Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quinta-feira, janeiro 9
Pelo aniversário da morte de meu pai
No dia de aniversário da morte de meu pai Dimas, uma das poucas datas que nunca esqueço, relato um episódio que me foi lembrado, dias atrás, pelo meu amigo Eurico. Quando da minha primeira viagem para Lisboa, a propósito do ingressso na faculdade, ostentava uma gravata preta. Daí o Eurico perguntar da razão. Segundo ele a minha resposta foi: "Estou de luto pela sociedade". Apesar da idade adolescente a minha consciência social, pelos vistos, era alta. Deve-se a meu pai (e a meu irmão). Que estejam em descanso.
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