Carlos Paredes
Morreu. Como ele há poucos. Um artista universal. Tantas vezes o ouvi. Nas lutas contra a ditadura era convidado a tocar. Tocava. Silêncio e arte maior. Uma guitarra e duas mãos que se moviam com absoluta singularidade. Sonoridade ímpar. Sem palavras. Só musica. Dobrado sobre si próprio. Radioso de vigor e entusiasmo. Arte pura. Portugal no seu melhor.
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