Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sábado, junho 14
junho - dia 14
Não sou mais do que um cidadão interessado pelas coisas do mundo. Preocupam-me os sinais de guerra
que em algumas regiões passaram de ameaças a actos. Não me guio pela agenda da comunicação social global e busco contrariar o esquecimento. Li nas notícias do dia que a França e a Alemanha manifestaram preocupação com a situação na Ucrânia. É a Europa à beira da guerra ou a guerra à beira da Europa. Com aparente surpresa os islamitas radicais (sunitas) ameaçam tomar o poder no Iraque. Não foi lançada pelo ocidente imperial uma "guerra santa" contra o poder sunita de Saddam Hussein? Sabem quando foi? Quanto tempo demorou? Quanto custou? Da democracia que lá implantou? Das razões reais e invocadas? Da Síria as trombetas emudeceram! Da Líbia as novas são escassas! A paz sofre tratos de polé do grande conglomerado militar industrial internacional. Seja qual for o lado em que avança vitoriosa uma guerra as armas ostentam as mesmas insígnias. Alguém as vende, alguém as paga, enquanto os povos sofrem! É preciso ouvir com muita atenção as palavras do Papa Francisco.
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