O jogo para a disputa de Lisboa está fechado. Com o apoio de Helena Roseta (10,26%, em 2007), o PS e António Costa (29,49%, em 2007) têm o caminho aberto para uma vitória expressiva nas eleições autárquicas em Lisboa. Carmona Rodrigues (16,65%) não vai a jogo. Basta fazer as contas. Adivinha-se, sem optimismos bacocos, uma derrota de Santana o que representará, apesar do cinismo do PSD, uma significativa derrota para Ferreira Leite. E também para o PCP e BE. Subitamente criou-se, mesmo sem coligações, a imagem de um PS federador da esquerda … contra uma coligação de direita. A lógica federadora do PS, com uma liderança credível, é mais forte do que a lógica da coligação de direita, com uma liderança fraca. Mas falta tempo e muito pode acontecer … prudência, amiga minha …
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2 comentários:
Via optimista muito credível.
Já agora, não quer postar sobre Elisa Ferreira?E os desacertos do PS?Não me parece que desta forma o PS esteja a juntar todas as forças para irradiar o Rui Rio.
As "contas" estão longe de estar fechadas. Santana Lopes vai aglomerar toda a direita (37% de acordo com as primeiras sondagens conhecidas) e parte dos apoiantes de Roseta vão votar à esquerda do "coligatório" , pois já perceberam que a Helena é mais "supositório" do que outra coisa...
Neste cenário, o BE e o PCP podem ainda subir, inviabilizando a vitória de Costa. Para o Costa (ou para o Santana) perder não os obriga a nada porque voltam para o Parlamento como deputados. Gostam todos muito de Lisboa, mas só ficam na Câmara se ganharem. Nenhum deles quer estar na oposição. Que chatisse!
Era bom que os lisboetas pedissem contas pelas suas erráticas promessas e votassem contra ambas as candidaturas.
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