Dois silêncios. O silêncio bom, o silêncio mau. O silêncio do consenso é diferente do silêncio da revolta? Pode a casa da democracia tornar o silêncio em suspeita? Quantos silêncios ressoam nas palavras da casa da democracia? E quantos dos eleitos fazem do silêncio a sua profissão na casa da palavra? Como valorizar a palavra desvalorizando o silêncio? Como salvar a democracia condenando os homens à palavra? A última fronteira da liberdade é o silêncio.
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2 comentários:
O silêncio dos cobardes, não deixa de ser silêncio...dos cobardes.
O "problema" dos silêncios e dos alaridos prende-se com o facto, já aqui tratado, do controlo dos media pelos grupos económicos.É assim necessário o aperfeiçoamento do orgão de comunicação social público: todas as correntes de pensamento devem nele estar representadas e em função do código deontológico dos jornalistas, as notícias elaboradas.
Quanto ao silêncio do Dr.Rui Pedro Soares devemos reflectir sobre os seguintes aspectos:
1- A existência de comissões de inquérito parlamentar constituem orgãos de fiscalização da Assembleia da República legítimos;
2- O Sr. Presidente da Comissão de Inquérito tem sido sensato e muito equilibrado no desempenho das suas funções;
3- Não concordo com o silêncio do Dr.Rui Pedro Soares.
4- O silêncio do Dr.Rui Pedro Soares irá ser apreciado pelos Tribunais;
5- Não gostei de ouvir as apreciações feitas na Comissão de Inquérito sobre a atitude do Dr. Rui Pedro Soares, por alguns dos deputados;
6- Este problema que ocorreu é normal em Democracia e só nas Ditaduras é que existem soluções prontas a utilizar imediatamente em todas as situações;
7- Os nossos problemas são semelhantes aos que existem na República Checa, na Alemanha, na França, ou na Itália;
8- Sempre soubemos resolver os nossos problemas. Mais uma vez, em conjunto com a U.E. , mas não esquecendo os PALOPs e não numa postura de mendigos, mas com dignidade e pugnando pelo que é o projecto europeu,vamos conseguir
vencer esta crise.
"Sem verdade,cai-se numa visão empirista e céptica da vida, incapaz de se elevar acima da acção porque não está interessada em identificar os valores-às vezes nem sequer os significados - pelos quais julgá-la e orientá-la. A fidelidade ao homem exige a fidelidade à verdade, a única que é garantia da liberdade(cf.Jo 8,32)e da possibilidade de um desenvolvimento humano integral"
in Caritas in Veritate - Terceira Carta Encíclica de S.S. Bento XVI-Paulus Editora-2009.
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