domingo, agosto 31

PARA A HELENA E VIVAM AS EMPATIAS!


A Helena surpreendeu-me, na verdade, com uma dedicatória a propósito de uma obra sobre Camus. Obrigada pela lembrança. Vi a nota final na qual se reproduz uma frase de Camus . Fui buscar à estante o primeiro volume das Obras Completas, abri nas páginas do primeiro ensaio de “Noces”: “Noces à Tipasa” e, curiosamente, aquela frase está, por mim, sublinhada a lápis:

“Je comprends ici ce qu´on appelle gloire: le droit d´aimer sans mesure. Il n´y a qu´un seul amour dans ce monde. Étreindre un corps de femme, c´est aussi retenir contre soi cette joie étrange qui descend du ciel vers la mer.»

Camus escreveu « Noces », uma das suas primeiras obras, tinha 23/24 anos, em 1936 e 1937, sempre a considerou como um conjunto de ensaios, no sentido exacto e limitado do termo. Foi publicada, em Argel, em 1938. Para se compreender a natureza da obra, de forma breve, cito o que Camus escreveu, a propósito do manuscrito de “Noces à Tipasa”, numa carta dirigida a Marguerite Dobrenn, de 7 de Agosto de 1937: “ Il est écrit pour nous tous, pour nous de la mer”.
Vivam as empatias!
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2 comentários:

Isamar disse...

Bonito! Vim aqui a partir do blog da Helena. A partilha de afectos, o culto da cumplicidade, a amizade assim partilhada é bonita de se ver.
É assim a blogosfera que defendo.E vivam as empatias!

Bem hajas!

Beijinhos

pin gente disse...

só posso concordar... vivam!