Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, junho 18
junho - dia 18
Um texto dos mais antigos que escrevi aqui acerca do futebol. Intitulei-o de "Após a Derrota", de tantas que fazem parte da actividade humana, do jogo da vida e também do desporto. Nada pior do que não saber aceitar a derrota com as suas penas. Nada pior do que não saber vencer com suas alegrias. Escrevi assim: "Os negócios da imagem (e outros) dominam o fenómeno do futebol contemporâneo, eu sei, mas a imagem dos meus heróis de juventude, que quase pagavam para jogar, colou-se na formação do meu gosto e este jamais o perderei ao contrário do vício de fumar que perdi de um dia para o outro. A beleza do futebol, mesmo após a derrota, tal como a beleza feminina, mesmo sendo produzida (e a beleza não é sempre produzida?), fascina-me e incorpora a minha formação cultural. Não há volta a dar!"
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