Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
segunda-feira, dezembro 26
NATAL 2016
O Natal de 2016 já passou, como se diria nas "praças financeiras", e em todas as praças, misto. Coisas boas e más se misturam o que, aliás, sempre acontece todos os anos. Além dos desastres que são próprios da natureza e, com mais intensidade, no nosso tempo, de ações terroristas (quantas, consumadas ou não,nunca se chegam a conhecer?) cada um de nós carrega as suas pena fazendo sofrer indiretamente os outros, em particular, os que nos são mais próximos. O espirito natalício, seja o que for o espirito natalício, não é remédio para os males do mundo e do homem, quanto muito uma trégua, um alivio, que não liberta a humanidade das suas insidias e lutas insanas. Mesmo os mais distraídos se apercebem que vivemos uma crise profunda ameaçando valores e princípios que, em todas as latitudes, conforme os credos e crenças, haviam sido dado como adquiridos. Acumulam-se as ameaças à paz enquanto se avoluma o medo. Como diria o outro: isto anda tudo ligado e não vale a pena fugir para parte incerta que, nos dias da chamada globalização, não há ínfima parcela da terra que possa ser dada por segura. Só há uma solução como, em desespero, proclamam os mais preclaros pregadores: que cada um de nós pratique todos os pequenos gestos de tolerância, e boa vontade, que estejam ao seu alcance, perante todos os outros.
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