segunda-feira, junho 15

Mi triste Italia

Herbert List - Milan. Italian sculptor, Marino MARINI, in his studio on one of his horses. 1952

Un país que fue bandera de libertad y cultura es presidido hoy por un político que censura la información que no le interesa. ¿Qué le ha pasado a Italia? ¿Por qué es tan difícil de reconocer para quienes la aman?

JUAN ARIAS – El Pais/ Ir ao Fundo e Voltar
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JORGE DE SENA - "AS EVIDÊNCIAS"

Jorge de Sena nasceu em 2 de Novembro de 1919. Engenheiro de profissão dedicou a sua vida à literatura, sendo grande como poeta, romancista, contista, tradutor e estudioso de obras alheias e é, para mim, com Pessoa, o poeta mais importante do século XX português.

Li finalmente, este fim-de-semana, os “Diários” livro no qual a sua mulher Mécia reuniu os escritos do género ao qual Sena dedicou pouca importância. Além dos textos acerca da sua viagem, como cadete, na Sagres, o livro vale a pena por duas peças, uma referente a um período do ano de 1953/54 e outra referente ao ano de 1968 que permitem conhecer, além das circunstâncias da época, os seus gostos pessoais, processos de trabalho, amizades e ódios de estimação.

Retive, do período de 1953/54, um conjunto de referências à escrita dos 21 sonetos que compõem “As Evidências”, com data de publicação de 1955, que mais tarde viriam a integrar “Poesia I” em cujo prefácio, à 2ª edição, escrito pouco antes da sua morte, lhes faz referência:

“… Nos princípios de 1954, entre Fevereiro e Abril, escrevi os 21 sonetos de As Evidências, sequência que não queria publicar como parte de um livro de poemas, aonde ficasse submersa, mas para a qual não encontrava editor. Foi quando, nesse ano, me foi oferecida, se não estou em erro, paralelamente por Armindo Rodrigues e por João José Cachofel, a possibilidade de uma edição daqueles sonetos na série “Cancioneiro Geral” do Centro Bibliográfico. O livrinho ficou impresso nos primeiros dias de Janeiro de 1955, foi logo apreendido pela PIDE que assaltou então o dito Centro, e só pôde ser distribuído um mês depois de repetidas visitas à Censura, para onde se entrava por uma portinha da Calçada da Glória, embora os censores estivessem realmente instalados no Palácio Foz ocupado pelo SNP ou SNI, ou lá como se chamava na altura. O livro era, além de subversivo, pornográfico, segundo me repetia sistematicamente, com um sorriso ameno e algum sarcasmo nos olhos pontilhados de ramela branca, por trás de uns óculos de aro finamente metálico, suponho que o subdirector que era um major ou tenente-coronel. Eu contestava que o livro, ora essa, não era nem uma coisa nem outra, e ele, dando-me palmadinhas no joelho mais próximo, dizia: - Ora, ora … nós sabemos -. Ao fim de um mês destas periódicas sessões, o livro foi libertado, e para dizer a pura verdade evidente, era realmente subversivo e, se não propriamente pornográfico, sem dúvida que respeitavelmente obsceno. …”

Integrado num conjunto de iniciativas pessoais, em homenagem a Jorge de Sena, pelo 90º aniversário do seu nascimento, que agora inicio, e que terminarei com uma surpresa para os meus amigos, publicarei os 21 sonetos de “As Evidências” fazendo anteceder cada um deles com as referências, mais ou menos detalhadas, que o autor lhes faz nos “Diários”. Este primeiro texto será publicado, em simultâneo, no Caderno de Poesia e os seguintes somente nesse blogue. No Diário referente ao período de 23 de Agosto de 1953 a 20 de Outubro de 1954, no dia 12 de Fevereiro de 1954, escreveu:

“Hoje, pela manhã, surgiram-me vários fragmentos de versos ou versos inteiros, que se me organizaram num poema e num soneto, que espero seja o primeiro da sequência por que anseio há tanto. Julgo-os do melhor que tenho feito, e satisfazem-me em comparação com o que, e raramente, andava fazendo.”

I

Ao desconcerto humanamente aberto
entendo e sinto: as coisas são reais
como meus olhos que as olharam tais
a luz ou treva que há no tempo certo.

De olhá-las muito não as vejo mais
que a luz mutável com que a treva perto
sempre outras as confunde: entreaberto,
menos que humano, só verei sinais.

E sinta que as pensei, ou que as senti
eu pense, ou julgue nos sinais que vi
ler a harmonia, como ali surpresa,

oculta que era para eu vê-la agora,
meu desconcerto é o desconcerto fora,
e Deus um só pudor da Natureza.

12-2-1954
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domingo, junho 14

NOVA VOLTA ... NOVA CORRIDA ..


Coligação com CDS "é o cenário mais provável", diz Paulo Rangel

Ainda bem que o aviso foi feito, com antecedência, para que ninguém, quando chegar a hora de votar nas legislativas, possa invocar que não foi avisado. No caso de o PSD ganhar as legislativas, sem maioria absoluta, teremos o Dr. Portas como vice-primeiro-ministro, ministro da defesa ou … sei lá o quê … e ainda a tempo de tratar de muitos dossiers que continuam por encerrar da sua anterior passagem pelo governo … Mas, desta vez, acredito que seria confrontado com uma oposição de novo tipo, quer no parlamento, quer fora do parlamento … O meu sentimento é que tal cenário, passados poucos meses, tornaria a imagem da governação socialista actual um verdadeiro oásis de paz e concórdia nacional …
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sábado, junho 13

O que vêem os olhos quando já não podem ver


convencidos que estás a brincar e não estás a brincar, é no meio desta gente que te sentes bem, deste canto que ninguém a não ser nós sabe onde fica, é para eles, que te não lêem, que escreves. O senhor Ribeiro, que ainda não saiu da guerra na Guiné, a dona Fernanda que te enrolava salsichas em couve lombarda, a esplanadazinha com as empregadas brasileiras do cabeleireiro? O teu avô nasceu em Belém do Pará, o teu bisavô nasceu em Belém do Pará, ao teu trisavô, filho de camponeses da Póvoa do Lanhoso, meteram-no num veleiro faz-te à vida, e ele fez-se à vida, que remédio, e lá andou na borracha, aguentou-se. Chamava-se Bernardo António Antunes e aguentou-se. Aguenta-te tu. Isto que escrevo é o quê? O trineto do senhor Antunes a aguentar-se, a nobreza dele um casinhoto que deixou de existir há séculos, na Póvoa do Lanhoso. Todo o Minho do sangue do senhor Antunes está no teu, é uma criança num veleiro, a fazer-se à vida. Faz-te à vida, miúdo. António Antunes, mais o Lobo da nora do senhor Antunes, Leopoldina claro, como a imperatriz. O teu pai tinha retratos dela, morreu nova. Isto que escreves é Belém do Pará a tremer ao longe nas histórias que te contavam em pequeno, mamãe diz ao papai que eu quero ir para a guerra do Paraguai. E vou. Pensando bem já lá cheguei há que tempos.
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Mahmoud Ahmadinejad

A democracia tem esta vantagem extraordinária de nem sempre ganharem os candidatos de quem gostamos. A democracia tem os seus riscos - todos o sabemos - pelo menos desde a eleição de Hitler. Mas as suas virtualidades suplantam, de forma avassaladora, os seus defeitos. Assim o prova a eleição de Obama. No caso das eleições no Irão, nas quais se defrontaram vários candidatos, parece que a afluência às urnas atingiu os 82%. Se isto não é uma democracia, o que é uma democracia? O The New York Times está com dificuldades em “engolir” esta realidade, ao contrário do El Pais e do Público.
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sexta-feira, junho 12

O «Salto» – só a minha voz me atraiçoou

Fotografia de Hélder Gonçalves

O último lustro da década de 60 foi uma época de pesadelo. Lutas e mais lutas. Duras lutas. Crises e mais crises. O Maio de 68. A crise de 69, em todas as academias, não esquecendo as «eleições». No meio estudantil vivia-se um ambiente pesado de vigilância e repressão policiais. Os activistas eram especialmente seguidos e provocados.

Quem se expunha na actividade associativa legal, tolerada, era inevitavelmente referenciado pela polícia política do regime. Corriam-se riscos. Temia-se a prisão a qualquer momento.Abundavam os rumores e choviam os avisos. Aqueles que, como eu, acreditavam, e acreditam, no progresso nunca se deixaram intimidar. A cada um de nós coube a sua sorte.

Um dia alguém me convenceu que a minha prisão estava iminente. Pois bem, havia que tomar uma decisão. Manter a actividade? Entrar na clandestinidade? Ficar ou partir? Não pertencia, nem nunca pertenci, ao Partido Comunista que era a única organização verdadeiramente organizada em termos de clandestinidade. Não podia arriscar uma caricatura de vida clandestina sem rede. Optei por «dar o salto». Destino: Paris.

Combinei com uns amigos os detalhes. Fizeram-se os contactos com quem havia de nos «passar». Tomámos as providências necessárias. A despedida de quem mais amava foi discreta mas dramática. Levantar todo o dinheiro do banco. Rapar a barba. Tomar o comboio na direcção do Porto. Ponto de encontro: restaurante «Ché-Lapin», à hora de almoço. Almoçámos e esperámos uma eternidade pelo contacto. Não apareceu ninguém. O contacto falhara. Ainda hoje não sei a razão. Nunca mais falei com o dito.

Regresso a Lisboa. Reencontros inesperados. Ao tomar o meu lugar habitual na «Esplanada do Jardim da Estrela», sem barba, senti a extraordinária sensação de não ser reconhecido por ninguém. Nem sequer pelo empregado que me servia todos os dias. Só a minha voz me atraiçoou. Sempre me reconhecem pela voz.

Nunca cheguei a ser preso. Segui o meu caminho. Por um triz estive para engrossar a fileira dos exilados, no caso, de um falso exilado. Felizmente o destino protegeu-me e nem os meus pais chegaram a saber da aventura.
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quarta-feira, junho 10

DIA DE PORTUGAL

Luís de Camões

Quanta incerta esperança, quanto engano!
Quanto viver de falsos pensamentos,
Pois todos vão fazer seus fundamentos
Só no mesmo em que está seu próprio dano!
Na incerta vida estribam de um humano;
Dão crédito a palavras que são ventos;
Choram depois as horas e os momentos
Que riram com mais gosto em todo o ano.
Não haja em aparências confianças;
Entendei que o viver é de emprestado;
Que o de que vive o mundo são mudanças.
Mudai, pois, o sentido e o cuidado,
Somente amando aquelas esperanças
Que duram pera sempre co´o amado.

Sonetos da Edição de D. António Álvares da Cunha, de 1668
In Lírica – Terceiro Volume das Obras Completas - Círculo de Leitores

SALGUEIRO MAIA

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terça-feira, junho 9

CALOR ABAFADO ...


Esta notícia é extraordinária. Assim como esta ideia do governo legítimo da Nação passar a governo de gestão. Eu dava-lhes a resposta mas não me apetece, nem posso … Hoje fui a Santarém e havia polícias por todo o lado … E lá vamos numa de sapataria …
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QUE VENHAM AS LEGISLATIVAS!


Curiosa a coincidência dos ataques aos ex secretários gerais do PS. Como quem não quer a coisa abriu, oficialmente, a época de “caça ao socialista”. Preparemo-nos! Vítor Constâncio é atacado, e condenado na praça pública, por suposta inacção! Jorge Sampaio é acusado por engano (!) e Ferro Rodrigues é apagado da história silenciando o seu papel na vitória esmagadora do PS nas europeias de 2004. Quanto ao ciclo eleitoral venham as legislativas o mais depressa possível: por mim podem ser já a 20 de Setembro.
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domingo, junho 7

... E O PSD GANHOU AS EUROPEIAS!


Contra a expectativa criada pela esmagadora maioria das sondagens o PSD ganhou as eleições para o Parlamento Europeu. Não vale a pena invocar a elevada abstenção para coisa nenhuma já que não andará longe dos valores de anteriores eleições europeias. Esta derrota eleitoral do PS é o resultado directo de um voto de punição no partido que suporta o governo. Atendendo ao previsível resultado final destas eleições parece claro que o PS perdeu votos à sua direita e à sua esquerda. É um sinal de alerta para a necessidade do PS voltar a ler o seu programa, corrigir algumas políticas e renovar candidatos. Este resultado antecipa, por fim, um resultado imprevisível nas próximas eleições legislativas colocando em cima da mesa, diga-se o que se disser, a questão da governabilidade. Mas tudo o que possa acontecer, na política nacional, no próximo futuro, seja a imprevisibilidade dos resultados eleitorais, as disputas e os conflitos, é uma consequência de vivermos numa democracia madura em que todos os protagonistas assumem os seus riscos e responsabilidades. [Comparação com os resultados das eleições para o Parlamento Europeu de 2004 - clicar em "mostrar resultados de 2004" - mais tarde voltarei ao assunto que não faltarão oportunidades.]
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Como há por aí muita asneira acerca dos resultados do PS em anteriores eleições podem tirar as dúvidas AQUI.
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sábado, junho 6

VAMOS A VOTOS


ESTAS CAMPANHAS ELEITORAIS, COMO TODAS AS CAMPANHAS ELEITORAIS, EXCEPTO A PRIMEIRA (aqui), PRENHE DE REVOLUÇÃO, SÃO ABORRECIDAS, NÃO ABORDAM OS TEMAS QUE DEVERIAM ABORDAR (quais?), SÃO PROTAGONIZADAS POR CANDIDATOS ODIOSOS (a opinião pública expressa nas caixas de comentários, e não só, é uma destilaria de ódios) EXCEPTO A LAURINDA ALVES (quem?) QUE, SIMPÁTICA COMO NINGUÉM, ME CUMPRIMENTOU COM UM BEIJINHO NA ABERTURA DA MANIFESTA (foi a única candidata que me cumprimentou!).

MAS CAMPANHAS SÃO CAMPANHAS, ABORDAM OS TEMAS QUE ESTÃO NA ORDEM DO DIA, E MESMO ASSIM NINGUÉM REPARA, TRANSFORMARAM-SE NUMA ROTINA DO CERIMONIAL DEMOCRÁTICO (e ainda bem). NO CASO DESTA, NO QUE ME DIZ RESPEITO, TEM A NOVIDADE DE O MEU FILHO VOTAR PELA PRIMEIRA VEZ. PARA MIM É UM GRANDE DIA. PARA ELE NÃO SEI. APESAR DE TUDO, RECOLHI TESTEMUNHOS QUE, ESTAS ELEIÇÕES, NO TERRENO, NEM TIVERAM MUITOS PRECALÇOS ASSIM DO GÉNERO INSULTOS AOS CANDIDATOS, SALVO AQUELA ABERTURA SALVÍFICA PARA O VITAL NO 1º DE MAIO DA CGTP (afinal a Ilda Figueiredo é candidata à Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, já me ia esquecendo).

A VERDADE É QUE O POVO, DESDE QUE NÃO ESTEJA ARREGIMENTADO, É SERENO COMO DISSE O SAUDOSO ALMIRANTE PINHEIRO DE AZEVEDO. VEREMOS DAQUI A UMAS HORAS SE O CANDIDATO DO PS – VITAL MOREIRA – FOI UMA BOA OU UMA MÁ ESCOLHA. EU CONTINUO A PENSAR O MESMO (aqui) E TAMBÉM CONCORDO COM O TOMÁS (aqui). NO MEIO DESTA CRISE TAMANHA SE O PS GANHAR POR UM VOTO É UM FEITO, SE O PS GANHAR POR MAIS DE UM VOTO É UM FEITO GLORIOSO. SE O PS PERDER … É A VIDA! SE O PSD PERDER É A CONFIRMAÇÃO DO CHAMADO EFEITO DE SPORTINGUIZAÇÃO (o melhor achado dos últimos tempos!).
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ROMANCE SOBRE A JUSTIÇA

ROBERT CAPA © 2001 By Cornell Capa
icp 593 Omaha Beach. June 6th, 1944. The first wave of American troops lands at dawn.

Romance sobre a justiça.

O tipo que estabelece as ligações entre os revolucionários (Com.) depois de julgamento ou suspeita (porque é precisa unidade), dão-lhe imediatamente uma missão na qual toda a gente sabe que irá morrer. Aceita porque é o seu dever. Morre, pois.

Id. O tipo que aplica a moral da sinceridade para afirmar a solidariedade. A sua imensa solidão final.

Id. Matamos os melhores do outro lado. Eles matam os melhores do nosso lado. Restam apenas os funcionários e os medíocres. O que é ter ideias.

Albert Camus – Caderno 4 (Janeiro 1942 – Setembro de 1945)
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OBAMA: UM NOVO COMEÇO

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quinta-feira, junho 4

EUROPEIAS: PS NA FRENTE

A última sondagem divulgada, com as intenções de voto nas Eleições Europeias, é do CESOP (Universidade Católica) e confirma o resultado da maioria das sondagens anteriores: PS à frente (34%) seguido do PSD (32%) com uma margem de erro de 1,7%. A novidade está no facto do PCP ultrapassar o BE. Aqui, aqui e aqui.
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Esta é a última sondagem divulgada reforçando a previsão de uma vitória do PS. Com as reservas expressas aqui.
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A sondagem que faltava confirma a vantagem do PS. Mas o mais interessante são as manchetes da SIC e do Expresso. Estas sondagens não passam de sondagens mas pagar e sairem resultados destes é uma desilusão!...
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Palavras de ordem

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quarta-feira, junho 3

O PSD SOBE MAS O PS AGUENTA-SE

Barómetro Marktest. Este barómetro não tem nada a ver com as Europeias. A última sondagem conhecida acerca das Europeias está aqui. Mas o barómetro, tomando como referência os dados de Maio de 2009, em relação a Abril, o que nos diz? Se as minhas contas estão certas o PS mantém a dianteira, estabilizando na casa dos 36,3% (subiu 0,1%) enquanto o PSD subiu 1,9% atingindo 28,3% (aleluia!); o BE sobe, ocupando o 3º lugar, na casa dos dois dígitos (14,7%) e o PCP desce (9,4%), um movimento simétrico, ou seja, em termos puramente aritméticos simples, as perdas do PCP são iguais aos ganhos do BE, enquanto o CDS-PP desce (7,1%). O conjunto da esquerda representa, em Maio, 60,4% das intenções de voto, curiosamente, o mesmo valor de Abril. O conjunto da direita representa 35,4%, subindo 0,7%. O Portugal das intenções de voto adorna à esquerda. [o somatório nunca dá 100% pois 4,2% são votos brancos/outros.]
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