sexta-feira, fevereiro 27

GENERALIDADES E INSINUAÇÕES

Susana Raab

Fernando Ulrich pede mais reflexão no combate à crise e quer saber o que se passou no Freeport

Cada um é livre de expressar as suas opiniões. Está fora de questão e por via do exercício pleno da liberdade de opinião todos os dias estamos sujeitos a ouvir os mais diversos epígonos perorar acerca de todos os assuntos, questões e processos.

Contra nossa vontade somos obrigados, com uma frequência avassaladora, a sentarmo-nos à mesa do café, da taberna ou do banco de jardim, ouvindo “falar mal”, o único desporto nacional que dá conforto à maioria dos portugueses.

Muito pior é quando o discurso do “falar mal” alcança o patamar da legitimidade, capturada por representantes dos poderes instituídos, ou por reputados comentadores, por fuga de informação ou informação em fuga.

Acontece que quase tudo o que se ouve, neste exercício de “falar mal”, é verdade excepto aquilo que toca em questões que dominamos tecnicamente, ou conhecemos por experiência própria, pois logo aí verificamos a pura nudez da mentira.

O populismo medra na ignorância e os ignorantes ganham diploma de sabedoria das mãos dos pregadores do populismo. No caso apetecia-me perguntar a Fernando Ulrich como vai de saúde o banco a que preside. O que se passou na banca e, em particular, no BPI?
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1 comentário:

Anónimo disse...

Há muito tempo que se percebeu que o Freeport é a "moeda de troca" do BPP e vice-versa. O bloco central de interesses (PS e PSD) faz chantagem entre si. Só não percebe quem não quer, ou quem não quer perceber...
Ambos os partidos estão reféns dos seus interesses económicos e são culpados do estado a que isto chegou.
O resto é "conversa de feira" para entreter o "pagode". Para quem não saiba, este fim-de-semana há feira em Espinho.