quarta-feira, fevereiro 6

SABOR A SAL

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HAJA SAÚDE!

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Faço minhas as palavras de Daniel Bessa. É espantoso, e verificável, o facto de ter cessado o barulho em torno do serviço nacional de saúde. Nem mais um ai de autarca ou socialista de patente registada. Nem entropia nas comunicações entre o INEM e os Bombeiros (dinheiros!), nem "manifestações espontâneas", nem idosos doentes abandonados à sua sorte, nem crianças amortalhadas em páginas de jornais, nem directos com gente soerguida da enxerga, nem morras ao ministro e a quem o apoiar, deixem-se ficar. Haja saúde!
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HILLARY

Hillary Clinton

Hillary vence em Nova York e na Califórnia. Obama ganha em mais estados mas, após esta terça feira, no campo democrata, Hillary parece ter confirmado o favoritismo.
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terça-feira, fevereiro 5

CINCO ANOS ARDENDO EM LUME BRANDO (II)


Um agradecimento aos que na blogosfera se fizeram eco do artigo/notícia: CINCO ANOS ARDENDO EM LUME BRANDO. Também recebi muitos comentários por correio electrónico, alguns dos quais comoventes, que não são susceptíveis de divulgação.

Eis os blogues que fizeram referência destacada aquele poste que, até ao momento, consegui identificar:

Machina Speculatrix
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EPIGRAMA (VIII)

Fotografia de Hélder Gonçalves

Sonhei que a liberdade é azul a cor dos mares do sul.
À sombra dela vislumbrei um corpo livre e, súbito, acordei.

[Dez epigramas com fotografias de Hélder Gonçalves]
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sexta-feira, fevereiro 1

CINCO ANOS ARDENDO EM LUME BRANDO

Imagem daqui

Como o prometido é devido já está disponível no sítio do Semanário Económico e no IR AO FUNDO E VOLTAR o artigo com o título em epígrafe.
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EPIGRAMA (VI)

Fotografia de Hélder Gonçalves

Na esquina da tela um corpo
no cimo do corpo um olhar,
a fascinante arte da sedução


[Dez epigramas com fotografias de Hélder Gonçalves]
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terça-feira, janeiro 29

O LIXO DE NÁPOLES

Teodora Cardoso - O lixo de Nápoles

Artigo publicado, curiosamente, no mesmo dia em que Correia de Campos foi afastado do governo. Aposto que, nos próximos tempos, vão cessar as manifestações e as notícias catastrofistas acerca do Sistema Nacional de Saúde, mas se as reformas seguirem em frente, com seus sucessos e fracassos, a nova ministra, um dia, também cairá. O que se perde é competência!


(…)
No actual debate político em Portugal reconhecem-se laivos dos problemas italianos. A contrariá-los está um sistema eleitoral que, não sendo perfeito, permite, apesar de tudo, bastante mais estabilidade governativa. Alguns exemplos mostram, porém, as semelhanças. Um deles é a campanha contra a ASAE. Num recente debate no Parlamento, diversos críticos pareciam considerar que as leis que ela tem por missão fazer aplicar, apenas foram aprovadas para satisfazer obrigações europeias ou preconceitos “higienistas” ou ambientais, mas que, uma vez satisfeitas essas exigências, a aplicação das leis devia sabiamente ignorá-las – tal como sucedeu com a acumulação do lixo em Nápoles.

Ainda mais interessante é o caso da saúde. Em debates abertos, fica claro que as medidas tomadas no reordenamento dos serviços – das maternidades, das urgências, dos serviços de transporte de doentes, etc. – se justificam, melhoram significativamente os cuidados prestados e o acesso da população a esses cuidados. Os críticos não propõem alternativas a esse nível, apenas lamentam que as políticas não tenham sido “explicadas” às populações. Esse argumento serve depois para alimentar o clima de obscurantismo e mesmo a tentativa de suscitar o alarme das populações, impedindo efectivamente que as explicações sejam compreendidas por elas. Como sucedeu já com as maternidades, a prática acabará por mostrar o bom fundamento das políticas, mas, em vez de isso ser conseguido promovendo a confiança das pessoas e, simultaneamente, aprofundando o debate onde ele precisa de ser aprofundado, o que se procura é evitar a tomada de posições, desejando agradar a todos, mas acabando apenas por conduzir ao descrédito dos políticos. (…)
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Um Comentário: É-me particularmente penoso pensar que a reforma na Saúde vai estagnar ou mesmo retroceder. Sempre disse que aplaudiria de pé o ministro que à cabeça do seu mandato «criasse» um Serviço de Urgência a nível Nacional, porque era uma vergonha e na maioria dos casos continua a ser, o atendimento urgente no nosso País. Este, teve essa coragem. Só que os «interesses» os autarcas (que são outros interesses) tendo sempre o privilégio dos media, fizeram um tal alarido, que em vez de informarem, apenas gritaram. Estávamos no caminho certo, por isso é que houve tanto barulho. Sei do que falo, pois na minha vida profissional de médica, chefiei équipes de urgência, quer em hospitais centrais, distritais e mesmo num centro de saúde. Portugal é assim...
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REMODELAÇÕES ...

O mais notável na anunciada remodelação do governo não é a lista dos ministros que saem mas a renovação da confiança política noutros ministros que ficam. Como noutras ocasiões uma remodelação minimalista. Daqui a uns tempos há mais …
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segunda-feira, janeiro 28