Uma Fotografia Inédita - João Mário Anjos, Eduardo Ferro Rodrigues e eu próprio
Poema de geometria e de silêncio
Ângulos agudos e lisos
Entre duas linhas vive o branco
Sophia de Mello Breyner Andresen
In Coral - Editorial Caminho
O 25 de Abril foi vivido, e participado, por todos nós por entre “sinais de fumo”. Cada um cumpria a sua missão e esperava que o outro a cumprisse.
A comunicação seria feita a seu tempo. Não havia net nem sequer telemóveis (celulares como dizem os nossos amigos brasileiros). Naquelas horas da manhã do 25 de Abril devem ter sido batidos todos os recordes de telefonemas jamais realizados em Portugal.
Para mim o branco foi a cor desses dias. Angústia, espera, clausura desde a madrugada de 25 de Abril até depois do 1º de Maio. Não vivi o colorido da festa nas ruas nem participei nas manifestações …
Foram muitos os que tiveram que abdicar da festa, pá! Telefonemas, telegramas, umas olhadas ao movimento defronte do quartel, imagens na rtp, a preto e branco, e pouco mais. Mas o coração transbordava de contentamento.
Um dos convivas da fotografia estava comigo no quartel e foi protagonista, mais tarde, de uma das situações mais difíceis do período de brasa da revolução. O do meio adivinhe quem é? A republicar com legendagem!
Poema de geometria e de silêncio
Ângulos agudos e lisos
Entre duas linhas vive o branco
Sophia de Mello Breyner Andresen
In Coral - Editorial Caminho
O 25 de Abril foi vivido, e participado, por todos nós por entre “sinais de fumo”. Cada um cumpria a sua missão e esperava que o outro a cumprisse.
A comunicação seria feita a seu tempo. Não havia net nem sequer telemóveis (celulares como dizem os nossos amigos brasileiros). Naquelas horas da manhã do 25 de Abril devem ter sido batidos todos os recordes de telefonemas jamais realizados em Portugal.
Para mim o branco foi a cor desses dias. Angústia, espera, clausura desde a madrugada de 25 de Abril até depois do 1º de Maio. Não vivi o colorido da festa nas ruas nem participei nas manifestações …
Foram muitos os que tiveram que abdicar da festa, pá! Telefonemas, telegramas, umas olhadas ao movimento defronte do quartel, imagens na rtp, a preto e branco, e pouco mais. Mas o coração transbordava de contentamento.
Um dos convivas da fotografia estava comigo no quartel e foi protagonista, mais tarde, de uma das situações mais difíceis do período de brasa da revolução. O do meio adivinhe quem é? A republicar com legendagem!
6 comentários:
Bom dia Eduardo,
o branco é uma cor purificadora !
E esta fotografia também.
Um abraço
Branco é infinito... e infinita a nossa busca.
Homenagem tambem a ti grande Amigo,que muito ajudaste a construir a estrada de Abril e lutando contra ventos e marés, continuas a percorre-la com os ideais dos teus (nossos) sonhos, deixando sempre obra feita.
Abraço
Mena
Um abraço no dia dos abraços
De momento fora do "Posto de Comando" deste blogue, a todos, em particular à Filomena, ao Tugir (www.tugir.blogspot.com/), um abraço. Ainda hoje colocarei a legendagem e agradeço que localizem o personagem da esquerda que não sei dele. Postarei outra fotografia inédita.
Um grande abraço a todos em especial ao E.Ferro Rodrigues, que tanta falta faz na "familia".
Fico feliz de o ter encontrado por aqui.
Obrigado ao LNT
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