As grandes instituições internacionais da área financeira
suponho que não são dirigidas por santos, com voto de castidade e/ou de
pobreza nem tal seria exigível - e ainda bem. O FMI tem alcançado os píncaros na prova ou, no mínimo, de indícios da tentação para a venalidade
dos seus máximos expoentes. Não que saiba mais do que é do domínio público, nem
especule em vão, pois os casos andam de tribunal em tribunal e de escândalo em escândalo,
à força da evidência dos pecados da carne e dinheiro ou, ao menos, de seus
fortes indícios. Pecados quem os não tem? Mas os presidentes do FMI, uma
espécie única no mundo de presidentes do dinheiro, deveriam ostentar, pelo contrário, não
a santidade mas, ao menos, a parcimónia nos usos e costumes. Banalizar esta acção da justiça francesa e tomar a protagonista da mesma como uma vulgar cidadã do
mundo é um pouco excessivo!
Sem comentários:
Enviar um comentário