São terríveis os sinais que se vislumbram no horizonte (vide
Chipre). A União Europeia alargou-se – e ainda planeia alargar-se mais! –
preenchendo todo o continente europeu, desde o Atlântico aos Urais (conforme
antes se dizia), criou uma moeda única (comum a 17 estados nacionais), aderiu a
tratados internacionais que a tornaram num espaço aberto à circulação de
pessoas e bens, garantiu a paz e a concórdia entre as nações europeias no mais
longo período da história … sem dúvida uma empolgante experiência! O sonho europeísta
– a manutenção de uma Europa unida, quiçá federal – vale muitos sacrifícios, mas
para que estes sejam aceitáveis é necessário que os estadistas (onde estão?) sejam
capazes de mostrar aos povos, com palavras e acções, que a democracia e a paz,
que a UE preserva, é o mais importante para assegurar a justiça social e a
liberdade. Quero crer que a principal crise da EU é política e de liderança.
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