Jorge Corvo
Volto ao ciclista algarvio que nunca ganhou a Volta a Portugal mas que, por três vezes, se classificou em 2º lugar, “puxando” dois comentários:
O tomas vasques lembra algo que, na sua época, foi um acontecimento extraordinário e que não referi antes por não ter a certeza da Volta na qual se processou o “cambalacho”: “Jorge Corvo perdeu a volta de 1959 para Carlos Carvalho por 5 segundos. Nessa Volta a Organização alterou um contra-relógio individual no contra-relógio por equipas para impedir a vitória de Jorge Corvo”.
O Carlos Maria, de muito longe, lança, a propósito de Jorge Corvo, uma frecha afectiva que ficou cravada no meu coração:
“Meu caro Eduardo Graça. O Jorge Corvo foi um grande atleta do Ginásio Clube de Tavira, como sabes. Não sei se a colectividade ainda existe – se resiste – e, muito menos, se nela ainda se pratica ciclismo. Mas praticou. E, apesar de ser do Benfica, este foi um dos ídolos que encheu o imaginário da minha infância.
Embora não me possa gabar de ter o conhecimento e a memória do Tomás Vasques, quem quer que ele seja. O Jorge Corvo é hoje – como podiam ter sido outros, da mesma cepa, de que tens falado – o pretexto ideal para te dizer que, embora discreto, sou leitor fiel do teu blogue desde que dele me deram nota.
Não sendo, é certo, palavra que conste do léxico mais comum deste espaço, devo dizer-te que leio e revejo e muitas coisas com indisfarçável saudade. E, não desfazendo na teu Camus ou no teu gosto pelo comentário político, gostava de te dizer que tenho apreciado, muito especialmente, as tuas incursões num certo passado desportivo, a dedicação firme à tua terra, o amor pela tua família.
O teu irmão Dimas foi-se tornando, de algum modo, familiar e, naturalmente, é com ternura que leio o que dizes, como o dizes, sobre o teu filho, desenhador de mérito. Obrigado, então, pelo mundo afectuoso que, aqui tão longe onde me encontro, me fazes chegar. Um abraço para ti. E, já agora, farás o favor de dar um grande abraço meu ao António Pais, um gajo porreiro de quem (também) tenho muitas saudades. Até uma foto minha ele desencantou.”
Obrigado.
Volto ao ciclista algarvio que nunca ganhou a Volta a Portugal mas que, por três vezes, se classificou em 2º lugar, “puxando” dois comentários:
O tomas vasques lembra algo que, na sua época, foi um acontecimento extraordinário e que não referi antes por não ter a certeza da Volta na qual se processou o “cambalacho”: “Jorge Corvo perdeu a volta de 1959 para Carlos Carvalho por 5 segundos. Nessa Volta a Organização alterou um contra-relógio individual no contra-relógio por equipas para impedir a vitória de Jorge Corvo”.
O Carlos Maria, de muito longe, lança, a propósito de Jorge Corvo, uma frecha afectiva que ficou cravada no meu coração:
“Meu caro Eduardo Graça. O Jorge Corvo foi um grande atleta do Ginásio Clube de Tavira, como sabes. Não sei se a colectividade ainda existe – se resiste – e, muito menos, se nela ainda se pratica ciclismo. Mas praticou. E, apesar de ser do Benfica, este foi um dos ídolos que encheu o imaginário da minha infância.
Embora não me possa gabar de ter o conhecimento e a memória do Tomás Vasques, quem quer que ele seja. O Jorge Corvo é hoje – como podiam ter sido outros, da mesma cepa, de que tens falado – o pretexto ideal para te dizer que, embora discreto, sou leitor fiel do teu blogue desde que dele me deram nota.
Não sendo, é certo, palavra que conste do léxico mais comum deste espaço, devo dizer-te que leio e revejo e muitas coisas com indisfarçável saudade. E, não desfazendo na teu Camus ou no teu gosto pelo comentário político, gostava de te dizer que tenho apreciado, muito especialmente, as tuas incursões num certo passado desportivo, a dedicação firme à tua terra, o amor pela tua família.
O teu irmão Dimas foi-se tornando, de algum modo, familiar e, naturalmente, é com ternura que leio o que dizes, como o dizes, sobre o teu filho, desenhador de mérito. Obrigado, então, pelo mundo afectuoso que, aqui tão longe onde me encontro, me fazes chegar. Um abraço para ti. E, já agora, farás o favor de dar um grande abraço meu ao António Pais, um gajo porreiro de quem (também) tenho muitas saudades. Até uma foto minha ele desencantou.”
Obrigado.