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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, abril 29
A CURVA DAS EXPECTATIVAS
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A sondagem mensal (barómetro), referente a Abril, da Marktest confirma o fenómeno da descida do PSD (2 pontos), comparado com o PS que desce, somente, meio ponto, apesar de ser governo, em condições fortemente adversas. Nas extremidades do espectro partidário o BE e o PCP sobem e o PP desce. O panorama, à luz desta sondagem, não é brilhante para a direita.
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terça-feira, abril 28
A FÉ NA PROPAGANDA
Fotografia de Hélder Gonçalves
Nos últimos séculos os militares tiveram um peso desproporcionado na sociedade portuguesa. Mas, para falar só do Século XX, os portugueses participaram, com forças expedicionárias, em diversos conflitos armados, mas sempre fora das suas fronteiras europeias.
Esta é certamente uma perspectiva parcelar de um problema português mais profundo: a fragilidade da sociedade civil, das classes médias, das elites dirigentes e a ausência de um projecto nacional coerente de participação na construção europeia, sem sonhos atlantistas, megalomanias nacionalistas ou patriotismos serôdios.
De facto, há mais de um século que os portugueses não são confrontados com um fenómeno de guerra no Portugal europeu. Os portugueses têm sofrido e morrido em guerras longe do seu território originário: a Europa.
Não é, pois, de estranhar que se tenha criado, entre os portugueses, um estado de espírito de "general de sofá". Toca a todos comandar as tropas imaginárias. E como as guerras, hoje, são perdidas ou vencidas na TV!
Não há pedagogia que se substitua à experiência da guerra com o seu cortejo de misérias e atrocidades. Sem guerra à porta de casa, ao longo de mais de um século, nada nos indigna, a sério, na guerra. A nossa posição de princípio é a indiferença.
Temos a GNR no Iraque. Pois que fiquem! As atrocidades praticadas pelos beligerantes indignam o mundo. As perversidades dos "libertadores" indignam os congressistas dos EUA? É um problema deles! Haja fé! José Manuel Fernandes, dixi!
Se um dia destes acontecer um atentado em Portugal o estado de espírito mudará. Nessa altura entenderemos melhor o 11 de Março em Madrid, as atrocidades em Bagdad, os crimes na Palestina. Aí os portugueses, distraídos de tudo, compreenderão o que Camus escreveu no seu Caderno, em Setembro de 1941 - "Organiza-se tudo: é simples e evidente. Mas o sofrimento humano intervém e altera todos os planos".
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Não desejo a guerra mas a guerra não será sempre o sofrimento dos outros e a nossa comoção indiferente e distraída. Não discuto o lado da barricada que nos competirá ocupar. O meu lado é o da democracia e da liberdade. Mas as opções políticas que condicionam o nosso papel no mundo, no Iraque, Médio Oriente ou outro lugar qualquer, são da responsabilidade de quem governa. Infelizmente aos defensores das guerras de saque e conquista, de todos os tempos, escasseia a humildade onde sobra a arrogância.
Hoje, como sempre, os defensores do fanatismo, seja encarnado por Bush ou Rumsfeld e seus aliados, seja pelo islamismo radical, estão do lado errado da história. Por mais que gritem, vociferem, ameacem e, pateticamente, invoquem a fé os arautos das guerras prosseguem objectivos bem mais prosaicos e terrenos que se esgotam na apropriação e controle das matérias-primas, tecnologias, mão-de-obra e rotas mercantis. O resto é a fé na propaganda.
[In Abébia Vadia – os links estão desactivados e fiz pequenas alterações de pormenor – 17 de Maio de 2004.]
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SAUDADES
Que luz mais forte me alumiou
Os sentidos sob o sol dourado,
Põe o chapéu dizia minha mãe
E rebelde fugia para o telhado.
Que cheiros mais inebriantes
Os canteiros floridos de rosas,
Assoa o nariz dizia minha mãe
Caindo eu quedas desditosas.
Que luz mais forte me alumiou
Os dias senão o sorriso franco
De minha mãe por vezes triste
Os pés firmes no chão branco.
Lisboa, 5 de Março de 2009
Os sentidos sob o sol dourado,
Põe o chapéu dizia minha mãe
E rebelde fugia para o telhado.
Que cheiros mais inebriantes
Os canteiros floridos de rosas,
Assoa o nariz dizia minha mãe
Caindo eu quedas desditosas.
Que luz mais forte me alumiou
Os dias senão o sorriso franco
De minha mãe por vezes triste
Os pés firmes no chão branco.
Lisboa, 5 de Março de 2009
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segunda-feira, abril 27
domingo, abril 26
FESTA ALEGÓRICA
Imagem daqui
Felizes os portugueses.
Felizes os portugueses.
Mais um santo de longínquo
e nebuloso passado
sendo o futuro incerto,
e nem sinais de “gripe suína”
por perto.
e nebuloso passado
sendo o futuro incerto,
e nem sinais de “gripe suína”
por perto.
No meio da arena
as investigações prosseguem.
Felizes os portugueses.
As notícias do dia fizeram-me
lembrar um poema que
Jorge de Sena escreveu
no longínquo ano de 1974:
FESTA ALEGÓRICA
O bobo do imperador Maximiliano
organizou uma festa alegórica
que o povo e a corte de soberano à frente
saborearam em grandes gargalhadas:
juntou na praça todo o cego pobre,
prendeu a um poste um porco muito gordo,
e anunciou ganhar o dito porco aquele
que à paulada o matasse. Os cegos todos
a varapau se esmocaram uns aos outros,
sem acertar no porco por serem cegos,
mas uns nos outros por humanos serem.
A festa acabou numa sangueira total:
porém havia muito tempo que o imperador
e a corte e o povo não se riam tanto.
O bobo, esse tinha por dever bem pago
o fabricar as piadas para fazer rir.
SB, 7/1/74
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ESSA COISA TÃO SIMPLES: LIBERDADE
Já aqui escrevi, há quinze dias, sobre o que penso do caso Freeport e da posição em que ele coloca José Sócrates. Escrevi que, pessoalmente, acredito na sua inocência, mas não abdico de ver tudo esclarecido, sem margem para qualquer dúvida. O que eu não entendo é a leviandade de tudo isto: um homem é publicamente suspeito do pior dos crimes políticos e a coisa arrasta-se, meses, anos, em fogo lento, sem que ele seja ilibado ou acusado e tendo ainda de governar o país e enfrentar eleições sob esse peso. Não pode desistir, porque seria como que uma confissão de culpa; não pode continuar em igualdade de circunstâncias com os seus adversários políticos, porque há sempre essa terrível suspeita pendente sobre ele. Não pode ficar quieto e calado, porque alimenta as suspeitas; não se pode defender, porque é uma ‘ameaça’ e uma ‘pressão’. O que pode um cidadão, que tem o azar de ser primeiro-ministro de Portugal, fazer num caso destes e enquanto espera que a Justiça cumpra o seu papel?
Miguel Sousa Tavares, in Expresso, retirado do Jumento.
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sábado, abril 25
25 DE ABRIL
Não vi, nem ouvi, nada da cerimónia evocativa do 35º aniversário do 25 de Abril na Assembleia da República. Não se trata de esquecimento, nem de falta de tempo, muito menos de falta de respeito pela instituição parlamentar, mas porque me aborrece, desde há muito tempo, a dita cerimónia. Celebro o 25 de Abril à minha maneira, com acções que cabem na esfera da prática activa da cidadania, cujos detalhes não me apetece revelar. Acabo de ler o discurso que o Presidente da República proferiu, como sempre, a propósito da efeméride na casa mãe da democracia representativa. Devo ser uma das primeiras pessoas que ouviu a personalidade que exerce, hoje, as funções de Presidente da República falar em público. Devo ser uma das primeiras pessoas que, muito antes de Cavaco Silva exercer funções políticas, o contestou frontalmente. Mas o seu discurso de hoje é uma magnífica peça no exercício da função presidencial. Tiro-lhe o chapéu. O discurso, na íntegra, aqui e aqui.
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O QUE VALE A PENA
Fotografia de Hélder Gonçalves
Nestes dias de penumbra o que vale a pena é exercer a liberdade. Não ceder à tentação de renunciar ao exercício da liberdade. Somos um grão de areia na formação da opinião pública que conta com milhões de operadores.
Nestes dias de penumbra o que vale a pena é exercer a liberdade. Não ceder à tentação de renunciar ao exercício da liberdade. Somos um grão de areia na formação da opinião pública que conta com milhões de operadores.
Na sua esmagadora maioria são operadores individuais. O mundo dos blogues é um exemplo extraordinário desta explosão de "fazedores de opinião". Cada vez que perscruto esse mundo, fazendo uma ou outra viagem mais ousada, se me abre a boca de espanto.
Não sou um fanático, nem mesmo um especialista, mas a internet é mesmo muito mais forte do que cada um de nós possa imaginar.
Este é o terreno privilegiado, nos nossos dias, para o exercício da liberdade. Sublinho esta ideia, porventura, desnecessária para muitos daqueles que são mais afeiçoados a esta realidade.
Mas creio que o seu desenvolvimento ainda interessa a muitos mais que dela estão alheios. Não vale a pena tentar passar ao lado. Manuel Castells tem uma abundante reflexão acerca da relação entre Internet e Liberdade que se recomenda aqueles que pretendam aprofundar este tema.
O que vale a pena é desfrutar dos seus benefícios.
É o que me apetece re-dizer no dia em que se celebra o 35º aniversário do 25 de Abril. [In Abébia Vadia – 2004]. Ver ainda aqui.
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sexta-feira, abril 24
TORTURA
Os amigos republicanos de José Manuel Durão Barroso, os íntimos republicanos de Paulo Portas, condecorado por Rumsfeld, governaram com métodos próprios dos tiranos. É aterrador pensar que a democracia possa ser tomada de assalto por gente como Donald Rumsfeld, o secretário da Defesa de Bush que “perguntava, numa nota anexada a um dos relatórios, porque é que os suspeitos só eram obrigados a ficar de pé quatro horas se ele estava levantado dez horas por dia”.
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quinta-feira, abril 23
UMA IMPRESSÃO DIGITAL
Na praia da Figueira da Foz, aquele Verão, a minha mãe lia Albert Camus, A Peste, e um livro cujo título eu não compreendia , Calígula seguido de O Equívoco. Não sei se Camus tinha morrido. Eu pensava que todos os escritores estavam mortos há muito tempo. Os livros que lia, muito inapropriados para a tua idade, falavam sempre de um tempo que passara, ou que ainda não chegara à praia da Figueira da Foz, uma praia de vento, água fria e cabo-de-mar. Uma vez, para minha surpresa, o meu pai convidou para jantar um amigo poeta. Eu lera o livro dele e sabia de cor alguns poemas. Quando o poeta chegou não me desiludiu. Estava vivo mas talvez fosse um morto-vivo, de tal forma era magro e doente. Vinha com uma mulher que só podia ser a mulher dos poemas, linda e de voz clara como deviam ser as mulheres dos poetas. Deixei-os e fui às escondidas ao livro do poeta para reler o nome da mulher, embora soubesse o nome dela. E pensei que se quisesse uma mulher assim, bondosa e serena, de fronte alta e cabelo liso, teria que ser poeta, teoria que a Psicologia evolutiva viria a confirmar amplamente ao investigar o significado da arte.Na praia da Figueira da Foz os mais ricos estavam na zona dos chapéus, chegavam tarde, tomavam banho às horas proibidas, tinham livre-trânsito para a piscina do Grande Hotel e óculos de sol para as olheiras da noite. As famílias remediadas alugavam casa em Buarcos, toldos na segunda fila. Chegavam cedo de mais, tomavam banho nas zonas protegidas, respeitando a bandeira, punham creme Nívea apesar de já haver Ambre Solaire, iam almoçar a casa e dormir uma sesta de onde raramente regressavam. A minha mãe lia Camus e eu pensava que Camus devia ser um notável escritor porque ela olhava longamente o mar ou interrompia a leitura para nos dizer que estava a ler um livro de uma pessoa excepcional. Uns anos antes, Hannah Arendt, numa carta ao marido escrevia que Camus era “ o melhor homem da França”. Talvez a minha mãe pensasse, e pelos mesmos motivos, que não havia, em Portugal, um homem assim.
[De A Natureza do Mal]
[De A Natureza do Mal]
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quarta-feira, abril 22
PRINCÍPIOS
A criação é uma forma de afirmação das diferenças que não das desigualdades.
Compete-nos, como cidadãos livres, encontrar um sopro de inspiração, na medida das nossas escassas forças, para combater o conformismo e o aviltamento dos valores essenciais que salvaguardam a humanidade da barbárie.
Esses valores são velhas bandeiras do pensamento humanista e liberal dos últimos séculos: direito à vida, defesa da liberdade individual e da democracia. Igualdade de oportunidade para todos no acesso aos benefícios do progresso económico, cientifico, tecnológico e social.
Na vertigem deste caminho muitas interrogações sempre se colocaram aos homens dos tempos modernos: o humanismo é um pensamento limitado? O liberalismo é um pensamento pervertido? O progresso uma aspiração antiquada?
A revolta do homem talvez aconselhasse a adoptar sempre os princípios de um pensamento que tudo tomasse em conta. Sem sublinhados nem os encargos de múltiplas heranças filosóficas ou históricas.
Mas a maioria, salvo os assassinos, que estão sempre prontos a sujar as mãos de sangue e a lançar para a valeta os corpos das suas vítimas, executadas à vista de todos, os homens de boa vontade, aceitam certamente, que fiquem de pé, na luta contra a barbárie, os princípios do direito à vida, à liberdade e à justiça.
Julgo que são esses os nossos princípios.
25 de Abril de 2004
[No dia 25 de Abril de 2004 um grupo de amigos iniciou a aventura de criação de um blogue colectivo o qual, depois de muita hesitação, resolvemos intitular de “Abébia Vadia”. Foi uma experiência efémera, como todas as experiências, mas que permitiu acolher uma mão cheia de boas postas, ou seja, algumas reflexões, testemunhos, mais sérias ou mais irónicas, sobre a vida política e a política da vida. Vou republicar pelo menos algumas das postas que dei à luz enquanto a Abébia florescia. O pensar (ainda) é um sentir extravagante. Disponível aqui.]
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terça-feira, abril 21
O MERCADO PERFEITO
Eric Percher
Uff! É mais ou menos o mesmo assim como eu ter visto um sujeito roubar a carteira a um concidadão e quando perguntado pela polícia acerca desse facto responder: eu estava lá, vi o que se passou, mas foi tudo uma mera coincidência. E nada mais tem a declarar? Nada! Neste ramo de actividade, digo dos larápios, o mercado é mais do que perfeito! Só por essa razão não concorre, em eficácia, com o mercado dos combustíveis que é somente perfeito. Hoje estou como o povo!
Uff! É mais ou menos o mesmo assim como eu ter visto um sujeito roubar a carteira a um concidadão e quando perguntado pela polícia acerca desse facto responder: eu estava lá, vi o que se passou, mas foi tudo uma mera coincidência. E nada mais tem a declarar? Nada! Neste ramo de actividade, digo dos larápios, o mercado é mais do que perfeito! Só por essa razão não concorre, em eficácia, com o mercado dos combustíveis que é somente perfeito. Hoje estou como o povo!
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MAGALHÃES, SEMPRE!
Douglas Prince
"O Programa Magalhães é a mais sofisticada e avançada implementação das tecnologias de informação em educação no mundo", afirma o canadiano Don Tapscott que hoje participa no Fórum Mundial das Telecomunicações em Lisboa. [A notícia, da manhã para a tarde, deixou de estar disponível no Expresso online.]
Esta notícia é assustadora! Transcrevo-a com os máximos cuidados. Será o autor da entrevista uma pessoa real? Fui fazer jornalismo de investigação, ou seja, digitei o nome do senhor num motor de busca: o senhor, aparentemente, existe como se pode verificar na versão brasileira e na versão inglesa, mais desenvolvida.
Nada mau mesmo que se trate de pura propaganda do governo como será tudo o que se disser de positivo acerca das suas medidas daqui até, pelo menos, final de Outubro.
PS (costuma utilizar-se querendo dizer Post-Scriptum): Ouvi dizer que Vasco Graça Moura vai sair das listas do PSD ao Parlamento Europeu sendo “despedido”, com o restante plantel, à Benfica! Ninguém comenta?
"O Programa Magalhães é a mais sofisticada e avançada implementação das tecnologias de informação em educação no mundo", afirma o canadiano Don Tapscott que hoje participa no Fórum Mundial das Telecomunicações em Lisboa. [A notícia, da manhã para a tarde, deixou de estar disponível no Expresso online.]
Esta notícia é assustadora! Transcrevo-a com os máximos cuidados. Será o autor da entrevista uma pessoa real? Fui fazer jornalismo de investigação, ou seja, digitei o nome do senhor num motor de busca: o senhor, aparentemente, existe como se pode verificar na versão brasileira e na versão inglesa, mais desenvolvida.
Nada mau mesmo que se trate de pura propaganda do governo como será tudo o que se disser de positivo acerca das suas medidas daqui até, pelo menos, final de Outubro.
PS (costuma utilizar-se querendo dizer Post-Scriptum): Ouvi dizer que Vasco Graça Moura vai sair das listas do PSD ao Parlamento Europeu sendo “despedido”, com o restante plantel, à Benfica! Ninguém comenta?
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segunda-feira, abril 20
SEMPRE À "ORDEM"
Estranho! Quando vi a manchete pensei que pudesse ter sido uma diligência das autoridades encarregadas de uma investigação. Mas não! Parece que o pedido foi feito por um jornalista de investigação. Fiquei a saber que qualquer pessoa pode pedir à Ordem dos Notários o registo dos actos notariais de uma outra qualquer pessoa. Assim como, por exemplo, no âmbito de um processo de divórcio uma das partes obter informações acerca das andanças do património da outra parte; ou num processo de partilhas; ou … no que quer que seja … que envolva a actividade dos notários. Estranho! Este processo expedito de obtenção de informações acerca das transacções patrimoniais é próprio de um país do primeiro mundo. Assim como a justiça na América para o doutor Louçã. Mas já agora fiquei com curiosidade em saber quem foi o jornalista que solicitou os serviços da Ordem dos Notários. E se houver algum jornalista de investigação disponível para fazer investigação era interessante saber se o pedido em referência foi satisfeito, em que termos, segundo que regulamento da Ordem, se a título gratuito ou oneroso, assim alguns detalhes para que todos os cidadãos possam ter acesso, de forma segura e equitativa, aos serviços de tão prestimosa Ordem!
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A ENERGIA DEVE SER PÚDICA
O grande líder dos explorados e oprimidos portugueses, e de todo o mundo, líder de um partido comunista radical, cujo programa é sintetizado, de forma brilhante, sob o slogan “A todos o que é de todos” é, afinal, um apreciador do modelo de justiça praticado na pátria do imperialismo:
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sábado, abril 18
CUBA: OBAMA CUMPRE
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