Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sexta-feira, setembro 2
E Agora, Senhor Bush?
Fotografia in Público
Bush admite fracasso da resposta à crise humanitária provocada pelo "Katrina"
É um paradoxo que embaraça mesmo o mais radical dos opositores da política do Senhor Bush. Não vale a pena esquecer as vítimas nem o fracasso da resposta da “protecção civil” interna de um país que “protege” povos inteiros das mais variadas “desgraças”.
É um paradoxo dramático observar que a população dos USA, em particular, a mais pobre, não encontra melhor sorte nas desgraças do que a mais pobre população de um país dos mais pobres do planeta. Há diferenças, certamente que as há. Mas fica a ideia de uma administração americana à deriva face às exigências mínimas na resposta a uma catástrofe natural anunciada.
O senhor Bush deve ter acabado, politicamente, por estes dias. Afinal não foi nenhuma intervenção externa que o fez cair. Mas é preciso ter cuidado pois quando as coisas correm mal, na frente interna, os presidentes americanos, acossados, lançam uma confrontação externa. Qual será ela?
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