segunda-feira, agosto 3

A ECONOMIA SOCIAL NO PROGRAMA DE GOVERNO DO PS (1)


O programa de governo do PS destaca e sublinha a necessidade de um reforço da parceria do Estado “com o sector social”, ou seja, com o “sector cooperativo e social” (conforme a Constituição da República) ou, na linguagem mais recente, utilizada na UE, com a “economia social”. A consagração deste ponto no programa de governo do PS é um grande passo em frente.
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2. Relançar a economia, promover o emprego

Em quinto lugar, reforçar a parceria com o sector social. As instituições da economia social – cooperativas, instituições particulares de solidariedade, misericórdias, associações de desenvolvimento local e outras – têm hoje em Portugal um papel chave na produção de bens e serviços essenciais à nossa vida colectiva e são responsáveis por parte muito importante do nosso emprego. Em algumas áreas as instituições da economia social são mesmo os verdadeiros pilares nacionais na produção e no emprego. Os valores únicos inscritos na sua matriz fundadora e na sua prática – cooperação, solidariedade, ligação ao território e às comunidades – tornam-nas altamente merecedoras da confiança das popula­ções.
Já hoje as entidades do sector social constituem elementos essenciais das parcerias promovidas pelo Governo para o desenvolvimento das políticas sociais. Alargar o reconhecimento social desta realidade, fomentar a participação das instituições da economia social na produção de bens e serviços (em actividades tradicionais ou em novas áreas), valorizar o seu papel na criação de emprego e apoiar de forma activa a sua capacitação (ao nível da organização e gestão, qualifica­ção dos recursos humanos e capacidade de inovação), são os objectivos centrais de uma renovada parceria público-social que defendemos e queremos prosseguir. [In Capítulo I - Economia, Emprego, Modernização].
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