domingo, fevereiro 24

RAUL SUCEDE A FIDEL

Veja aqui a composição do Conselho de Estado a verdadeira direcção política de Cuba.

Raul sucede a Fidel. Uma transição do poder, aparentemente, pacífica. Fidel mantém a influência mas afastar-se-á, inevitavelmente, do poder. Raul tem 76 anos e a sociedade cubana desespera por uma abertura económica e política. Todos os cubanos falam, de forma mais ou menos discreta, dessa necessidade. Uma coisa é certa: apesar de todos os discursos não é possível, por um lado, manter o embargo nem, por outro, manter a autarcia. Algo terá que acontecer no sentido da mudança.
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DISCURSO DE RAUL CASTRO
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ANTÓNIO FEIJÓ, O QUE MORREU DE AMOR

Ontem fui à “Ler Devagar” que nunca tinha visitado nas suas novas instalações (provisórias). Alem do convívio, que não vem ao caso, esta visita permitiu-me comprar a Poesia Completa, de António Feijó, um grande poeta/diplomata português, hoje, quase desconhecido e raramente citado. Publico um poema dele, no Caderno de Poesia, e este link que permite o acesso a abundante informação acerca do autor e a uma das suas mais importantes obras, “Sol de Inverno” - Últimos Versos (1915), incluindo um texto intitulado “António Feijó, o que morreu de amor” (Lido na Academia Brasileira, sessão de 28 de Junho de 1917), de autoria de Alberto d´Oliveira.
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NÁPOLES

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CUBA E A IGREJA CATÓLICA

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12 ANOS

O JPN aventura-se numa prosa acerca de um meu caso que sintetizei com o título “Cinco Anos Ardendo em Lume Brando” e também em “Deus não Dorme”. Acho que a devo dar à estampa neste espaço. Além do mais porque o JPN é dos poucos que sempre me acompanhou e que mais de perto conhece algumas das facetas da génese desse processo. Muitos outros, a maioria, conhecendo-me, e conhecendo o processo, melhor ou pior, têm-se mantido calados como ratos. Esses, que andaram por perto, mais do que os algozes, é que me metem nojo.
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sábado, fevereiro 23

5 MINUTOS SOLIDÁRIOS COM O PLANETA


Solidário com o meu filho, renovando a crença nas causas justas, em nome do futuro das novas gerações, participo nesta campanha e peço a sua divulgação.
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No dia 29 de Fevereiro de 2008 das 19:55 às 20:00 horas propõe-se apagar todas as luzes e se possível todos os aparelhos eléctricos, para o nosso planeta poder 'respirar'. Se a resposta for massiva, a poupança energética pode ser brutal. Só 5 minutos, para ver o que acontece. Sim, estaremos 5 minutos às escuras, podemos acender uma vela e simplesmente ficar a olhar para ela, estaremos a respirar nós e o planeta. Lembrem-se que a união faz a força e a Internet pode ter muito poder e podemos mesmo fazer algo em grande. Passa a notícia, se tiveres amigos a viver noutros países envia-lhes e pede-lhes que façam a tradução e adaptem as horas.
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JOSÉ AFONSO

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O " DIFUSO MAL-ESTAR" DA SEDES


A SEDES divulgou uma tomada de posição, à maneira de manifesto, acerca do “estado da nação”. O sentimento que me provoca o teor do documento é, como se diz nas praças financeiras, misto. É tudo verdade e aplica-se a qualquer país e, por isso mesmo, é tudo mentira e não se aplica a país algum. Ao correr da pena e para aqueles leitores que estejam minimamente atentos à gestão da coisa pública, à história recente da nossa democracia e ao percurso dos subscritores do dito documento, que pode ser lido na íntegra aqui, fui tentado a fazer-lhe uns despretensiosos comentários puxando os títulos de cada ponto e a primeira frase de cada um. O que mais impressiona é o primeiro ponto versando acerca do “difuso mal-estar”. [IR AO FUNDO E VOLTAR.]
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quinta-feira, fevereiro 21

TÃO LINDAS !

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Palavras aos molhos

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DEUS NÃO DORME


É uma coisa sem grande importância mas representa 12 (doze) anos da minha vida. É claro que tudo é relativo mas, na vida de um cidadão comum, 12 anos é muito tempo. Na verdade, foi a 21 de Fevereiro de 1996 que tomei posse como Presidente da Direcção do INATEL. Para quem quiser saber o significado da sigla basta fazer uma pesquisa. A efeméride não é nada estimulante para mim pois a sete anos de gestão seguiram-se cinco anos de processos. E a coisa ainda não acabou. Um dia se tiver saúde, paciência e memória talvez me dê ao trabalho de contar algumas peripécias deste processo que poderá ter alguma utilidade na sociabilização do conhecimento dos meandros da administração e de como os gestores honestos dificilmente escapam aos cantos de sereia e, finalmente, quando se não deixam comprar, à sanha persecutória dos guardiões do “sistema”. A coincidência mais curiosa que, oportunamente, assinalei, foi a derrota da direita nas últimas eleições legislativas ter ocorrido a 20 de Fevereiro de 2005 exactamente o último dia do meu mandato caso não tivesse sido exonerado em 4 de Fevereiro de 2003. Deus não dorme!
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quarta-feira, fevereiro 20

PS - TRÊS ANOS DEPOIS DE UMA HISTÓRICA VITÓRIA ELEITORAL

Missy Gaido Allen

Faz hoje três anos que o PS arrebatou a maioria absoluta nas eleições legislativas. Venho à ribalta desta tribuna pessoal para reafirmar o meu apoio, no essencial, à política do governo PS que saiu legitimado dessas eleições. Faço-o de uma forma desinteressada. Não precisamos de alienar o sentido crítico, nem de abdicar das opiniões próprias para assumir, em liberdade, as nossas convicções.

Há três anos atrás, por estes dias, escrevi, na própria noite da vitória, umas breves notas acerca da vitória do PS; depois fui à rua, imaginem, para celebrar a vitória e de regresso a casa, escrevi, sob o título Vitórias e Derrotas:

A deambulação pela noite eleitoral, com o meu filho, foi registada pela TVI. Uns segundos em directo na TV têm uma força inimaginável. Os sinais de ter sido visto emanam como um relâmpago na noite escura. Coisas de um novo “espaço público”.Afinal brandir uma bandeira na rua é uma tradição que vem de longe. Seja festivo, seja de revolta é um acto próprio de uma cidadania activa.Mais difícil foi brandir a bandeira do PS, partido vencido em 2002 (Ferro Rodrigues), doloroso em 1991 (Jorge Sampaio), dramático em 1985 (Almeida Santos) e romântico em 1987 (Vítor Constâncio).Convém não esquecer: desde o 25 de Abril as vitórias, para o PS, são intervalos entre derrotas. As derrotas, para o PSD, são intervalos entre vitórias.

Hoje, três anos passados, por entre dúvidas e perplexidades acerca de algumas políticas, acções e inacções do governo socialista, mantenho tudo o que, nessa noite, pensei, fiz e disse.
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