Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, maio 9
terça-feira, maio 8
UMA ALFACINHA EM PARIS
Uma alfacinha em Paris
A Mariana em Paris cheia de sorte, logo aos primeiros meses, vivendo a prova de fogo de umas eleições presidenciais. Eis como ela as viu em dois magníficos posts: Ponto final, parágrafo. e A Alfacinha não gosta deste senhor.
A Mariana em Paris cheia de sorte, logo aos primeiros meses, vivendo a prova de fogo de umas eleições presidenciais. Eis como ela as viu em dois magníficos posts: Ponto final, parágrafo. e A Alfacinha não gosta deste senhor.
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INSÓNIA
Miguel Torga
Só tu, musa cruel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada.
Do pôr do sol até de madrugada,
O poeta indefeso
A ler um verso aceso
Na lâmpada apagada.
Miguel Torga
Coimbra, 10 de Maio de 1974
In Diário
[Hoje na Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.]
Só tu, musa cruel!
Só tu eras capaz
De uma tortura tão desnaturada.
Do pôr do sol até de madrugada,
O poeta indefeso
A ler um verso aceso
Na lâmpada apagada.
Miguel Torga
Coimbra, 10 de Maio de 1974
In Diário
[Hoje na Fundação das Casas de Fronteira e Alorna.]
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segunda-feira, maio 7
PINA MOURA
Pina Moura
Não disse até hoje uma palavra acerca das novas funções de Pina Moura. É um tema doloroso de abordar. Não aprecio o personagem por uma simples razão: tenho razões para não o apreciar. Não vale a pena entrar em detalhes.
Mas o que queria dizer acerca das novas funções do personagem, é tudo o contrário do que a maioria dos média, reproduzindo a opinião do PSD, têm dito: a nomeação, legítima, de Pina Moura para o mando de uma empresa privada de comunicação social é um perigo … mas para o governo e o partido socialista!
O tempo o dirá …
Não disse até hoje uma palavra acerca das novas funções de Pina Moura. É um tema doloroso de abordar. Não aprecio o personagem por uma simples razão: tenho razões para não o apreciar. Não vale a pena entrar em detalhes.
Mas o que queria dizer acerca das novas funções do personagem, é tudo o contrário do que a maioria dos média, reproduzindo a opinião do PSD, têm dito: a nomeação, legítima, de Pina Moura para o mando de uma empresa privada de comunicação social é um perigo … mas para o governo e o partido socialista!
O tempo o dirá …
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TELMO MOREIRA
Telmo Moreira
Outstanding European Dancer Award (Presented by Dance Europe magazine) - Telmo Higino Gomes Moreira, (15) Escola de Danca do Conservatorio Nacional, Portugal
Diz quem o viu em palco que é um bailarino que irradia aquela chama que só os grandes artistas transportam consigo.
Outstanding European Dancer Award (Presented by Dance Europe magazine) - Telmo Higino Gomes Moreira, (15) Escola de Danca do Conservatorio Nacional, Portugal
Diz quem o viu em palco que é um bailarino que irradia aquela chama que só os grandes artistas transportam consigo.
domingo, maio 6
Nicolas Sarkozy
Nicolas Sarkozy
"Je vais rendre aux Français la fierté de la France"
A França escolheu o Presidente. A direita ganhou a presidência como quase sempre tem acontecido. A França vai virar à direita, dificultar a aprovação do tratado constitucional, inviabilizar a adesão da Turquia à UE, endurecer a política de imigração, fechar-se mais sobre si própria revendo-se num nacionalismo provavelmente exacerbado.
Nada que não estivesse escrito nas estrelas. Os socialistas vão recriminar-se mutuamente, mostrar as suas divisões, mudar de liderança, acantonar-se para enfrentar um longo período de oposição pois não é expectável que, nas próximas eleições legislativas, a direita deixe fragilizar a vitória presidencial.
Mas tenho as maiores dúvidas se qualquer outro candidato, que não Ségolène Royal, pudesse obter um resultado melhor, ou seja, ganhar as eleições presidenciais. Em França a esquerda, a não ser em condições excepcionais, é minoritária no pleito presidencial. Veja a lista dos presidentes franceses: só François Mitterrand (1981-1995) foi a excepção.
"Je vais rendre aux Français la fierté de la France"
A França escolheu o Presidente. A direita ganhou a presidência como quase sempre tem acontecido. A França vai virar à direita, dificultar a aprovação do tratado constitucional, inviabilizar a adesão da Turquia à UE, endurecer a política de imigração, fechar-se mais sobre si própria revendo-se num nacionalismo provavelmente exacerbado.
Nada que não estivesse escrito nas estrelas. Os socialistas vão recriminar-se mutuamente, mostrar as suas divisões, mudar de liderança, acantonar-se para enfrentar um longo período de oposição pois não é expectável que, nas próximas eleições legislativas, a direita deixe fragilizar a vitória presidencial.
Mas tenho as maiores dúvidas se qualquer outro candidato, que não Ségolène Royal, pudesse obter um resultado melhor, ou seja, ganhar as eleições presidenciais. Em França a esquerda, a não ser em condições excepcionais, é minoritária no pleito presidencial. Veja a lista dos presidentes franceses: só François Mitterrand (1981-1995) foi a excepção.
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CAMUS - LEITURAS
Albert Camus ou la fatalité des natures
Chegou-me, hoje, às mãos o livro supracitado, de autoria de Frédéric Musso, acerca da obra de Camus. Uma prenda do F e da M. conjuntamente com um recorte de jornal no qual se anuncia a chegada às livrarias, no próximo dia 10 (ou 16), em França, de um outro livro, certamente notável: “Correspondance 1946-1959”, d' Albert Camus e René Char, édition de Franck Planeille.
Próximas leituras a partilhar com o "D. Afonso Henriques", de José Mattoso, já no cap. 4, neste caso, uma leitura de longo curso para compreender um pouco melhor a raiz do nosso ser português.
Chegou-me, hoje, às mãos o livro supracitado, de autoria de Frédéric Musso, acerca da obra de Camus. Uma prenda do F e da M. conjuntamente com um recorte de jornal no qual se anuncia a chegada às livrarias, no próximo dia 10 (ou 16), em França, de um outro livro, certamente notável: “Correspondance 1946-1959”, d' Albert Camus e René Char, édition de Franck Planeille.
Próximas leituras a partilhar com o "D. Afonso Henriques", de José Mattoso, já no cap. 4, neste caso, uma leitura de longo curso para compreender um pouco melhor a raiz do nosso ser português.
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MÃOS
Fotografia de família
Tolda-se o ar da névoa vinda do mar
Cheira a uma réstia de maresia e a sal
Que o vento traz e se nos agarra à pele
Respiro a bruma da manhã pela janela
Sabe a chá de erva cidreira servido tal
O desejo que satisfaz só faz falta o mel
Vejo mãos múltiplas as mãos estendidas
Na minha direcção e tocam-me por bem
Sabia delas quase tudo e lhes dei prazer
E me deram tudo o que tinham para dar
Que é feito delas? Mãos da minha vida
Que é feito? Esfumaram-se na memória.
Lisboa, 29 de Novembro de 2004
[Um poema antigo para a minha mãe.]
Tolda-se o ar da névoa vinda do mar
Cheira a uma réstia de maresia e a sal
Que o vento traz e se nos agarra à pele
Respiro a bruma da manhã pela janela
Sabe a chá de erva cidreira servido tal
O desejo que satisfaz só faz falta o mel
Vejo mãos múltiplas as mãos estendidas
Na minha direcção e tocam-me por bem
Sabia delas quase tudo e lhes dei prazer
E me deram tudo o que tinham para dar
Que é feito delas? Mãos da minha vida
Que é feito? Esfumaram-se na memória.
Lisboa, 29 de Novembro de 2004
[Um poema antigo para a minha mãe.]
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DARFUR
Fotografia daqui
Bonjour à tous,
Peut-être que vous êtes déjà au courant (bien que les médias n'en parlent quasiment jamais!) mais en ce moment des millions de personnes sont en train de se faire torturer et massacrer au Darfour et personne n'agit!
Les autorités parlent même du plus grand génocide n'ayant jamais existé...
C'est pourquoi nous devons tous agir pour essayer de faire bouger les choses et le premier geste à faire est de signer l'Europétition d'Urgence pour le Darfour. Cette pétition a été mise en place au niveau européen et "il suffit" seulement de récolter 1 million de signatures en France avant le 1er juin (idem pour les autres pays européens) pour que l'ONU soit obligée de se rendre sur place afin de faire cesser les hostilités et d'amener des vivres et des médicaments aux rescapés qui arrivent à échapper aux massacres.
Prenez donc 2 minutes de votre temps pour signer cette pétition qui n'engage absolument à rien (vous pouvez même la signer anonymement)!
Vous sauverez ainsi des milliers de personnes. Transmettez également cette pétition à toutes les personnes de votre entourage, c’est très important!
CLIQUE AQUI PARA ASSINAR A PETIÇÃO
Bonjour à tous,
Peut-être que vous êtes déjà au courant (bien que les médias n'en parlent quasiment jamais!) mais en ce moment des millions de personnes sont en train de se faire torturer et massacrer au Darfour et personne n'agit!
Les autorités parlent même du plus grand génocide n'ayant jamais existé...
C'est pourquoi nous devons tous agir pour essayer de faire bouger les choses et le premier geste à faire est de signer l'Europétition d'Urgence pour le Darfour. Cette pétition a été mise en place au niveau européen et "il suffit" seulement de récolter 1 million de signatures en France avant le 1er juin (idem pour les autres pays européens) pour que l'ONU soit obligée de se rendre sur place afin de faire cesser les hostilités et d'amener des vivres et des médicaments aux rescapés qui arrivent à échapper aux massacres.
Prenez donc 2 minutes de votre temps pour signer cette pétition qui n'engage absolument à rien (vous pouvez même la signer anonymement)!
Vous sauverez ainsi des milliers de personnes. Transmettez également cette pétition à toutes les personnes de votre entourage, c’est très important!
CLIQUE AQUI PARA ASSINAR A PETIÇÃO
sábado, maio 5
MIGUEL TORGA, CARLOS QUEIROZ, ALBERTO SERPA E VITORINO NEMÉSIO
Imagem Daqui
O programa cultural da “Fundação das Casas de Fronteira e Alorna” oferece, além do V Ciclo de Música, a poesia de quatro poetas portugueses que muito raramente são trazidos à ribalta: Miguel Torga, Carlos Queiroz, Alberto Serpa e Vitorino Nemésio.
8, 10, 15 e 17 de Maio de 2007
V CICLO DE MÚSICA E
POESIA PORTUGUESA DO SÉC. XX - PRESENÇA
-8 de Maio de 2007 (terça-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR FRANCISCO REIS (tenor), MONICA LAZERDA (soprano) e
VERA PROKIC (piano)
W. A, MOZART - Sonata em dó maior
F. CHOPIN – Variações em ré maior
S. RACHMANINOV – 6 Morceaux
F. LISZT – Rapsódia Húngara nº 2
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE MIGUEL TORGA
Apresentação e Comentários: José Augusto Cardoso Bernardes
Leitura: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas e Teresa Albuquerque.
*
- 10 de Maio de 2007 (quinta-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR MANUEL PEDRO NUNES (barítono) e KODO YAMAGISHI (piano)
Obras de: Lacerda, Brahms, Dvorak e Falla.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE CARLOS QUEIROZ
Apresentação e Comentários: Isabel Rocheta
Leitura: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas e Teresa Albuquerque.
*
-15 de Maio de 2007 (terça-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR MANUEL PEDRO NUNES (baritóno) e PAULA GRIMALDI (piano)
SCHUBERT – “A Bela Moleira”.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE ALBERTO SERPA
Apresentação e Comentários: Luís Adriano Carlos
Leituras: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas, Teresa Albuquerque e Vanda Anastácio.
*
- 17 de Maio de 2007 (Quinta-feira)
18h30 – RECITAL DE PIANO POR SAVKA KONJIKUSIC E VERA PROKIC
obras de: Francisco de Lacerda, Jaime Ovalle, V. Henriques, E. di Capua, L. Bernstein, Liszt-Schubert-Gretchen e Spinnrade, Verdi, Puccini, Mascagni e Liszt-Verdi.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE VITORINO NEMÉSIO
Apresentação e Comentários: Fátima Freitas Morna
Leituras: Antónia Brandão e Fernando Mascarenhas.
*
Os Recitais de poesia são de entrada livre.
-------------------------------------------------
Local: Palácio Fronteira, Largo São Domingos de Benfica, 1, 1500-554 Lisboa
Informações: Telefone: 21 778 45 99 (Assuntos Culturais) Fax: 21 778 03 57
O programa cultural da “Fundação das Casas de Fronteira e Alorna” oferece, além do V Ciclo de Música, a poesia de quatro poetas portugueses que muito raramente são trazidos à ribalta: Miguel Torga, Carlos Queiroz, Alberto Serpa e Vitorino Nemésio.
8, 10, 15 e 17 de Maio de 2007
V CICLO DE MÚSICA E
POESIA PORTUGUESA DO SÉC. XX - PRESENÇA
-8 de Maio de 2007 (terça-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR FRANCISCO REIS (tenor), MONICA LAZERDA (soprano) e
VERA PROKIC (piano)
W. A, MOZART - Sonata em dó maior
F. CHOPIN – Variações em ré maior
S. RACHMANINOV – 6 Morceaux
F. LISZT – Rapsódia Húngara nº 2
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE MIGUEL TORGA
Apresentação e Comentários: José Augusto Cardoso Bernardes
Leitura: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas e Teresa Albuquerque.
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- 10 de Maio de 2007 (quinta-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR MANUEL PEDRO NUNES (barítono) e KODO YAMAGISHI (piano)
Obras de: Lacerda, Brahms, Dvorak e Falla.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE CARLOS QUEIROZ
Apresentação e Comentários: Isabel Rocheta
Leitura: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas e Teresa Albuquerque.
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-15 de Maio de 2007 (terça-feira)
18h30 – RECITAL DE CANTO E PIANO POR MANUEL PEDRO NUNES (baritóno) e PAULA GRIMALDI (piano)
SCHUBERT – “A Bela Moleira”.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE ALBERTO SERPA
Apresentação e Comentários: Luís Adriano Carlos
Leituras: Antónia Brandão, Fernando Mascarenhas, Teresa Albuquerque e Vanda Anastácio.
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- 17 de Maio de 2007 (Quinta-feira)
18h30 – RECITAL DE PIANO POR SAVKA KONJIKUSIC E VERA PROKIC
obras de: Francisco de Lacerda, Jaime Ovalle, V. Henriques, E. di Capua, L. Bernstein, Liszt-Schubert-Gretchen e Spinnrade, Verdi, Puccini, Mascagni e Liszt-Verdi.
20h00/21h30 – JANTAR
21h30 – RECITAL DE POESIA DE VITORINO NEMÉSIO
Apresentação e Comentários: Fátima Freitas Morna
Leituras: Antónia Brandão e Fernando Mascarenhas.
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Os Recitais de poesia são de entrada livre.
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Local: Palácio Fronteira, Largo São Domingos de Benfica, 1, 1500-554 Lisboa
Informações: Telefone: 21 778 45 99 (Assuntos Culturais) Fax: 21 778 03 57
Arbeit Macht Frei – O trabalho liberta
Fotografia de Sara Amaral*
O problema não é o saber colado a cuspo, é o sangue de milhões de vítimas do nazi fascismo.
Ainda ontem me pus a pensar qual a razão do teor do discurso de Portas na Madeira no dia do trabalhador. Não ouvi o discurso mas li a notícia acerca dele que referia a coincidência de uma frase sua com um lema nazi. Depois fez-se o silêncio. Hoje, depois de ler Ferreira Fernandes, entendi melhor: Portas é protegido pela comunicação social, vá lá saber-se porquê!
No caso em apreço das duas uma: ou Portas conhecia o lema nazi que proclamou e, dessa forma, assume-o como uma bandeira ideológica; ou não conhecia o lema nazi e, nesse caso, ainda é pior pois além da ignorância, que não fica bem a um líder político que pretende integrar o chamado “arco do poder”, significa que o dito lema faz parte intrínseca do seu pensamento político.
Diga-se que o meu filho – 16 anos – aluno da escola alemã – quando lhe referi o episódio pronunciou, espontaneamente, a frase em questão indicando que a mesma era um lema nazi utilizada nos campos de concentração.
Imaginemos que um outro líder político, em Portugal, incluindo o primeiro-ministro, proferia uma aleivosia de igual gravidade acerca de um assunto qualquer? Tenho para mim que esta desvalorização da deriva ideológica extremista de Portas se deve ao trabalho de uma qualquer central de informação!
*As minhas desculpas antecipadas à autora da fotografia mas este infeliz episódio da nossa política caseira é demasiado sério e precisava de ser acompanhado por uma fotografia de excelência.
O problema não é o saber colado a cuspo, é o sangue de milhões de vítimas do nazi fascismo.
Ainda ontem me pus a pensar qual a razão do teor do discurso de Portas na Madeira no dia do trabalhador. Não ouvi o discurso mas li a notícia acerca dele que referia a coincidência de uma frase sua com um lema nazi. Depois fez-se o silêncio. Hoje, depois de ler Ferreira Fernandes, entendi melhor: Portas é protegido pela comunicação social, vá lá saber-se porquê!
No caso em apreço das duas uma: ou Portas conhecia o lema nazi que proclamou e, dessa forma, assume-o como uma bandeira ideológica; ou não conhecia o lema nazi e, nesse caso, ainda é pior pois além da ignorância, que não fica bem a um líder político que pretende integrar o chamado “arco do poder”, significa que o dito lema faz parte intrínseca do seu pensamento político.
Diga-se que o meu filho – 16 anos – aluno da escola alemã – quando lhe referi o episódio pronunciou, espontaneamente, a frase em questão indicando que a mesma era um lema nazi utilizada nos campos de concentração.
Imaginemos que um outro líder político, em Portugal, incluindo o primeiro-ministro, proferia uma aleivosia de igual gravidade acerca de um assunto qualquer? Tenho para mim que esta desvalorização da deriva ideológica extremista de Portas se deve ao trabalho de uma qualquer central de informação!
*As minhas desculpas antecipadas à autora da fotografia mas este infeliz episódio da nossa política caseira é demasiado sério e precisava de ser acompanhado por uma fotografia de excelência.
sexta-feira, maio 4
POPULARIDADE E COERÊNCIA
Imagem daqui
“O que não me faz morrer torna-me mais forte” (Nietzsche, citado por Camus)
Os portugueses desejam estabilidade política. Nos últimos 33 anos – escrevo no dia 25 de Abril de 2007 – passaram demasiados governos e ministros pelas “pastas”, ouviram-se, vezes demais, baques surdos de quedas e portas a bater, deixaram-se muitos projectos na gaveta, desperdiçaram-se abundantes recursos e perderam-se preciosas oportunidades para mudar o destino do país. Já basta!
Eu sei que a luta política é feita de duros confrontos e de canalhices sem nome, que a economia real não se compadece com cedências às facilidades e, tantas vezes, “esquece” o lado não mercantil da vida das comunidades como se o fim último do trabalho e da criação de riqueza não fosse a luta pelo bem comum e pela felicidade do homem.
Mas como não me tenho cansado de referir, contra a cegueira de alguma esquerda suicidária, o actual governo socialista, e o seu líder, são o máximo, e não o mínimo, denominador comum possível capaz de encetar a reforma de um estado arruinado, erigido como fortaleza dos privilégios de miríades de corporações, salvando do colapso o “estado social”.
[Aqui vos deixo a epígrafe e os três primeiros parágrafos do artigo publicado na edição de hoje do “Semanário Económico". Também disponível no IR AO FUNDO E VOLTAR. Aviso: trata-se de um artigo situacionista, ou seja, de apoio ao governo, que corresponde ao que penso acerca da situação política actual. Quem se sentir incomodado passe à frente.]
“O que não me faz morrer torna-me mais forte” (Nietzsche, citado por Camus)
Os portugueses desejam estabilidade política. Nos últimos 33 anos – escrevo no dia 25 de Abril de 2007 – passaram demasiados governos e ministros pelas “pastas”, ouviram-se, vezes demais, baques surdos de quedas e portas a bater, deixaram-se muitos projectos na gaveta, desperdiçaram-se abundantes recursos e perderam-se preciosas oportunidades para mudar o destino do país. Já basta!
Eu sei que a luta política é feita de duros confrontos e de canalhices sem nome, que a economia real não se compadece com cedências às facilidades e, tantas vezes, “esquece” o lado não mercantil da vida das comunidades como se o fim último do trabalho e da criação de riqueza não fosse a luta pelo bem comum e pela felicidade do homem.
Mas como não me tenho cansado de referir, contra a cegueira de alguma esquerda suicidária, o actual governo socialista, e o seu líder, são o máximo, e não o mínimo, denominador comum possível capaz de encetar a reforma de um estado arruinado, erigido como fortaleza dos privilégios de miríades de corporações, salvando do colapso o “estado social”.
[Aqui vos deixo a epígrafe e os três primeiros parágrafos do artigo publicado na edição de hoje do “Semanário Económico". Também disponível no IR AO FUNDO E VOLTAR. Aviso: trata-se de um artigo situacionista, ou seja, de apoio ao governo, que corresponde ao que penso acerca da situação política actual. Quem se sentir incomodado passe à frente.]
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AGRADECIMENTOS
Thinking Blogger Award
Deixei atrasar a referência a duas citações do absorto para o galardão acima referido. Foram elas do Com calma … Com que Alma! e do Fórum Cidadania. Os meus sinceros agradecimentos.
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Deixei atrasar a referência a duas citações do absorto para o galardão acima referido. Foram elas do Com calma … Com que Alma! e do Fórum Cidadania. Os meus sinceros agradecimentos.
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ROBERTO CARLOS
Roberto Carlos
A ler: Ainda sobre o "Rei"
In Marcelo Moutinho uma muito ilustrativa carta de Paulo Coelho contra a acção judicial, e seus mandantes, que proibiu a produção e distribuição de uma biografia de Roberto Carlos.
A ler: Ainda sobre o "Rei"
In Marcelo Moutinho uma muito ilustrativa carta de Paulo Coelho contra a acção judicial, e seus mandantes, que proibiu a produção e distribuição de uma biografia de Roberto Carlos.
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quinta-feira, maio 3
ELEIÇÕES EM LISBOA
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PS quer eleições em Lisboa até 15 de Julho
O executivo da CML apodreceu e caiu. É normal, se atentar-mos na sua gestação. Santana Lopes» Carmona Rodrigues «M.M. Carrilho. PSD+PS=0.
É certo que vamos para eleições intercalares. Só para o executivo ou para todos os órgãos da autarquia? É o que resta saber. Seria mais prudente, do ponto de vista da democracia, ou seja, do interesse dos cidadãos, que as eleições abrangessem todos os órgãos incluindo a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia.
O PS só terá hipóteses de ganhar estas eleições se apresentar uma candidatura forte, muito forte! E um cabeça de lista, forte, muito forte! Parto do princípio que, ao contrário das Presidenciais, o PS joga nestas eleições o futuro político da maioria que apoia o governo.
Estas eleições são, a meio do mandato, uma verdadeira sondagem ao governo e não vale a pena andar com rodeios. Por isso das duas uma: ou o PS se apresenta sozinho ou encabeça uma coligação de esquerda. Em qualquer dos casos o candidato a Presidente do executivo tem que ser muito forte, muito forte!
Lembro que a única vez que o PS ganhou as eleições autárquicas em Lisboa, se não erro, apresentou à cabeça de uma coligação de esquerda o seu próprio Secretário-geral, Jorge Sampaio. No presente, com ou sem coligação de esquerda, o PS não pode apresentar um cabeça de lista para cumprir calendário.
Receio pelas escolhas do PS. É preciso um golpe de asa, uma equipa mobilizadora que obtenha não só o apoio do aparelho partidário como de um vasto espectro de eleitores do chamado “centro esquerda”!
Façam o favor de colocar o eleitorado socialista em condições de votar numa equipa na qual possa confiar e dê a todos esperança de uma gestão autárquica séria, realista, com ideias e projectos de futuro. Por favor!
O executivo da CML apodreceu e caiu. É normal, se atentar-mos na sua gestação. Santana Lopes» Carmona Rodrigues «M.M. Carrilho. PSD+PS=0.
É certo que vamos para eleições intercalares. Só para o executivo ou para todos os órgãos da autarquia? É o que resta saber. Seria mais prudente, do ponto de vista da democracia, ou seja, do interesse dos cidadãos, que as eleições abrangessem todos os órgãos incluindo a Assembleia Municipal e as Juntas de Freguesia.
O PS só terá hipóteses de ganhar estas eleições se apresentar uma candidatura forte, muito forte! E um cabeça de lista, forte, muito forte! Parto do princípio que, ao contrário das Presidenciais, o PS joga nestas eleições o futuro político da maioria que apoia o governo.
Estas eleições são, a meio do mandato, uma verdadeira sondagem ao governo e não vale a pena andar com rodeios. Por isso das duas uma: ou o PS se apresenta sozinho ou encabeça uma coligação de esquerda. Em qualquer dos casos o candidato a Presidente do executivo tem que ser muito forte, muito forte!
Lembro que a única vez que o PS ganhou as eleições autárquicas em Lisboa, se não erro, apresentou à cabeça de uma coligação de esquerda o seu próprio Secretário-geral, Jorge Sampaio. No presente, com ou sem coligação de esquerda, o PS não pode apresentar um cabeça de lista para cumprir calendário.
Receio pelas escolhas do PS. É preciso um golpe de asa, uma equipa mobilizadora que obtenha não só o apoio do aparelho partidário como de um vasto espectro de eleitores do chamado “centro esquerda”!
Façam o favor de colocar o eleitorado socialista em condições de votar numa equipa na qual possa confiar e dê a todos esperança de uma gestão autárquica séria, realista, com ideias e projectos de futuro. Por favor!
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Como já esclareci num comentário, na verdade, João Soares também ganhou, à frente de uma coligação de esquerda, as eleições autárquicas de 1997.
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quarta-feira, maio 2
CHAVEZ - A CAMINHO DA DITADURA
Imagem daqui
“Lo que el paisaje venezolano revela hoy es el eclipse total de la democracia entendida como imprescindible contrapeso de poderes.”
A Venezuela de Chavez a caminho do isolamento internacional e da ditadura. Isso mesmo, com todas as letras, Chavez é um ditador do género populista e já deu todos os passos para fazer mergulhar a Venezuela na tirania.
A democracia lança, por vezes, desafios inusitados à liberdade. O tempo dirá como vai o povo desenvencilhar-se desta deriva populista em que participa mas que, no futuro, lhe custará os olhos da cara.
“Lo que el paisaje venezolano revela hoy es el eclipse total de la democracia entendida como imprescindible contrapeso de poderes.”
A Venezuela de Chavez a caminho do isolamento internacional e da ditadura. Isso mesmo, com todas as letras, Chavez é um ditador do género populista e já deu todos os passos para fazer mergulhar a Venezuela na tirania.
A democracia lança, por vezes, desafios inusitados à liberdade. O tempo dirá como vai o povo desenvencilhar-se desta deriva populista em que participa mas que, no futuro, lhe custará os olhos da cara.
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OS MALEFÍCIOS DO TABACO ...
Fotografia daqui
Ora estava eu com vontade de escrever umas coisas acerca do assunto em apreço porque me irritam solenemente os argumentos anti proibicionistas estúpidos pra burro desculpem-me os meus amigos fumadores quando dei de caras com este post da f.
Obrigadinho. Declaração de interesses: fumei aí uma média de dois maços por dia de SG filtro durante dez anos seguidos e cometi a proeza que muito exalta o meu ego de ter deixado de fumar de um dia para outro mas continuar a fumar uma ou outra cigarrilha avulsa quando me apetece sem temer retornar ao vício.
Sou o mais possível liberal quanto às drogas e todos os vícios que se possam imaginar (legais ou ilegais isso é outra música) o que me separa profundamente do Dr. Bagão Félix por exemplo – foi o nome que me veio à cabeça como estrénuo defensor das virtudes em geral – desde que não me obriguem a tomar parte contra vontade nos vícios dos outros.
Legislem à vontade contra o tabaco que os fumadores compulsivos lá se arranjarão mas cuidado onde vão buscar as receitas fiscais que se vão perder pela quebra do consumo do tabaco não vá ter de pagar às tabaqueiras como aos agricultores para que elas no caso não produzam o fumo mas mantenham os lucros. Ou algo com o mesmo efeito nas receitas fiscais pois ele há coisas perversas …
Ora estava eu com vontade de escrever umas coisas acerca do assunto em apreço porque me irritam solenemente os argumentos anti proibicionistas estúpidos pra burro desculpem-me os meus amigos fumadores quando dei de caras com este post da f.
Obrigadinho. Declaração de interesses: fumei aí uma média de dois maços por dia de SG filtro durante dez anos seguidos e cometi a proeza que muito exalta o meu ego de ter deixado de fumar de um dia para outro mas continuar a fumar uma ou outra cigarrilha avulsa quando me apetece sem temer retornar ao vício.
Sou o mais possível liberal quanto às drogas e todos os vícios que se possam imaginar (legais ou ilegais isso é outra música) o que me separa profundamente do Dr. Bagão Félix por exemplo – foi o nome que me veio à cabeça como estrénuo defensor das virtudes em geral – desde que não me obriguem a tomar parte contra vontade nos vícios dos outros.
Legislem à vontade contra o tabaco que os fumadores compulsivos lá se arranjarão mas cuidado onde vão buscar as receitas fiscais que se vão perder pela quebra do consumo do tabaco não vá ter de pagar às tabaqueiras como aos agricultores para que elas no caso não produzam o fumo mas mantenham os lucros. Ou algo com o mesmo efeito nas receitas fiscais pois ele há coisas perversas …
A EMEL DO NOSSO CONTENTAMENTO
Fotografia de Hélder Gonçalves
Os festejos da liberdade coincidiram para mim com exames médicos de rotina. É mais ou menos assim todos os anos. Os resultados (dos exames) até ao momento são bons. Mas como me dizia tempos atrás um médico amigo tudo está bem até ao dia em que tudo fica mal e zás. É por essas e por outras inclusive aquela do cortar e coser (e não cozer) carne – obrigadinha à Fátima – que para mim seria impensável o exercício da medicina.
Penso no Eduardo Barroso e como admiro a capacidade dos médicos em lidar todos os dias com a saúde e a falta dela ouvir as queixas as crenças saber dos diagnósticos sentir a luta entre a esperança e o desespero compartilhar a dor ministrar os cuidados paliativos também por palavras acompanhar o alívio da cura e frequentar a antecâmara da morte.
Nada do que possa dizer em tom de ironia acerca das aventuras políticas de juventude de quem quer que seja põe em causa a minha admiração pelos cidadãos intervenientes e pelos profissionais de excelência em que se transformaram a maior parte dos quadros do extinto MES. Muito menos dos médicos que por lá militaram e que não são tão poucos assim. Bem hajam! (não são tão … é bonito!).
Mas ao que vinha agora é bem mais prosaico e tem a ver com a minha última ida ao médico de verdade. Resolvi ir de carro num dia de pouco movimento pois uma 2ª feira entalada entre domingo e feriado não é dia não é nada. Lá fui para uma zona de avenidas com parqueamento à superfície pago. Foi fácil como esperava arranjar lugar.
Fui à máquina pagar e sacar o respectivo recibo. Introduzi um euro para me dar folga pois acho arrepiante chegar ao pé do carro e encontrar o lugar vago ou o dito bloqueado. A máquina engoliu o euro e não cuspiu o papel. Sacudi a dita como uma vez me recomendaram. É um gesto um bocado ridículo mas vá lá mais uma sacudidela. Nada. Armado em mecenas introduzi mais 25 cêntimos para fazer uma conta certa pela tabela anexa à dita. Duas vezes nada.
Extremoso cumpridor e crente na coisa pública dirigi-me à máquina mais próxima daquela que acabara de me furtar ou roubar a massa. Introduzi uma quantia qualquer cautelarmente mais pequena e a dita mostrou-se entupida ou seja não engoliu a massa.
Não fiquei enfurecido nem sequer zangado antes pelo contrário até divertido pois estou preparado para quase tudo e só qualquer coisa como o corpo que vi no outro dia embrulhado num saco branco no meio da rua lá ao pé de casa e a mota despedaçada ao lado dele é que me faz faltar o sangue e lá fui para o consultório.
Apresentei-me no dito dentro do horário previsto e escrevi num papel: “EMEL – a máquina da zona X gamou-me o dinheiro e não deu recibo. Cumprimentos.” Lá fui célere colocá-lo no tablier adivinhando a “tourada” que poderia advir da acção providencialmente reforçada dos fiscais da EMEL…
O médico experiente no mister e nos segredos da zona X descansou-me afirmando com bonomia que o sistema era mesmo assim. O empregado da pastelaria defronte corroborou a tese. A menina do consultório idem aspas. Acabados os actos médicos fui à minha vida e o carro lá estava tal qual.
Essa coisa que gere o estacionamento à superfície em Lisboa a bendita EMEL empresa pública municipal continua a ser uma brincadeira de mau gosto. Basta ver o site em construção digo remodelação pelos vistos desde 1994 data da sua fundação. A EMEL com o tempo ganhou corpo mas perdeu neurónios. Ele há coisas que são mesmo assim…haja saúde! …
Os festejos da liberdade coincidiram para mim com exames médicos de rotina. É mais ou menos assim todos os anos. Os resultados (dos exames) até ao momento são bons. Mas como me dizia tempos atrás um médico amigo tudo está bem até ao dia em que tudo fica mal e zás. É por essas e por outras inclusive aquela do cortar e coser (e não cozer) carne – obrigadinha à Fátima – que para mim seria impensável o exercício da medicina.
Penso no Eduardo Barroso e como admiro a capacidade dos médicos em lidar todos os dias com a saúde e a falta dela ouvir as queixas as crenças saber dos diagnósticos sentir a luta entre a esperança e o desespero compartilhar a dor ministrar os cuidados paliativos também por palavras acompanhar o alívio da cura e frequentar a antecâmara da morte.
Nada do que possa dizer em tom de ironia acerca das aventuras políticas de juventude de quem quer que seja põe em causa a minha admiração pelos cidadãos intervenientes e pelos profissionais de excelência em que se transformaram a maior parte dos quadros do extinto MES. Muito menos dos médicos que por lá militaram e que não são tão poucos assim. Bem hajam! (não são tão … é bonito!).
Mas ao que vinha agora é bem mais prosaico e tem a ver com a minha última ida ao médico de verdade. Resolvi ir de carro num dia de pouco movimento pois uma 2ª feira entalada entre domingo e feriado não é dia não é nada. Lá fui para uma zona de avenidas com parqueamento à superfície pago. Foi fácil como esperava arranjar lugar.
Fui à máquina pagar e sacar o respectivo recibo. Introduzi um euro para me dar folga pois acho arrepiante chegar ao pé do carro e encontrar o lugar vago ou o dito bloqueado. A máquina engoliu o euro e não cuspiu o papel. Sacudi a dita como uma vez me recomendaram. É um gesto um bocado ridículo mas vá lá mais uma sacudidela. Nada. Armado em mecenas introduzi mais 25 cêntimos para fazer uma conta certa pela tabela anexa à dita. Duas vezes nada.
Extremoso cumpridor e crente na coisa pública dirigi-me à máquina mais próxima daquela que acabara de me furtar ou roubar a massa. Introduzi uma quantia qualquer cautelarmente mais pequena e a dita mostrou-se entupida ou seja não engoliu a massa.
Não fiquei enfurecido nem sequer zangado antes pelo contrário até divertido pois estou preparado para quase tudo e só qualquer coisa como o corpo que vi no outro dia embrulhado num saco branco no meio da rua lá ao pé de casa e a mota despedaçada ao lado dele é que me faz faltar o sangue e lá fui para o consultório.
Apresentei-me no dito dentro do horário previsto e escrevi num papel: “EMEL – a máquina da zona X gamou-me o dinheiro e não deu recibo. Cumprimentos.” Lá fui célere colocá-lo no tablier adivinhando a “tourada” que poderia advir da acção providencialmente reforçada dos fiscais da EMEL…
O médico experiente no mister e nos segredos da zona X descansou-me afirmando com bonomia que o sistema era mesmo assim. O empregado da pastelaria defronte corroborou a tese. A menina do consultório idem aspas. Acabados os actos médicos fui à minha vida e o carro lá estava tal qual.
Essa coisa que gere o estacionamento à superfície em Lisboa a bendita EMEL empresa pública municipal continua a ser uma brincadeira de mau gosto. Basta ver o site em construção digo remodelação pelos vistos desde 1994 data da sua fundação. A EMEL com o tempo ganhou corpo mas perdeu neurónios. Ele há coisas que são mesmo assim…haja saúde! …
terça-feira, maio 1
MILICIANOS NA REVOLUÇÃO
João Mário Mascarenhas e eu próprio (à direita)
E para terminar esta evocação dos dias da revolução – nas suas diversas cambiantes – uma fotografia na qual surjo eu próprio acompanhado pelo João Mário Mascarenhas, num dos dias seguintes ao 25 de Abril de 1974, à porta de armas do quartel do Campo Grande, em Lisboa, onde estava sedeado o “2º Grupo de Companhias de Administração Militar”.
E para terminar esta evocação dos dias da revolução – nas suas diversas cambiantes – uma fotografia na qual surjo eu próprio acompanhado pelo João Mário Mascarenhas, num dos dias seguintes ao 25 de Abril de 1974, à porta de armas do quartel do Campo Grande, em Lisboa, onde estava sedeado o “2º Grupo de Companhias de Administração Militar”.
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