PORTUGAL, AFINAL ... SEGURO!
Fotografia antiga de Faro – Sede das comemorações do dia de Portugal
Jornalistas de um dos países mais pacíficos do mundo (13º), que dá pelo nome de Portugal, foram assaltados na África do Sul. Parem, pensem, e não se queixem!
Jornalistas de um dos países mais pacíficos do mundo (13º), que dá pelo nome de Portugal, foram assaltados na África do Sul. Parem, pensem, e não se queixem!
.
terça-feira, junho 8
segunda-feira, junho 7
DOIS ANOS ATRÁS
A Europa e o mundo vivem sob o espectro de uma crise financeira, energética e alimentar. Três choques, em simultâneo, que põem em risco o equilíbrio em que assenta o mundo do pós guerra. Os chamados países emergentes, com a China à cabeça, estão no centro da crise. Esses países passaram de sociedades miseráveis a sociedades de consumo. A China é como uma fogueira gigante que consome crescentes recursos que afluem de todo o mundo e, ao mesmo tempo, alimenta outras fogueiras que, de igual modo, consomem mais do que a humanidade é capaz de produzir. Entramos numa nova fase da vida das nações que exigirá mudanças profundas também nas estruturas das instituições internacionais. A questão: como gerir essas mudanças sem guerra?
[7/5/2008]
.
domingo, junho 6
sábado, junho 5
MUNDIAL (V)
(MAS ATENÇÃO COM UMA HORA ADIANTADA - ONDE SE LÊ 16 HORAS DEVE LER-SE 15 HORAS E POR AÍ ADIANTE.)
.
sexta-feira, junho 4
quarta-feira, junho 2
MANUEL ALEGRE - HOJE
Não há vida sem diálogo. Mas o diálogo foi, hoje, na maior parte do mundo, substituído pela polémica. O século XX é o século da polémica e do insulto. Eles ocupam, entre as nações e os indivíduos, e mesmo ao nível das disciplinas outrora desinteressadas, o lugar que tradicionalmente cabia ao diálogo reflectido. Dia e noite, milhares de vozes, empenhadas, cada uma por seu lado, num tumultuoso monólogo, lançam sobre os povos uma torrente de palavras mistificadoras, de ataques, de defesas, de exaltações. Mas qual é o mecanismo da polémica? Consiste em considerar o adversário como inimigo, por conseguinte a simplificá-lo e a recusar vê-lo. Aquele que insulto, já não sei de que cor são os seus olhos, ou se acaso sorri, e como o faz. Tornados quase cegos por obra e graça da polémica, já não vivemos entre os homens, mas num mundo de sombras. (…)
Albert Camus – alocução feita na sala Pleyel em Novembro de 1948, in Actualidades - Contexto
.
terça-feira, junho 1
FERREIRA GULLAR
Imagem daqui
Como vai longe o dia, Maninho,
em que a gente podia ser comum
Entre ervas burras, folhas molhadas de mamona
e salsa
a gente podia ser
simplesmente
nossas mãos nossos pés nossos cabelos
e o que queimava dentro
no escuro
Como vai longe o tempo como as águas
batendo na amurada
alegremente
como os peixes
vivendo no seu músculo
o mistério do mundo
Ferreira Gullar [Toda poesia /Dentro da noite veloz]
[Outros poemas de Ferreira Gullar.]
.
Como vai longe o dia, Maninho,
em que a gente podia ser comum
Entre ervas burras, folhas molhadas de mamona
e salsa
a gente podia ser
simplesmente
nossas mãos nossos pés nossos cabelos
e o que queimava dentro
no escuro
Como vai longe o tempo como as águas
batendo na amurada
alegremente
como os peixes
vivendo no seu músculo
o mistério do mundo
Ferreira Gullar [Toda poesia /Dentro da noite veloz]
[Outros poemas de Ferreira Gullar.]
.
Subscrever:
Mensagens (Atom)