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Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
quarta-feira, janeiro 16
terça-feira, janeiro 15
BCP - 2ª parte
A lista encabeçada por Carlos Santos Ferreira acaba de ser eleita para o conselho de administração executivo do BCP, tendo recebido 97,76 por cento dos votos dos accionistas presentes na assembleia-geral, que se realizou no Porto.
Depois de tudo o que se disse e escreveu acerca da influência do governo na escolha da nova administração do BCP o menos que se pode concluir, depois do resultado final, é que o governo tem muita força…. ou que a campanha foi conduzida de uma forma muito estúpida por parte do PSD … ou que os accionistas precisavam absolutamente de pôr fim ao descrédito do banco … talvez mais esta …
Depois de tudo o que se disse e escreveu acerca da influência do governo na escolha da nova administração do BCP o menos que se pode concluir, depois do resultado final, é que o governo tem muita força…. ou que a campanha foi conduzida de uma forma muito estúpida por parte do PSD … ou que os accionistas precisavam absolutamente de pôr fim ao descrédito do banco … talvez mais esta …
segunda-feira, janeiro 14
CRISTÃOS FELIZES
Quando leio declarações de Bagão Félix lembro-me sempre de uma frase de Albert Camus: “Cristãos felizes: Guardaram a graça para si próprios e deixaram-nos a caridade.” [Caderno nº 5 - Setembro de1945/Abril de 1948.]
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LUSOPONTE - AO CAIR DA NOITE
Ponte Vasco da Gama ao cair da noite
A máscara privada do monstro público – de Mário Crespo, via Causa Nossa. Os negócios da Lusoponte a nu. Haja vergonha!
A máscara privada do monstro público – de Mário Crespo, via Causa Nossa. Os negócios da Lusoponte a nu. Haja vergonha!
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domingo, janeiro 13
sábado, janeiro 12
ASAE
É uma das instituições mais discutidas no nosso país. O escândalo transferiu-se da inexistência, ou ineficiência, de fiscalização nesta área para um eventual excesso de intervenção ou de protagonismo público da ASAE. Mas convém saber que a ASAE é um Órgão de Polícia Criminal. Não é de admirar que os seus agentes sejam treinados para a luta contra o crime. Não se trata de um devaneio autoritário do governo como diria o estimável Bastos mas de um singelo, e difícil, exercício da autoridade democrática. Também na repressão do crime é preciso conta, peso e medida. A justa medida. A capacidade de agir de forma proporcional. Mas se as democracias não lutarem contra o crime, o crime acaba com as democracias. É fácil de entender. [Aqui podem ler um texto de um especialista, no caso, aplicado ao Algarve.]
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O PACHECO, OUTRA VEZ
Acabei de ler a versão integral daquela que deve ser a última entrevista do Luiz Pacheco (com ele nunca se sabe!) depois de ter lido, ao pequeno-almoço, no café, a versão “censurada” dada à estampa na versão em papel do “Sol”. Até me ri sozinho, fazendo “figura triste”, pois já não me lembrava do “Cabeça de Vaca”. Só não entendo a razão pela qual, num país livre, o dito Semanário censurou a entrevista publicada na versão em papel. O Pacheco já foi a enterrar e mesmo se fosse vivo nem queria saber. Se foram fazer a entrevista, e fizeram as perguntas que fizeram, que respostas queriam ouvir? Falsos moralismos do Arquitecto e Cª!
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sexta-feira, janeiro 11
f,world
Elaine Mayes
A Blogger fechou o blog f,world.blogspot da Fátima Rolo Duarte por razões mais ou mais inexplicáveis. Decisões de máquinas mais do que de pessoas. Uma faceta triste deste nosso mundo. Assim, por via das dúvidas, a Fátima passou-se para o Sapo onde, como ela diz, “posso falar com pessoas com caras de pessoas e parar de escrever a máquinas sem rosto, sem nada lá dentro.” Podem ver, a partir de hoje, aqui. Eu gosto muito deste blog.
A Blogger fechou o blog f,world.blogspot da Fátima Rolo Duarte por razões mais ou mais inexplicáveis. Decisões de máquinas mais do que de pessoas. Uma faceta triste deste nosso mundo. Assim, por via das dúvidas, a Fátima passou-se para o Sapo onde, como ela diz, “posso falar com pessoas com caras de pessoas e parar de escrever a máquinas sem rosto, sem nada lá dentro.” Podem ver, a partir de hoje, aqui. Eu gosto muito deste blog.
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quinta-feira, janeiro 10
DA CONTRADIÇÃO ...
Jenny Lynn
Retomar o processo relativo ao novo Aeroporto da Ota, redefinindo o respectivo calendário à luz dos dados actuais sobre o desenvolvimento expectável do tráfego e tendo em conta a disponibilidade de financiamento comunitário para a
programação do projecto; (…)
Em dois dias sucessivos duas decisões do governo que contrariam o seu programa. Transcrevo acima o que o programa do governo diz a respeito da localização do novo aeroporto (pag.105). É, convenhamos, um modelo de gestão das decisões e da comunicação inteligente: forte no tom e curto no tempo. Mas convinha que o governo explicasse, de forma detalhada e minuciosa, os fundamentos das mudanças. Resta saber se, no caso da localização do aeroporto, os protagonistas, quero dizer o ministro Mário Lino e a sua equipa, têm condições políticas para continuar a liderar o processo e a explicar seja o que for.
Se no caso do referendo não concordo mas compreendo, no caso da localização do novo aeroporto compreendo e sou capaz de concordar. O primeiro-ministro, contra o qual está no mercado da opinião pública uma campanha de fascista para cima, afinal é capaz de mudar de opinião, aceitar o contraditório e, finalmente, decidir contra o seu próprio programa e, ainda por cima, discutir, quinzenalmente, no parlamento, estas mudanças e tudo o mais. Para um candidato a ditador não está mal!
Mas a quebra de compromissos programáticos, em matérias desta importância, carece ser muito bem explicada. É o mínimo que se exige a um governo democrático e responsável.
No caso da localização do aeroporto a mudança da Ota para Alcochete prejudica interesses e expectativas criadas, desde há muitos anos, criando outras expectativas e beneficiando outros interesses. No fim de tudo se a decisão em favor da localização em Alcochete do novo aeroporto, como parece ser o caso, for benéfica para o país, aplaudo. Agora como diziam a propósito do Alqueva: construam-no … porra!
Retomar o processo relativo ao novo Aeroporto da Ota, redefinindo o respectivo calendário à luz dos dados actuais sobre o desenvolvimento expectável do tráfego e tendo em conta a disponibilidade de financiamento comunitário para a
programação do projecto; (…)
Em dois dias sucessivos duas decisões do governo que contrariam o seu programa. Transcrevo acima o que o programa do governo diz a respeito da localização do novo aeroporto (pag.105). É, convenhamos, um modelo de gestão das decisões e da comunicação inteligente: forte no tom e curto no tempo. Mas convinha que o governo explicasse, de forma detalhada e minuciosa, os fundamentos das mudanças. Resta saber se, no caso da localização do aeroporto, os protagonistas, quero dizer o ministro Mário Lino e a sua equipa, têm condições políticas para continuar a liderar o processo e a explicar seja o que for.
Se no caso do referendo não concordo mas compreendo, no caso da localização do novo aeroporto compreendo e sou capaz de concordar. O primeiro-ministro, contra o qual está no mercado da opinião pública uma campanha de fascista para cima, afinal é capaz de mudar de opinião, aceitar o contraditório e, finalmente, decidir contra o seu próprio programa e, ainda por cima, discutir, quinzenalmente, no parlamento, estas mudanças e tudo o mais. Para um candidato a ditador não está mal!
Mas a quebra de compromissos programáticos, em matérias desta importância, carece ser muito bem explicada. É o mínimo que se exige a um governo democrático e responsável.
No caso da localização do aeroporto a mudança da Ota para Alcochete prejudica interesses e expectativas criadas, desde há muitos anos, criando outras expectativas e beneficiando outros interesses. No fim de tudo se a decisão em favor da localização em Alcochete do novo aeroporto, como parece ser o caso, for benéfica para o país, aplaudo. Agora como diziam a propósito do Alqueva: construam-no … porra!
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"PROMISCUIDADES"
Nuno Santos “transferiu-se” da RTP, o canal público de televisão, para a SIC, um canal privado de televisão, concorrentes directos na mesma área de negócio. Nuno Santos, director de programas, deve saber todos os segredos da RTP e, naturalmente, leva-os consigo para a SIC. Ontem, por acaso, foi anunciada a “transferência” do "Gato Fedorento" da RTP para a SIC. É o mercado, estúpido! Não há motivo para alarme público. Numa área tão sensível para a formação da opinião pública, como é a televisão, esta “promiscuidade”, ao contrário do que aconteceu no caso da “transferência” do ex presidente da CGD para o BCP, não é notícia. É curioso, muito curioso!
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