sexta-feira, setembro 27

ANTÓNIO COSTA

Reproduzo, na íntegra, o post de outubro de 2009 a propósito das eleições autárquicas do próximo domingo em coerência com o sentido do meu voto. Desta forma poderei continuar a orgulhar-me de ter votado em todas as eleições democráticas realizadas em Portugal desde o 25 de abril de 1974. Com respeito pelos adversários, vencedores ou vencidos, o mais importante é afirmar, em cada eleição, pelo exercício do voto livre a confiança no regime democrático.
  

A vitória, por maioria absoluta, de António Costa, em Lisboa, significará, no plano político nacional, a vitória do PS nas eleições autárquicas. Se tal acontecer, apesar de todas as leituras, desde as heranças do passado, passando pelos genes políticos do candidato, até aos sinais de novos alinhamentos da esquerda no futuro, será uma vitória política do PS com expressão nacional. Em Lisboa vencerá, nesse caso, a renovação dos autarcas (pois Costa é, em todos os sentidos, o rosto de uma nova liderança autárquica), fundada numa aliança política original de esquerda. Costa conseguiu o milagre de criar uma coligação política informal assente num consenso programático, da esquerda radical à direita moderada, sem lançar ao lixo, antes pelo contrário, o PS tornando-o numa plataforma de encontro de vontades e de fusão de políticas modernizadoras. Mas para que esta experiência frutifique é preciso que António Costa ganha nas urnas. E PARA QUE GANHE É PRECISO VOTAR ANTÓNIO COSTA, OU SEJA, PS. VAMOS A ISSO!

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