Fidel escreveu que o triunfo do Brasil, conquistando a organização dos Jogos Olímpicos de 2016 para o Rio de Janeiro, foi o triunfo do terceiro mundo sobre as grandes potências industrializadas (Estados Unidos e Japão) e, acrescento eu, a Espanha. Mas Fidel está enganado, ou melhor, quer enganar os incautos. A vitória do Rio de Janeiro foi o triunfo da vitalidade de um grande país democrático da América Latina, ao contrário de Cuba. O Brasil será, em breve, uma grande potência (se não o for já!) que tornará obsoleta a divisão actual entre países do 1º e 3º mundo. O Brasil será, além de uma grande potência económica, uma grande potência democrática, à semelhança dos Estados Unidos, Japão e Espanha. Desta vez entre a lista dos países, e cidades, candidatas à realização dos Jogos Olímpicos de 2016 não figuravam ditaduras. Fidel não tem que se regozijar pois o Brasil, de Lula, não é uma ditadura nem sequer, ao contrário de todas as aparências, e anedotas que muitos brasileiros gostam de divulgar, um regime populista. Um dia, mais tarde, muitos daqueles que se dedicam a denegrir o desempenho político de Lula da Silva terão saudades dele. No Brasil e fora do Brasil.
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4 comentários:
ViVa
gostei do teu texto
beijo
Democracia no Brasil é só pra rico...
Do ponto de vista democrático, era melhor os JO terem sido entregues a Chicago, Tóquio ou Madrid. O Brasil não será mais igualitário por causa dos Jogos e a corrupção (governo-máfias da construção) só vai aumentar. Depois, há a criminalidade, que é uma das maiores do Mundo...
Mas, como os portugueses são sentimentais e pensam com o cú, julgam que o país "irmão" é sinónimo de progresso.
A classificação 1º e 3º Mundo é absoleta e não é usada desde a "queda do muro", já lá vão quase vinte anos. Os termos (politicamente correctos) usados actualmente são: países desenvolvidos e países em vias de desenvolvimento. O Brasil faz parte do grupo dos países emergentes, ou BRIC (Brasil-Russia-India-China).
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