Por vezes é penoso escrever acerca de políticos de que não gostamos. Não tanto por esses políticos se situarem num campo que não é o nosso. Porque há políticos que se situam no campo oposto e dos quais gostamos. E outros que se situam no nosso campo e que nos repugnam. Em democracia nada nos pode levar a dizer definitivamente que determinado politico é nosso inimigo. Como sói dizer-se em democracia não há inimigos, há adversários. Mas no caso em apreço estamos no domínio do desconcertante, a raiar o surreal. Durante o dia de ontem já deve ter sido tudo dito acerca do assunto. Eu pela parte que me toca estou a ler a encíclica «Caritas in veritate». Tomar como lema de uma campanha eleitoral – ou de uma política - “a verdade” coloca a Dra. Manuela no lugar de aspirante à santidade. Ontem foi o seu dia da caridade face às políticas sociais do governo, mas que logo revelou a sua infidelidade à verdade … é urgente ler a “Caritas in veritate”…
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