segunda-feira, fevereiro 25

As ruas da minha infância


As ruas da minha infância
Eram estreitas,
Havia dias
Que a terra poeirenta subia
Às janelas,
E nos buracos que na terra
Abria
Só cabiam os dias inteiros

7/1/2008
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1 comentário:

Maria Rosa Afonso disse...

Gostei muito do poema. Nostalgia, sensibilidade, amor. É assim a poesia, uma voz interior que só alguns ouvem.