Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
sábado, maio 9
Agostinho Roseta- 20 anos
9 de maio de 1995-2015. Em Maio, o ar dos pobres diabos que deambulam pelos passeios. O pólen que se desprende das flores e árvores eretas quais bandeiras desfraldadas. A vista luminosa sobre a outra banda com o Tejo pelo meio. As efemérides tristes e empolgantes. A morte e a vida que ganham a cor clara dos longos fins de dia. Maio em Lisboa é uma sinfonia de sentimentos desencontrados. O que escrevem os poetas? Nunca se sabe o que escrevem os poetas mesmo que mostrem o que escrevem. Hoje passam vinte anos sobre a morte do Agostinho Roseta. No mesmo dia do aniversário de minha mulher. Maio, mês de todas as desilusões e promessas felizes.
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