sábado, novembro 8

A LUZ E A SOMBRA


Mais uma sondagem que aponta no mesmo sentido. As sondagens valem o que valem mas o PS continua a aguentar-se. Manuela Ferreira Leite já quase não tem margem para cair mais. À esquerda tudo, mais ou menos, na mesma. Quer-me parecer que não são manifestações de professores que inverterão esta tendência.
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7 comentários:

Anónimo disse...

O PS continua a aguentar-se...
...e Portugal, continua a aguentar-se?
Os indicadores de desenvolvimento dizem o contrário. Apesar da (relativa) boa prestação do PS, os portugueses estão pior. A nível da educação (e não é pelos 120.000 professores na rua); a nível da saúde (e não é por terrem mudado de ministro) e a nível da justiça (e não é pela Fátima Felgueiras).
Ou seja, em três dos principais indicadores para aferir do desenvolvimento de um país, Portugal falha clamorosamente. E é assim há muitos anos. Pelo menos desde o Guterres de má memória. Estamos a divergir há oito anos e os tolinhos do PS continuam a olhar para as intenções de voto e a ficarem muito satisfeitos com a mediocridade nacional.
Haja paciência!

Eduardo Graça disse...

Esta não é uma questão de ser socialista ou deixar de ser socialista, nem uma questão de indicadores (vidé assunto Islândia!), são sondagens, simplesmente sondagens. Quando a Dra. Manuela aparecer na frente de alguma sondagem prometo dar-lhe o maior destaque do mundo!

Anónimo disse...

A Dra. Manuela é uma tonta que não diz coisa com coisa. O problema é que tanto o PS como o PSD são os principais culpados pela situação em que o país se encontra. Há 32 anos que governam alternadamente e Portugal continua a cair nos "rankings" internacionais. De quem será a culpa?

Eduardo Graça disse...

Se o Jerónimo, o Louçã ou o Portas aparecerem na frente de alguma sondagem prometo também dar o maior destaque. Os indicadores internacionais são muito importantes mas em democracia o que contam são os votos.

Anónimo disse...

Mais importante de saber em quem votam os portugueses é saber como VIVEM os portugueses. Ora todos os indicadores nos dizem que os portugueses vivem pior. Todos.
Somos os mais atrasados nas áreas mais importantes do desenvolvimento. Continuamos a cair nos índices do PNUD, do Eurostar e da OCDE. Na Europa a 12 eramos os últimos. Na Europa a 15 éramos os últimos. Na Europa a 17, éramos os últimos. Na Europa a 27, já fomos ultrapassados por cinco países (em 3 anos, apenas!) e estamos agora em 20 lugar...
Temos um dos menores rendimento per capita da EU, o maior abandono escolar, a mais alta taxa de iliteracia, os empresários menos educados, uma das productividades mais baixas, um sistema de saúde anacrónico, uma justiça para os ricos, um sistema de educação desastroso que atira 7000 professores para a reforma antecipada num só ano, uma das mais altas taxas de corrupção, uma dívida externa de 4 mil milhões de euros (dos quais só 57% são juros!) que vão endividar as gerações futuras (não são os estrangeiros que o dizem, é o Medina Carreira e o Silva Lopes). Isto tudo, depois de 35 anos de democracia e mercado livre e 22 anos de dinheiros europeus (quatro quadros comunitários de apoio! ). Onde é que está o desenvolvimento de Portugal (abstraíndo as auto-estradas do Cavaco e os estádios do Guterres?).
Em vez disso, andamos todos preocupados com as transmissões do Benfica na TV e se o PS continua a liderar as intenções de voto.
As elites portuguesas são, de facto, o espelho do país...

Eduardo Graça disse...

O meu interlocutor é um bom exemplo, desde logo pela assinatura com a qual esconde o seu anonimato, de como "As elites portuguesas são, de facto, o espelho do país...".

Anónimo disse...

Esclarecimento:
Não faço parte das elites portuguesas (cruzes canhoto!) e as minhas dúvidas não foram contestadas. Em que ficamos?