Ao ler uma entrevista de Cruzeiro Seixas à pergunta :
“A quem desejaria dar um grande abraço?”, respondeu: ”A muitos que morreram e me
fazem tanta falta como o António Maria Lisboa, o Mário-Henrique Leiria, o Jose
Pierre e os meus pais.”
Curiosa coincidência a nomeação de dois poetas
aos quais , recentemente, fiz referência. Mas nunca tinha referido o próprio
Cruzeiro Seixas.
Até quando
sementes
estaremos
entregues
a este passar sobre a terra
exausta de nos esperar?
Até
quando havemos de sonhar
ser flor e fruto
e não a dor infinita da
morte
do teu olhar?(Áfricas
957)
Cruzeiro Seixas, Poema Inédito (e entrevista)
In “Poetas Visitados”, de Maria Augusta Silva – Edições Caixotim
[Post de 21 de Julho de 2005. Atravessando o mar da poesia ... ]
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