Previsões pessimistas
A OCDE prevê que Portugal apresente, em 2004, a mais baixa taxa de crescimento dos países da OCDE. O déficit público poderá atingir os 3,8%, cerca de 1% acima da previsão do governo português.
A previsão de crescimento económico, para Portugal, em 2004, é revista de 1,5% para 0,8%, abaixo dos países que apresentam as mais baixas taxas de crescimento (Países Baixos e Itália, com 0,9%). A taxa de desemprego crescerá de 6,4, em 2003, para 6,6 este ano. A inflação descerá de 3,3% para 2%.
A OCDE recomenda o lançamento de "outras reformas", em particular, do regime de aposentações e recomenda uma política de moderação salarial. Salvo a evolução da inflação, como factor positivo, não são nada encorajadoras estas previsões da OCDE. A retoma é condicionada fortemente pela evolução da economia europeia. A retoma em Portugal depende da procura externa (exportações) já que a procura interna ficou fortemente abalada pelo enfraquecimento da confiança dos agentes económicos e, em geral, dos consumidores portugueses.
A este quadro devem acrescentar-se os sinais, dos últimos dias, da evolução do preço do petróleo (em alta) e de instabilidade política resultante do conflito no Iraque e, em geral, no Médio Oriente.
Hoje é 13 de Maio, dia do milagre de Fátima. Oremos para que não venham dias ainda piores.