Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, maio 17
maio, dia 17
É quase verão anoitece tarde, da janela aberta sopra uma brisa fresca, as árvores e os arbustos estão quase imóveis à minha frente, ao longe o mar azul rodeado de todas as cores da paleta do mundo. Perto da ponta mais ocidental da Europa aparenta viver-se em harmonia, ilusão que sempre esconde as injustiças e desigualdades. Não se quadra com a minha conceção de liberdade a afirmação de que não há liberdade de pensamento. Mesmo a olhar a natureza o homem é livre de pensar dela o que lhe aprouver.
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