Em 2013 celebra-se o
centenário de Albert Camus, nascido em 7 de novembro de 1913, na Argélia.
Não estranhará a ninguém que aqui o evoquemos ainda com mais assiduidade ao
longo deste ano. Este é o primeiro post de uma série que contamos dedicar à sua
personalidade e à sua obra. Hoje é o dia do 53º aniversário
da sua morte, ocorrida em 4 de janiro de 1960.
Camus publicou em vida dezanove obras, de 1937 a 1959, entre
as quais se destacam os romances (“L’Étranger” em 1942, “La Peste” em 1947), as
novelas (“La Chute” em 1956, “L’Exil et le Royaume” em 1957) as peças de teatro
(“Caligula” e “Le Malentendu" em 1944, “L’État de siège" em 1948,
“Les Justes” em 1950), e os ensaios (“L’Envers et l’Endroit" em 1937,
“Noces” em 1939, “Le Mythe de Sisyphe” em 1942, “Les lettres à un ami allemand”
em 1945, “L´Homme révolté” em 1951 e”LÊté” em 1954). É necessário ainda juntar
três recolhas de ensaios políticos (“Les Actuelles”), “Les deux Discours de
Suède” (pronunciados aquando da atribuição do Nobel) e a contribuição para a
obra de Arthur Koestler intitulada “Réflexions sur la peine capitale”.
Outras obras foram editadas após a sua morte entre as quais
se contam o “diário” dos seus pensamentos e leituras, assim como notas de
trabalho, publicado sob o título “Carnets”; o diploma de estudos superiores de
1936: “Métaphysique chrétienne et néoplatonisme”, publicado pela “La Pléiade”;
o romance inédito, “La Morte heureuse”, cuja redacção data de 1937; o
manuscrito inacabado, encontrado na pasta de Camus depois do acidente de viação
que o vitimou:“Le Premier Homme”, esboço do que viria a tornar-se o seu grande
romance quasi autobiográfico e ainda a sua correspondência com o amigo Jean
Grenier.
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