segunda-feira, setembro 3

MANU CHAO

Posted by PicasaManu Chao

Um ídolo do meu filho que foi iniciado pela mãe. É um prazer ouvi-lo. Uma irreverência que cola ao imaginário de muitas gerações.

Rainin In Paradize
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domingo, setembro 2

ATLETISMO - CAMPEONATO DO MUNDO

Posted by PicasaNelson Évora

Nos campeonatos do mundo de atletismo Portugal, apesar de todos os falhanços, obteve um bom resultado global. Olhando o quadro das medalhas somente 19 países conseguiram uma medalha de ouro e Portugal foi um deles. Estamos a falar de um campeonato mundial. Quem conheça as bandeiras pode fazer um exercício para verificar quais os países da UE que obtiveram mais do que uma medalha de ouro e quais os que igualaram o desempenho de Portugal. Poucos. Deixo aqui uma cábula.
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APOCALIPSE MOTORIZADO

Posted by PicasaAnúncio de Manifestação

A manifestação não foi em Lisboa, foi em S. Paulo (Brasil), e serve para ilustrar o trabalho do blog APOCALIPSE MOTORIZADO.
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sábado, setembro 1

VANESSA FERNANDES

Posted by PicasaVanessa Fernandes

Vanessa Fernandes sagrou-se, hoje, campeão do mundo de triatlo. É a consagração da atleta portuguesa de alta competição que vence mais vezes as provas em que participa. A partir desta vitória só lhe falta ser campeã olímpica.
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OS EREMITAS

O interesse de Afonso Henriques pelas novas formas de vida religiosa que apareciam no Condado Portucalense manifestou-se, como vimos, no apoio concedido aos Templários e Hospitalários e na protecção aos fundadores de Santa Cruz de Coimbra. (…) Os eremitas são, por sua própria natureza, avessos a soluções institucionais, mas inserem-se na mesma corrente inovadora. Formaram, talvez, a sua corrente mais radical, como haviam sido no século IV, os do Egipto e da Síria. Inovadores, inconformistas, avessos a qualquer espécie de organização, representam bem a energia, o entusiasmo, a criatividade e o desprendimento que caracterizam o fenómeno religioso no século XII. Também apareceram em Portugal, de forma espontânea, com as mesmas características do que no resto da Europa.
(…)
Afonso Henriques também acompanhou o movimento eremítico português. Fê-lo, mesmo, com uma surpreendente precocidade, porque o primeiro diploma autêntico que dele se conhece é justamente, como já vimos, uma carta de couto em favor dos eremitas de São Vicente de Fragoso, no actual concelho de Barcelos, datada de 4 de Dezembro de 1127, ou seja, meio ano antes da batalha de São Mamede.
(…)
Um dos aspectos mais importantes do fenómeno eremítico do século XII é o facto de ter sido absorvido pelos movimentos contemporâneos mais institucionalizados, em particular pela ordem de Cister e pela ordem premonstratense.
(…)
(Os eremitérios) integraram-se em movimentos religiosos da corrente renovadora da época, na qual, apesar das diferenças que separavam entre si os três ramos de monges, cónegos regrantes e eremitas, se influenciaram umas às outras. Seja com for, Afonso Henriques, ao proteger os eremitas, devia apreciar vivamente o seu fervor e o seu dinamismo.

In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”8. “Eremitas, cistercienses e monjas”, pgs. 90/94 (22).
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sexta-feira, agosto 31

JOSÉ ALBERTO MAR

Posted by PicasaJosé Alberto Mar

HÁ GENTE QUE MANDA NA GENTE SÓ PARA SE SENTIR GENTE


Há "gente" que manda na gente, só para se sentir gente. Eu, cá para mim, não gosto mesmo nada, dessa "gente". Prefiro, de longe, a gente que gosta da gente, sem lhe apetecer mandar na gente. Pois, essa "gente", que gosta de mandar na gente para se julgar gente, cá para mim, não são gente, mesmo. Porque se essa "gente" fosse realmente gente, entendia claramente - evidentemente, que não é necessário haver gente - por- cima & gente-por-baixo, dado que toda a gente nasce despida e toda a gente vai desta para melhor, vestida por outra gente.
Mas, porque é que o raio que os parta, dessa "gente" que continua a mandar em toda a outra gente, não começa por saber mandar bem neles próprios, para se tornarem verdadeiramente gente? Essa "gente" é muito infeliz, intranquila, sem paz por dentro, escura, etecetera, mas a gente não tem culpa, não é? embora essa "gente" nos castigue por isso. Católicos, masoquistas, destes ou daqueles ramos, igrejas disto & daquilo, governantes grandes & governantezinhos pequenininhos, lá vê a gente, aquela outra "gente" a mandar, para nos enganar, dominar, pisar e roubar a gente.
Claro que também há gente que se deixa mandar, por essa "gente", e então só é gente assim-assim, entre os 2 lados das gentes.
Nesta coisa de haver gentes, "ser ou não ser é mesmo a questão", pois não há meias – gentes, propriamente dito.

(etecetera)


- texto-esboço-inicial-inacabado-quiçá-27 de Agosto de 2007 -


José Alberto Mar
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[Enviado por email e publicado pelos deveres da admiração.]
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BLOGOSFERA

Posted by PicasaGaylen Morgan

Depois de uma avaria dou uma volta pela blogosfera: cada um navega nos pequenos círculos das suas obsessões.
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quarta-feira, agosto 29

BENFICA

Posted by PicasaKatsouranis

O Benfica parecia incapaz de ganhar fosse a quem fosse. Mas desta vez, num jogo decisivo, ganhou. Os adversários eram fracos mas estou farto de ver equipas portuguesas serem eliminados por outras tidas como mais fracas.

A importância do acontecimento está, para além do Benfica, no facto de Portugal se fazer representar na fase seguinte da “Liga dos Campeões” por três equipas. O futebol vale o que vale. Mas vale muito para o ânimo e a auto estima da maioria dos portugueses.
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BERNARDO SANTARENO

Bernardo Santareno. Um dos maiores dramaturgos portugueses de sempre. Tão esquecido e, praticamente, desaparecido da cena nacional. Travei conhecimento com o seu teatro na doca da cidade de Faro. Representava-se, de forma ousada, a sua peça "O Lugre". Morreu em 29 de Agosto de 1980.
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Durão Barroso nunca existiu, foi sempre um pseudónimo de José Manuel Barroso.

segunda-feira, agosto 27

ALBERTO DE LACERDA

Posted by PicasaDarryl Baird

Alberto de Lacerda, um grande poeta português esquecido, morreu domingo passado em Londres. Deixo, no Caderno de Poesia, em sua homenagem, dois poemas retirados de “Poemas” – Julho de 1951 – “Cadernos de Poesia”.
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NELSON ÉVORA

Posted by PicasaNELSON ÉVORA

OS NOSSOS CAMPEÕES DE HOJE, NO ATLETISMO, SÃO EXÍMIOS NAS DISCIPLINAS CHAMADAS TÉCNICAS. ANTES NÃO ERA ASSIM. NELSON ÉVORA ACABA DE SE SAGRAR CAMPEÃO DO MUNDO NO TRIPLO SALTO. AMANHÃ NAIDE GOMES, NO SALTO EM COMPRIMENTO, PODE REPETIR A FAÇANHA OU ANDAR LÁ PRÓXIMO.

ESTAMOS A FALAR DE UM CAMPEONATO DO MUNDO. VAMOS VER QUANTOS PAÍSES EUROPEUS, MEMBROS DA UE, CONSEGUEM GANHAR UMA MEDALHA DE OURO. POUCOS, MUITO POUCOS. OS CAMPEÕES MERECEM SER TRATADOS, PELO SEU PAÍS, AO NÍVEL DA EXCELÊNCIA DO SEU DESEMPENHO. VEREMOS!
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domingo, agosto 26

LIGAÇÕES PERIGOSAS

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SANTA CRUZ DE COIMBRA

Como já antes disse concluí, no período de férias, a leitura de “D. Afonso Henriques”, de José Mattoso. Os últimos sublinhados de leitura que aqui deixei datam de há mais de um mês. Vou agora reiniciar a sua publicação quer pelo interesse que a leitura me suscitou, quer pelo importância que atribuo à divulgação da história da vida do governante que mais tempo exerceu o poder em Portugal tendo sido aquele que, na verdade, assumiu, nas circunstâncias do seu tempo, a responsabilidade pela fundação da nacionalidade. As notas de leitura constam sempre de excertos cuja selecção é meramente subjectiva e, neste suporte, nunca podem ser excessivamente longas.

“Santa Cruz de Coimbra, graças a um conjunto raro de circunstâncias, é a instituição religiosa medieval portuguesa acerca da qual possuímos, de longe, mais informações, graças ao facto dos seus cónegos terem redigido, ainda durante o século XII, ou seja, bastante perto dos acontecimentos que relatam, não só três textos narrativos ainda impregnados do fervor do impulso inicial – a Vida de Telo (o Fundador) -, a Vida de Teotónio (o primeiro prior) e a Vida de Martinho de Soure (o clérigo exemplar) , como também vários textos normativos muito pormenorizados. (…) Estes textos desmentem a impressão de região periférica com que tantas vezes, frequentemente com razão, se classifica Portugal no contexto da história europeia.”

In “D. Afonso Henriques” de José Mattoso, ”7. Santa Cruz”, pgs. 83/84 (21).
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