sábado, maio 25

VOTAR SEMPRE

Tenho escrito sempre na véspera de eleições desde que frequento estes espaços de comunicação - vulgo redes sociais - por dever de consciência. Faço parte daquele grupo de eleitores, que os especialistas na matéria devem qualificar de uma forma qualquer, fiéis a um ideário.

Nada que me incomode ou associe, de mim para comigo, a um qualquer imobilismo ou letargia acrítica. A propósito destas eleições europeias e de outras tenho-me lembrado, com frequência, da experiência de candidato, independente nas listas do PS, às eleições legislativas de 1985.

Ainda no decurso de um período de dura politica de austeridade, dirigida por um governo PS, nas vésperas da adesão à CEE, ser candidato foi mais do que uma maçada, foi um risco físico, à beira de apanhar pancada vinda de enfurecidos cidadãos que anunciavam a pior votação de sempre no PS. É como em tudo na vida, umas vezes em baixo outras em cima.

Para dizer que desde que o distinto MES acabou para as lides eleitorais, em presidenciais, legislativas e europeias, sempre votei no PS. Assim seja!

quinta-feira, maio 9

Não omito nada do meu gostar

Não omito nada do meu gostar


nem o sobressalto de descobrir um dia


que não queria nada do que quis.


Ofereço o tempo futuro todo


à descoberta da arte de transformar


amando o desconhecido ou quase que é


afinal o que é amar.



In Primeiros Poemas, dez 2007.


(No dia do Aniversário de minha mulher Guida.)