James Friedman O indicador de clima económico, disponível até Setembro, apresentou um "forte aumento" nos últimos cinco meses, depois de conhecer em Abril o valor mais baixo da série. Lentamente Portugal vai saindo da crise acompanhando o movimento na União Europeia. O Instituto Nacional de Estatística publicou hoje a sua sintese económica de conjuntura.
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1 comentário:
Uma mentira repetida muitas vezes pode tornar-se uma verdade, lá dizia o Goebbels. Ora, uma melhoria conjuntural não é uma melhoria estrutural.
A verdade é que todos os indicadores internacionais (Eurostar, OCDE, FMI) confirmam a lentidão da retoma e o aumento do desemprego. Portugal, e é disso que falamos, continua com 1.8 milhões de pobres, 350.000 dependentes do rendimento mínimo, 600.000 desempregados inscritos e uma discrepância de rendimentos de 1 para 8 (a maior da Europa desenvolvida). O país da UE, onde se ganha menos per capita e onde os que ganham menos têm salários de miséria quando comparados com os mais mal pagos da Europa. O Banco Alimentar não chega para as encomendas e, ainda ontem, Fernando Nobre da AMI, chamava a atenção para esta chaga nacional.
Há muito tempo que o crescimento económico não ultrapassa 1% e espera-se 0.8% de crescimento médio para 2010. Sem crescimento acima dos 3% não há valor acrescido para aumentar o emprego. Não há investimento estrangeiro substancial e, só no ano passado, faliram 70.000 empresas nacionais. As deslocações continuam todo o vapor.
Os economistas já há muito tempo que deixaram de ter credibilidade e tornaram-se os meteorologistas do regime. Os economistas do regime são a vergonha da classe. Vão ver se chove!
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