"Eu não quero saber se há escutas ou não, [o importante] é que as pessoas acham que há..."
Deixar uma marca no nosso tempo como se tudo se tivesse passado, sem nada de permeio, a não ser os outros e o que se fez e se não fez no encontro com eles,
Editado por Eduardo Graça
domingo, agosto 23
SEMENTES DE INSEGURANÇA
David Julian
António Correia de Campos, no Diário Económico:
A entrevista da drª. Manuela Ferreira Leite no passado dia 20 (RTP-1) não foi improvisada. Assentou em três estratégias: do medo, da minimização do Estado e da superficial simplicidade. Ideias simples e aparentemente impressivas. Tremendas e negativas.
António Correia de Campos, no Diário Económico:
A entrevista da drª. Manuela Ferreira Leite no passado dia 20 (RTP-1) não foi improvisada. Assentou em três estratégias: do medo, da minimização do Estado e da superficial simplicidade. Ideias simples e aparentemente impressivas. Tremendas e negativas.
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sábado, agosto 22
PROPAGANDA MISERÁVEL
Esta prosa que descobri aqui é politicamente miserável, hedionda, no plano ético e merecedora do mais profundo desprezo. Os comunistas honestos deveriam merecer mais respeito dos seus dirigentes.
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sexta-feira, agosto 21
BÚSSOLA ELEITORAL
A Marina Costa Lobo, e um grupo de politólogos, desenvolveram um projecto, muito interessante, denominado BÚSSOLA ELEITORAL – PORTUGAL. A luta política em tempo de eleições também merece que, por vezes, se junte à refrega o prazer da descoberta. Um jogo divertido e pedagógico.
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quinta-feira, agosto 20
JOSÉ AFONSO, SEMPRE!
80 ANOS DE ZECA
Mais do que uma homenagem, um acto de justiça.
A fotografia foi retirada do site "Associação José Afonso".
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quarta-feira, agosto 19
A COISA CONTINUA PRETA ...
Moita Flores atribui medalha de ouro a José Sócrates. (…) Moita Flores disse que a resolução «em três meses» de um problema que se arrasta há mais de 100 anos e a entrega a Santarém de um monumento [o convento de S. Francisco] que é «uma jóia da arquitectura» justificam plenamente a mais alta distinção concelhia ao Chefe do Governo. (…)
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DIFERENÇAS ...
A diferença entre Manuela Ferreira Leite e José Sócrates, no presente combate político, é que Manuela tem uma estratégia de imagem, de que poucos falam, ao contrário de José que tem uma estratégia de imagem, de que toda a gente fala. A estratégia de que ninguém fala quer fazer passar Manuela como uma jovem na política, apesar dos seus 68 anos, com provas dadas, ao contrário de José que, sendo um veterano, com seus 51 anos, lhe faltam todas as provas. Quer fazer passar Manuela como uma mulher dialogante, ao contrário de José, um homem arrogante. Quer fazer passar Manuela como uma mulher que só fala verdade, ao contrário de Sócrates, que só fala mentira. É demasiado simples, linear e unilateral, para ser verdade. Basta que os portugueses sejam capazes de fazer um pequeno esforço de memória!
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terça-feira, agosto 18
O "CARRO ELÉCTRICO" DELES!
Para o SIMPLEX
Automóvel: Ford quer redes de carga eléctrica compatível em toda a área dos EUA
Os americanos têm cá umas ideias! Há uns anos atrás resmungaríamos com a nossa incapacidade de nos chegarmos à frente, em particular, nos progressos tecnológicos. Hoje esta notícia é acolhida pelos portugueses com a certeza de que estão actualizados em matéria de “carro eléctrico”. Porque será? E como será apresentada esta matéria no programa de governo do PSD? Rasga? Não rasga? É cedo? É tarde? Ah! Os tremendos compromissos firmados pelo governo do PS hipotecam o futuro do país!
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Automóvel: Ford quer redes de carga eléctrica compatível em toda a área dos EUA
Os americanos têm cá umas ideias! Há uns anos atrás resmungaríamos com a nossa incapacidade de nos chegarmos à frente, em particular, nos progressos tecnológicos. Hoje esta notícia é acolhida pelos portugueses com a certeza de que estão actualizados em matéria de “carro eléctrico”. Porque será? E como será apresentada esta matéria no programa de governo do PSD? Rasga? Não rasga? É cedo? É tarde? Ah! Os tremendos compromissos firmados pelo governo do PS hipotecam o futuro do país!
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SOB ESCUTA
Margaret Stratton
Para o SIMPLEX
Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância? A Europa, desde que os grandes resolveram cumprir este grande armistício que dá pelo nome de União Europeia, deu sofisticação à violência comum. A violência política é, por sua vez, exercida com anestesia geral. Os políticos não morrem a tiro na rua, nem em casa, vítimas de emboscada; morrem nos vapores do éter mediático, vítimas de rumores disparados em letra de forma, de frases entarameladas, de entrevistas crípticas, de omissões premeditadas, de cínicos silêncios …
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Para o SIMPLEX
Estamos sob escuta ou há alguém na Presidência a passar informações? Será que Belém está sob vigilância? A Europa, desde que os grandes resolveram cumprir este grande armistício que dá pelo nome de União Europeia, deu sofisticação à violência comum. A violência política é, por sua vez, exercida com anestesia geral. Os políticos não morrem a tiro na rua, nem em casa, vítimas de emboscada; morrem nos vapores do éter mediático, vítimas de rumores disparados em letra de forma, de frases entarameladas, de entrevistas crípticas, de omissões premeditadas, de cínicos silêncios …
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segunda-feira, agosto 17
JUDAS
Ilustração daqui
Simplesmente miserável como, muito bem, assinala Eduardo Pitta:
A entrevista que José Luís Judas deu ao i é reveladora de uma forma de fazer política. E o título dela um modo muito particular de fazer jornalismo. José Pacheco Pereira, que foi a 1.ª vítima, será o primeiro a indignar-se.
Judas terá toda a razão do mundo para se ressentir do estado da Justiça e dos sete anos de opróbrio. E provavelmente não terá culpa do título escolhido. Mas o simples facto de ter referido a questão dá a medida de um carácter.
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Simplesmente miserável como, muito bem, assinala Eduardo Pitta:
A entrevista que José Luís Judas deu ao i é reveladora de uma forma de fazer política. E o título dela um modo muito particular de fazer jornalismo. José Pacheco Pereira, que foi a 1.ª vítima, será o primeiro a indignar-se.
Judas terá toda a razão do mundo para se ressentir do estado da Justiça e dos sete anos de opróbrio. E provavelmente não terá culpa do título escolhido. Mas o simples facto de ter referido a questão dá a medida de um carácter.
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sábado, agosto 15
sexta-feira, agosto 14
DEIXAR REPOUSAR OS INDICADORES
Katie Baum
Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:
INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *
PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.
DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!
Talvez valha a pena ir às fontes para falar, com verdade, sobre os indicadores que chovem – neste caso reportando-me às estatísticas oficiais da UE – e pousá-los em repouso à vista de todos os que quiserem ver:
INFLAÇÃO – Portugal é o país, com a Irlanda, onde os preços menos subiram: The lowest 12-month averages4 up to July 2009 were registered in Ireland and Portugal (both 0.5%), and in Germany, France and Luxembourg (all 1.1%), and the highest in Latvia (8.8%), Lithuania (7.8%) and Romania (6.6%). *
PIB – Portugal é o país, com a Alemanha, França e Grécia, que apresenta o melhor resultado (+0,3) no trimestre, ou seja, o indicador revela claros indícios de se ter iniciado um período de recuperação da economia. Ver na coluna de 2009 – Q2 (2º trimestre) – a evolução do PIB no 2º trimestre de 2009: no conjunto da UE, a 16 (“zona euro”): -0,1; no conjunto da EU, a 27: - 0,3; Portugal: +0,3.
DESEMPREGO – Os dados do Eurostat, referentes a Junho de 2009, [2º trimestre] divulgados a 31 de Julho, apresentam para Portugal uma taxa de 9,3%, superior à que hoje foi divulgada pelo INE (9,1%). A taxa da UE a 16 (“zona euro”) é de 9,4% e a da UE, a 27, de 8,9%, ainda num contexto geral de crescimento do desemprego na UE. Como qualquer economista sabe os diversos indicadores não fazem “marcha unida” e o facto do desemprego tardar a desacelerar, face à recuperação da actividade económica, é uma evolução normal. Venham lá as eleições!
* The 12-month average rate4 overcomes this volatility by comparing average Harmonized Indices of Consumer Prices (HICPs) in the latest 12 months to the average of the previous 12 months. This measure is less sensitive to transient changes in prices.
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quinta-feira, agosto 13
COISAS LÓGICAS
João Pinto e Castro no SIMPLEX:
A recessão começou em Portugal mais tarde e acabou mais cedo.
Como justificará agora o PSD a sua teoria de que o país estava pior preparado para enfrentar a crise mundial do que os seus parceiros da UE?
Há acontecimento assim, fatais para teses alucinadas sustentadas em argumentos sem sustentação sólida.
Depois disto, resta-lhes tentar ressuscitar o "caso" Freeport.
A recessão começou em Portugal mais tarde e acabou mais cedo.
Como justificará agora o PSD a sua teoria de que o país estava pior preparado para enfrentar a crise mundial do que os seus parceiros da UE?
Há acontecimento assim, fatais para teses alucinadas sustentadas em argumentos sem sustentação sólida.
Depois disto, resta-lhes tentar ressuscitar o "caso" Freeport.
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ECONOMIA : INÍCIO DA RECUPERAÇÃO
Jarrett Murphy
La eurozona modera su recesión por el repunte de Alemania y Francia […] Concretamente, tal y como ha publicado hoy Eurostat, el PIB de la eurozona ha moderado su caída intertrimestral desde el 2,5% que registró entre enero y marzo hasta apenas una décima entre abril y junio gracias a la mejora de Alemania y Francia, aunque otros estados miembros como Grecia, Eslovaquia y Portugal (0,3%) también han obtenido tasas positivas. […]
Teixeira dos Santos: "Isto não é o fim da crise que nos tem afectado" [Boas notícias e reacção acertada do Governo.]
La eurozona modera su recesión por el repunte de Alemania y Francia […] Concretamente, tal y como ha publicado hoy Eurostat, el PIB de la eurozona ha moderado su caída intertrimestral desde el 2,5% que registró entre enero y marzo hasta apenas una décima entre abril y junio gracias a la mejora de Alemania y Francia, aunque otros estados miembros como Grecia, Eslovaquia y Portugal (0,3%) también han obtenido tasas positivas. […]
Teixeira dos Santos: "Isto não é o fim da crise que nos tem afectado" [Boas notícias e reacção acertada do Governo.]
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JORNALISMO!
Kathleen Laraia McLaughlin
Número de inscritos para cirurgia e tempo de espera diminuíram
Tempo médio de espera para uma cirurgia é de quase três meses e meio
Duas manchetes para uma mesma notícia. Descubram as diferenças!
Número de inscritos para cirurgia e tempo de espera diminuíram
Tempo médio de espera para uma cirurgia é de quase três meses e meio
Duas manchetes para uma mesma notícia. Descubram as diferenças!
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Doentes esperam cada vez menos tempo por operações [A correcção tardia!]
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O OLHANENSE E O ESTÁDIO DO ALGARVE
Olhanense estreia-se na Liga no Estádio do Algarve – O presidente do Olhanense, Isidoro Sousa, revelou hoje que a equipa fará a estreia caseira na Liga principal de futebol, com a União de Leiria, no Estádio Algarve, pois as obras no Estádio José Arcanjo, em Olhão, não se concluíram a tempo.
Afinal o Estádio Algarve sempre serve para acolher os jogos do Olhanense no regresso à ribalta do futebol português. O nosso país, assim como as nossas regiões e cidades, estão recheadas de histórias desta dimensão. Um clube – como quase todos – com um pequeno orçamento, enraizado numa cidade com uma autarquia com um pequeno orçamento, cede ao bairrismo em desfavor de um mínimo de racionalidade económica. Eu sei do regozijo que sentem as gentes de Olhão com a subida do Olhanense à divisão principal do luso futebol. Mas desprezar, em nome do puro bairrismo, a utilização de um estádio moderno situado a escassas dezenas de quilómetros de Olhão!... E, por fim, aceitar jogar, ao menos alguns jogos, num estádio que antes haviam recusado com pompa e circunstância! … É demasiada falta de coerência!
Afinal o Estádio Algarve sempre serve para acolher os jogos do Olhanense no regresso à ribalta do futebol português. O nosso país, assim como as nossas regiões e cidades, estão recheadas de histórias desta dimensão. Um clube – como quase todos – com um pequeno orçamento, enraizado numa cidade com uma autarquia com um pequeno orçamento, cede ao bairrismo em desfavor de um mínimo de racionalidade económica. Eu sei do regozijo que sentem as gentes de Olhão com a subida do Olhanense à divisão principal do luso futebol. Mas desprezar, em nome do puro bairrismo, a utilização de um estádio moderno situado a escassas dezenas de quilómetros de Olhão!... E, por fim, aceitar jogar, ao menos alguns jogos, num estádio que antes haviam recusado com pompa e circunstância! … É demasiada falta de coerência!
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