Fotografia de Hélder Gonçalves
O partido anunciado por Marinho e Pinto, que surgirá em breve sob uma chuva de criticas simples de populismo, não pode ser reduzido a um fenómeno fruto de uma época na qual os populismos florescem em toda a Europa. O novo partido, criado sob a égide de Marinho e Pinto, terá contornos ideológicos e, provavelmente, programáticos que o aproximará mais do ideário da esquerda socialista e social democrática. Um híbrido republicano, democrático e de esquerda que buscará captar a pulsão populista que povoa transversalmente as sociedades contemporâneas. Não se contentem pois as lideranças actuais, e futuras, dos partidos do nosso sistema partidário com uma simples catalogação crítica de partido populista ao que será o partido de Marinho e Pinto. Ele será mais do que isso, em qualidade e quantidade, em programa e promessas de acção reformista, anunciando ser uma peça relevante do xadrez politico no período pós eleições legislativas.
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